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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

EDUCAÇÃO CATÓLICA: FUNDAMENTO BÍBLICO

Sympla

Dom Antônio Assis
Bispo Auxiliar de Belém do Pará (PA)

EDUCAÇÃO CATÓLICA: fundamento bíblico (Parte 6)

A concepção de educação do ponto de vista bíblico depende do período histórico, do contexto sociocultural e de sujeitos específicos considerando suas responsabilidades.

Há uma profunda relação entre a consciência de fé, com seus múltiplos compromissos religiosos e a necessidade da educação. É claro o reconhecimento da necessidade da educação para a promoção do reto agir humano, afim de que a pessoa chegue à experiência da Sabedoria. A educação tem muitos aspectos; há uma visão de educação integral.

A educação contribui para a formação do caráter da pessoa e os primeiros responsáveis por essa missão são os pais. A família é a primeira escola da vida e está alicerçada na autoridade dos pais que tem como fundamento o quarto mandamento: honrar pai e mãe (cf. Eclo 3,1-17).

  1. Deus educa o seu povo

Deus se apresenta como educador do seu povo. “Reconheça em seu coração que Javé seu Deus educava você como o homem educa o próprio filho” (Dt 8,5; cf. Dt 11,2). “Feliz o homem a quem educas, Javé, a quem ensinas com a tua lei” (Sl 94,12).

Deus, com profunda ternura e misericórdia acompanha o ser humano (cf. Sl 33,13-15); “repreende, corrige, ensina e dirige, como o pastor conduz o seu rebanho. Ele tem compaixão dos que aceitam a correção, e dos que se esforçam para lhe cumprir os mandamentos” (Eclo 18,13-14).

“Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho… É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige” (Hb 12,5-7). A educação é vista como sinal de compromisso de amor em vista da promoção do crescimento dos filhos.

“Deus, porém, nos corrige para o nosso bem, a fim de partilharmos a sua própria santidade. No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados” (Hb 12,10-11).

  1. O conteúdo da educação

Os pais eram chamados a dar uma educação plena para seus filhos e também deveriam se preocupar com o futuro deles: “Você tem filhos? Eduque-os e ensine-os a obedecer desde a infância. Você tem filhas? Cuide do corpo delas, e não seja indulgente com elas. Arrume casamento para sua filha, e terá realizado uma grande tarefa, mas faça que ela se case com homem sensato” (Eclo 7,23).

A educação é primariamente de responsabilidade dos pais, por isso adverte o eclesiástico: “Dê muito mimo a seu filho, e ele trará surpresas desagradáveis para você; siga os caprichos dele, e ele deixará você triste” (Eclo 30,9); “Corrija seu filho e faça-o responsável, para depois você não tropeçar na insolência dele” (Eclo 30,3). A educação comporta a experiência da disciplina: “Discipline seu filho, pois nisso há esperança; não queira a morte dele” (Pv 19,18). A educação familiar tinha uma sensibilidade preventiva.

A boa educação exige o crescimento nas boas maneiras, ou seja, saber se comportar em cada contexto e respeitar os limites (cf. Eclo 31,12-31). Todavia, apesar da clareza da missão dos pais, também encontramos a consciência de que educar não é moldar passivamente, pois o outro é um sujeito em formação. Por isso encontramos na Bíblia lamentos em relação à educação não assimilada. “Eu criei e eduquei filhos, mas eles se revoltaram contra mim” (Is 1,2). A vontade e a liberdade pessoal podem contrariar a formação recebida.

Pais, quais educadores exemplares, educam seus filhos para a justiça, como o velho Tobit aconselhando o seu filho Tobias: “Meu filho, lembre-se do Senhor todos os dias. Não peque, nem transgrida seus mandamentos. Pratique a justiça todos os dias da vida, e jamais ande pelos caminhos da injustiça. Se você agir conforme a verdade, será bem-sucedido em tudo o que fizer, como todos os que praticam a justiça” (Tb 4,5-6).

Quem é educado para a justiça aprende a ser sensível para com os pobres (cf. Tb 5,7-10); evita o orgulho e a preguiça porque geram pobreza e miséria (cf. Tb 4,13). Educar para a justiça é respeitar a dignidade do trabalhador e não fazer a ninguém aquilo que não queremos que os outros nos façam (cf.Tb 4,14-15). Os governantes também são chamados a serem educadores do povo: “Governante sábio educa o seu povo, e a autoridade de um homem que tem bom senso é bem-organizada” (Eclo 10,1).

Encontramos na Bíblia também preocupação para com a formação profissional e sua relação com a questão vocacional; ser e fazer caminham juntos. Os profetas são chamados, formados e capacitados para servir (cf. Is 44,21.24; Is 42,6). Os médicos para serem admirados devem ter a ciência que lhes foi dada para glorificar a Deus (cf. Eclo 38,1-8). Todos os profissionais são chamados a serem sábios, diligentes, honrados naquilo que fazem (cf. Eclo 38,24-34).

  1. A Sabedoria é a meta da educação

A finalidade da educação nas Sagradas Escrituras não é simplesmente instruir tecnicamente, mas é promover a Sabedoria (cf. Sb 2,12-13; Eclo 1,23-24; Pv 22,18-28; Eclo 22,11-28). Dessa forma a educação tem uma forte dimensão moral. Todavia, não se trata de uma moralidade alicerçada puramente na razão ou na obediência formal aos preceitos socioculturais, mas é fundamentada na fé.

O princípio da sabedoria é temer ao Senhor; a sabedoria faz florescer na pessoa a paz e a saúde, a ciência, a inteligência e exalta quem a possui (cf. Eclo 1,13-18). O sábio disciplina as paixões desordenadas, cresce na paciência, obedece aos mandamentos, se alegra na fidelidade, evita a violência e é sincero (cf. Eclo 1,19-27).

Aquele que tem fé é chamado, ao longo da sua vida, a mergulhar na sensibilidade da sabedoria. “Na sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, penetrante, imaculado, lúcido, invulnerável, amigo do bem, agudo, livre, benéfico, amigo dos homens, estável, seguro, sereno, que tudo pode e tudo abrange, que penetra todos os espíritos inteligentes, puros e sutilíssimos. A sabedoria é mais ágil que qualquer movimento, atravessando e penetrando tudo por causa da sua pureza (…).  Ela é reflexo da luz eterna, espelho nítido da atividade de Deus e imagem da sua bondade (…). Permanece sempre a mesma, mas renova tudo, e entrando nas almas santas, através das gerações, forma os amigos de Deus e os profetas” (Sb 8,22-27).

  1. Educar para a Caridade

O horizonte da educação no Novo Testamento é crescimento na Caridade, ou seja, o Amor. O sábio é aquele que ama e a plenitude das virtudes é a Caridade (cf. 1Cor 13). A referência do educador e modelo do processo educativo é a pessoa de Jesus Cristo (próximo artigo). Para São Paulo educar é um dom: “quem tem o dom de ensinar, ensine” (Rm 12,7). Por isso nem todos podem ser mestres (cf. Tg 3, 1).

A educação autêntica deve estar alicerçada na verdade. Educar significa despertar o educando para o senso crítico fazendo-o capaz de discernimento: “Não vos deixeis enganar por toda a espécie de doutrinas estranhas” (Hb 13,9). “Assim, não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitadas por todo o vento de doutrina” (Ef 4,14). Aquele que ensina é chamado a ser humilde: “Tu, que ensinas aos outros, não ensinas a ti mesmo” (Rm 2,21).

A fonte fundamental da educação cristã é a Palavra de Deus: “Proclama a palavra, insiste, em tempo oportuno e inoportuno, refuta, ameaça, exorta com toda a paciência e doutrina. Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, seguindo os seus próprios desejos, como que sentindo comichão nos ouvidos, se rodearão de mestres. Desviarão os seus ouvidos da verdade, orientando-se para as fábulas” (2Tim 4,2-4). “De fato, toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça” (2Tm 3,16-17).

PARA REFLEXÃO PESSOAL

  1. Como Deus nos educa?
  2. O que significa educar para a justiça?
  3. Qual é a diferença da meta da educação entre o Antigo e o Novo Testamento?

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Setor Juventude da Arquidiocese promove Lectio Divina com o Arcebispo no início da Quaresma

Setor Juventude | arqbrasilia

Setor Juventude da Arquidiocese promove Lectio Divina com o Arcebispo no início da Quaresma

Respondendo ao chamado do Plano Pastoral da Arquidiocese, o Setor Juventude inicia as atividades do ano promovendo a Lectio Divina da Juventude com o Arcebispo, Dom Paulo Cezar Costa. Será um momento oportuno para um maior contato e intimidade com a Palavra de Deus através da voz do Pastor da Igreja em Brasília além de ser uma oportunidade para iniciar bem o tempo da Quaresma fazendo o propósito de, em comunhão com a Arquidiocese, vivenciar o Plano Pastoral.

Abaixo você confere o convite do Setor Juventude a todos os jovens para esse momento:

“Igreja em Brasília: casa da Palavra”, assim a Arquidiocese de Brasília é convidada a viver sua caminhada pastoral nos próximos anos. Respondendo a este chamado, o Setor Juventude de nossa Arquidiocese junto a nosso Arcebispo, desejam levar os jovens do Distrito Federal a uma maior intimidade com a Palavra de Deus. E nada melhor do que realizar este caminho junto com o nosso Pastor. Por isso, no próximo dia 05 de março, teremos a primeira Lectio Divina do Arcebispo com a Juventude de Brasília. Esse momento de oração e reflexão acontecerá na Catedral Metropolitana de Brasília e será aberto a todos os jovens (e, também, todos os fiéis que desejarem) de nossa Arquidiocese. Será um momento muito bonito onde, como os discípulos, nos sentaremos aos pés do Mestre para escutar, refletir, entender e rezar com a Palavra de Deus. Leve esse convite aos jovens do seu grupo, movimento, pastoral, catequese… de sua paróquia, mas também, a todos aqueles que desejam ter um encontro pessoal com o Senhor em sua Palavra.

Informações:

Lectio Divina da Juventude com o Arcebispo

Data: 05/03/2022 (sábado)

Hora: 14h

Local: Catedral Metropolitana de Brasília

Mais informações: Redes Sociais do Setor Juventude @juventude_bsb

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Dia dos Enfermos: Papa pede cuidado humano integral

Papa Francisco com um doente | Vatican News
11 de fevereiro

“A vocação e missão pelo cuidado humano integral deve renovar os carismas no campo da saúde, para que não falte a proximidade com as pessoas que sofrem”. Palavras do Papa Francisco em uma mensagem em vídeo por ocasião da abertura da Webinar “Dia Mundial do Enfermo: significado, objetivos e desafios” promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Jane Nogara - Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem em vídeo ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral por ocasião da abertura da Webinar “Dia Mundial do Enfermo: significado, objetivos e desafios”. A ocasião refere-se ao XXX Dia Mundial do Enfermo celebrado pela Igreja no dia 11 de fevereiro e “nossos pensamentos – disse o Papa - vão com gratidão a todos aqueles que, na Igreja e na sociedade, estão ao lado daqueles que sofrem”.

Na doença encontrar um Amor maior

Francisco iniciou com a reflexão: “A experiência da doença nos faz sentir frágeis e necessitados de outros. Não apenas isso. A doença impõe uma questão de significado, que na fé é dirigida a Deus: uma questão que busca um novo significado e uma nova direção para a existência, e que às vezes pode não encontrar uma resposta imediata”. Para encontrar essa “nova direção”, o Papa recordou São João Paulo II e seu longo sofrimento durante o qual indicou esta “nova direção”, que significa abrir-se a um Amor maior. “Ao descobrir, pela fé, o sofrimento redentor de Cristo, o homem descobre nele, ao mesmo tempo, os próprios sofrimentos, reencontra-os, mediante a fé, enriquecidos de um novo conteúdo e com um novo significado”.

“Nunca devemos esquecer a singularidade de cada pessoa doente, com sua dignidade e fragilidade. É a pessoa inteira que precisa de cuidados: o corpo, a mente, os afetos, a liberdade e a vontade, a vida espiritual... Os cuidados não podem ser dissecados, porque o ser humano não pode ser dissecado.”

Doenças de hoje: individualismo e indiferença

Francisco recordou também que em tempos de pandemia nós aprendemos a olhar a doença como “um fenômeno global e não apenas individual, e nos convida a refletir sobre outros tipos de ‘doenças’ que ameaçam a humanidade e o mundo. O individualismo e a indiferença aos outros – continuou o Papa - são formas de egoísmo que infelizmente se ampliam na sociedade do consumismo e do liberalismo econômico; e as desigualdades resultantes também podem ser vistas no campo da saúde, onde alguns gozam da chamada ‘excelência’ e muitos outros têm dificuldade de acesso aos cuidados básicos”.

E sugere:

“Para curar este 'vírus' social, o antídoto é a cultura da fraternidade, baseada na consciência de que somos todos iguais como seres humanos, todos iguais, filhos de um só Pai.”

Em seguida recorda que “a Igreja, seguindo Jesus, o Bom Samaritano da humanidade, sempre fez o seu melhor para os que sofrem, dedicando em particular grandes recursos pessoais e financeiros aos doentes”. Depois de falar sobre a dedicação dos religiosos, missionários, santos e santas que muitas vezes deram suas vidas pelos doentes, o Papa pede:

“Esta vocação e missão pelo cuidado humano integral também hoje deve renovar os carismas no campo da saúde, para que não falte a proximidade com as pessoas que sofrem.”

Por fim Francisco dirigiu seu agradecimento a todos os que estão próximos dos doentes por motivos familiares, de amizade ou de trabalho:

“A todas essas pessoas eu asseguro minha lembrança em oração, para que o Senhor lhes dê a capacidade de escutar os doentes, ser paciente com eles, cuidar deles de forma integral, do corpo, do espírito e dos relacionamentos”. O Papa ainda concluiu recordando “dos doentes de todas as partes do mundo, especialmente por aqueles que estão mais sozinhos e não têm acesso aos serviços de saúde”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Ela rezou a São José para encontrar um esposo, e acabou no convento

fot. archiwum prywatne
Por Anna Gebalska-Berekets

O pai adotivo de Jesus respondeu aos pedidos dela de uma forma surpreendente.

A Irmã Elżbieta Waligóra trabalha em um restaurante para moradores de rua há cinco anos. Ela percebe todos os dias que bondade, amor e interesse são tão importantes quanto a sopa que ela cozinha para eles. Mostrar-lhes de coração que são importantes aos olhos de Deus: essa é a sua vocação, mesmo que não seja o que ela imaginou no início. Confira essa história na entrevista abaixo.

O príncipe encantado não veio, embora você tenha rezado fielmente a novena a São José por três anos!
Elżbieta Waligóra: Rezei a São José para encontrar um bom esposo. Amigas que pediram bons maridos como eu foram ouvidas. Hoje, todas são casadas. Foi minha irmã Joanna quem me deu a ideia de fazer essa novena. Ela me disse que São José é um intercessor eficaz nesta área. Mas eis que, apesar das minhas orações, ninguém apareceu no horizonte. Nenhum príncipe. Nem de carro, muito menos a cavalo (risos). Até comecei a ficar um pouco impaciente, porque não conseguia me imaginar sendo algo que não fosse esposa e mãe.

Mas você foi ouvida… e de uma forma bastante surpreendente!
Enquanto eu rezava com tanto fervor para encontrar meu futuro marido, fui participar de dias de retiro espiritual com as Irmãs Elizabetinas, a Ordem que está localizada na rua St. Joseph em Wrocław (oeste da Polônia). Depois de três dias, quando saí do convento para voltar para casa, já sabia que voltaria. De fato, São José tinha planos para minha vida. E durante todo esse tempo de espera e oração, ele estava me preparando para me tornar uma freira. Até o dia em que ouvi uma voz interior que me disse: “Você vai curar o coração das pessoas”.

ELżbieta antes de encontrar sua vocação religiosa.

Como você se sentiu, então?
Já no convento, durante o retiro, vivi momentos em que surgiu esta pergunta: o que significa para mim formar uma família e ter filhos? Hoje, encontro respostas inesperadas, que me preenchem. É certo que sou mulher, tenho sentimentos e emoções como todas as mulheres. Claro, há momentos difíceis, bem como momentos felizes. Mas eu sei o que me levou a ser freira e quem continua a me liderar. É o plano de Deus, não meu.

Você não se rebelou algumas vezes contra esse plano de Deus?
Não. Porque compreendi imediatamente que São José tinha respondido ao meu pedido, encontrando-me o Esposo divino. Eu aceitei, estendi minha mão! Sabemos que José era um homem caloroso, trabalhador, justo e responsável. Ele soube administrar os momentos difíceis com Deus que estava em primeiro lugar em sua vida. Foi o mesmo para mim. É por isso que eu não conhecia a raiva. Ao contrário, sou grata a São José por ter me ajudado a descobrir minha vocação. Ainda hoje, sei que posso sempre contar com ele.

Irmã ELżbieta trabalhando no restaurante para moradores de rua 
co-criado por ela

São José é um intercessor eficaz?
Absolutamente! Nem me lembro do número de intenções que confiei a ele! Mas há um que foi muito especial. Precisávamos de dinheiro para aquecer nossa sala comum no convento. Uma das irmãs me disse: “Vá, fale com São José”. Na capela, fiquei em frente à estátua dele explicando-lhe que teria de ir ver sua esposa, a Virgem Maria, no santuário de Jasna Góra. Isso significava que eu não tinha muito tempo para falar com ele. Então, eu imediatamente disse a ele que precisava de muito dinheiro para lenha e tinha que encontrar uma solução. Acontece que na mesma noite um alemão veio ao convento. Ele deixou uma quantia em dinheiro em um envelope: era exatamente o que precisávamos.

Sei que você lhe confia várias intenções e que ele sempre te responde…
Devo confessar: atormento São José com pedidos constantes! As pessoas me mandam seus pedidos. Eu as escrevo em pequenas fichas que coloco sob seus pés.

Há cinco anos, você trabalha em um restaurante para moradores de rua em um dos bairros da cidade...
Sim, trabalho com voluntários que me ajudam no meu trabalho diário. Vejo como é importante demonstrar amor e preocupação a todos esses sem-teto. Um prato de sopa não é tão importante quanto aquecê-los com amor, mostrar-lhes seu coração. Apesar das dificuldades de sua vida, eles são alguém importante aos olhos de Deus. É isso que tentamos mostrar a eles. E essas pessoas, por sua vez, retribuem o favor com sua gratidão, com uma boa palavra. Muitas vezes, nesses momentos, penso em Madre Teresa. Eu amo tanto ela!

Por quê ?
Ela não olhou para ver se alguém estava sujo ou cheirava mal. Ela prestou atenção ao fato de que Deus vive em cada pessoa. A crise dos sem-teto às vezes é causada pelos dramas da vida. Há situações em que as pessoas se safam com álcool ou outras drogas. Elas perdem sua auto-estima e são incapazes de se levantar.

Quais são suas dicas para aprender essa confiança em Deus na vida cotidiana, para caminhar em direção à santidade?
Devemos entregar tudo a Deus, pedir a intercessão de Maria e rezar o terço. Uma oração que faz milagres!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O Papa anuncia o Jubileu de 2025: um dom especial de graça da misericórdia de Deus

Papa Francisco abre a Porta Santa da Basílica de São Pedro no Jubileu da
Misericórdia - 08/12/2015 (Vatican Media)

“Agora aproxima-se a meta dos primeiros vinte e cinco anos do século XXI, e somos chamados a realizar uma preparação que permita ao povo cristão viver o Ano Santo em todo o seu significado pastoral. Neste sentido, constituiu uma etapa significativa o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que nos permitiu redescobrir toda a força e ternura do amor misericordioso do Pai a fim de, por nossa vez, sermos testemunhas do mesmo”, afirma o Papa Francisco numa carta ao arcebispo dom Rino Fisichella.

Raimundo de Lima – Vatican News

“Confio-te, amado Irmão, a responsabilidade de encontrar as formas adequadas para que o Ano Santo possa ser preparado e celebrado com fé intensa, esperança viva e caridade operosa. O Dicastério que promove a nova evangelização saberá fazer deste momento de graça uma etapa significativa na pastoral das Igrejas Particulares, latinas e orientais, que nestes anos são chamadas a intensificar o empenho sinodal”: é o que afirma o Papa Francisco numa carta ao arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dicastério encarregado de preparar e coordenar o Jubileu de 2025.

Evento de grande relevância espiritual, eclesial e social

O Santo Padre introduz a missiva ressaltando que o Jubileu representou sempre na vida da Igreja um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo, o fiel e santo povo de Deus viveu esta celebração como um dom especial de graça, caraterizado pelo perdão dos pecados e, em particular, pela indulgência, expressão plena da misericórdia de Deus.

Francisco lembra que o Grande Jubileu do ano 2000 introduziu a Igreja no terceiro milênio da sua história. “Tanto o aguardou e desejou São João Paulo II, com a esperança de que todos os cristãos, superadas as divisões históricas, pudessem celebrar juntos os dois mil anos do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade”.

Viver o Ano Santo em todo o seu significado pastoral

“Agora aproxima-se a meta dos primeiros vinte e cinco anos do século XXI, e somos chamados a realizar uma preparação que permita ao povo cristão viver o Ano Santo em todo o seu significado pastoral. Neste sentido, constituiu uma etapa significativa o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que nos permitiu redescobrir toda a força e ternura do amor misericordioso do Pai a fim de, por nossa vez, sermos testemunhas do mesmo”, destaca o Pontífice.

Em seguida, Francisco evidencia que nos últimos dois anos, não houve nação que não tenha sido transtornada pela inesperada epidemia que, além de nos ter feito tocar de perto o drama da morte na solidão, a incerteza e o caráter provisório da existência, modificou o nosso modo de viver. “Como cristãos -lê-se na carta -, sofremos juntamente com todos os irmãos e irmãs os mesmos sofrimentos e limitações. As nossas igrejas estiveram fechadas, bem como as escolas, as fábricas, os escritórios, as lojas e os locais dedicados ao tempo livre. Todos vimos algumas liberdades limitadas e a pandemia, além do sofrimento, por vezes suscitou no íntimo de nós mesmos a dúvida, o medo, a perplexidade.”

Sinal de renascimento após os sofrimentos da pandemia

A este ponto de sua carta, o Papa chama a atenção para o fato de que o próximo Jubileu poderá favorecer imenso a recomposição dum clima de esperança e confiança, como sinal dum renovado renascimento do qual todos sentimos a urgência. “Por isso - afirma -, escolhi o lema Peregrinos de esperança. Entretanto tudo isto será possível se formos capazes de recuperar o sentido de fraternidade universal, se não fecharmos os olhos diante do drama da pobreza crescente que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viverem de maneira digna de seres humanos. Penso de modo especial nos inúmeros refugiados forçados a abandonar as suas terras. Que as vozes dos pobres sejam escutadas neste tempo de preparação para o Jubileu”, exorta.

Ano Jubilar, a beleza da criação e cuidado com a casa comum

O Santo Padre faz votos de que a dimensão espiritual do Jubileu, que convida à conversão, se combine com estes aspetos fundamentais da vida social, de modo a constituir uma unidade coerente. “Sentindo-nos todos peregrinos na terra onde o Senhor nos colocou para a cultivar e guardar (cf. Gn 2, 15), não nos desleixemos, ao longo do caminho, de contemplar a beleza da criação e cuidar da nossa casa comum. Almejo que o próximo Ano Jubilar seja celebrado e vivido também com esta intenção”, enfatiza.

Francisco destaca também que a peregrinação rumo ao Jubileu poderá reforçar e exprimir o caminho comum que a Igreja é chamada a empreender para ser, cada vez mais e melhor, sinal e instrumento de unidade na harmonia das diversidades. “Será importante ajudar a redescobrir as exigências da vocação universal à participação responsável, valorizando os carismas e ministérios que o Espírito Santo não cessa jamais de conceder para a construção da única Igreja”, afirma.

Dedicar o ano 2024 a uma grande "sinfonia" de oração

“Como é costume - continua o Pontífice -, a Bula de Promulgação, que será emanada no devido tempo, conterá as indicações necessárias para celebrar o Jubileu de 2025. Neste tempo de preparação, desde já me alegra pensar que se poderá dedicar o ano anterior ao evento jubilar, o 2024, a uma grande «sinfonia» de oração.”

“Um ano intenso de oração, em que os corações se abram para receber a abundância da graça, fazendo do «Pai Nosso» – a oração que Jesus nos ensinou – o programa de vida de todos os seus discípulos.”

Francisco concluindo sua carta pedindo à Virgem Maria que acompanhe a Igreja no caminho de preparação para o acontecimento de graça que é o Jubileu e, agradecido, envia sua Bênção ao arcebispo Fisichella e a seus colaboradores.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Castrense

S. Castrense | diocesedeblumenau
11 de fevereiro
São Castrense

Padroeiro de: Monreale (IT)

Localização: África

Castrense viveu no século V e era cristão e bispo de Cartagine, atual Tunísia, África. Durante a invasão dos Vândalos, comandados pelo rei Genserico, ele foi lançado ao mar junto com outros sacerdotes e fiéis, dentro de um velho navio sem velas, remos e leme. Com certeza, o intuito era que morressem afogados, mas, milagrosamente, Castrense sobreviveu, desembarcando na costa italiana, próximo a Nápoles.

Pelos registros, ele retomou sua missão apostólica e logo se tornou bispo de Castel Volturno. Depois, de acordo com o antiquíssimo "Calendário Marmóreo" de Nápoles, ele também foi eleito bispo de Sessa, aceitando a difícil tarefa de conduzir os dois rebanhos, os quais guiou com amor e zelo paternal. Castrense era humilde e carismático, penitente e caridoso. Durante a sua vida, realizou dois prodígios, registrados nos arquivos da Igreja: libertou um homem possesso pelo demônio e salvou um navio cheio de passageiros de uma grande tempestade.

A fama de santidade já o acompanhava em vida, quando morreu como mártir de Jesus Cristo, em 11 de fevereiro de 450, em Sessa, Nápoles. Logo passou a ser venerado pela população em toda Campânia e em muitas outras cidades, inclusive na África.

As relíquias do Santo foram transferidas antes do século XII de Sessa para Cápua, e depois, por determinação de Guilherme II, o Bom, último rei normando da Sicília, foram enviadas para Monreale (Itália). Em 1637, foram transladadas para a Capela anexa à Catedral de Monreale, em uma urna de prata, com uma placa onde se pode ler "São Castrense, eterno baluarte da cidade de Monreale".

As mais recentes informações sobre este Santo de origem africana, datam de 1881, e foram encontradas durante as escavações arqueológicas na gruta de Calvi, próximas de Monreale. São pinturas do século VII que retratam o bispo Castrense nas duas dioceses e ao lado de outros mártires da mesma época e região.

Ainda hoje encontramos o efeito da sua presença na Catânia, como na pequena região que leva o nome de São Castrense, nas diversas igrejas e no convento feminino beneditino erguido ao lado da Catedral. Tudo é dedicado à sua memória.

Reflexão

O dia 11 de fevereiro foi oficializado pela Igreja para a comemoração da data litúrgica do Santo. São Castrense teve o seu martírio reconhecimento pela Igreja, que o declarou bispo Castrense, Santo e padroeiro da cidade de Monreale. Neste dia, a sua estátua segue em procissão da Catedral de Monreale, indo para Sessa e retornando após o culto litúrgico. Dizem os devotos que, durante este trajeto, muitas graças são alcançadas por sua intercessão.

Oração

Ó glorioso Santo Castrense, que suportou tantas perseguições na África e tantos trabalhos apostólicos na Itália, pela propagação da fé cristã, a ti, que és nosso poderoso e maravilhoso Patrono, dirigimos com confiança está humilde e fervorosa oração. Obtém da misericordiosa bondade de Deus, para a nossa Arquidiocese, para as nossas comunidades paroquiais e para todo o povo, as graças necessárias, para que a nossa vida, iluminada pela fé, sustentada pela esperança e testemunhada pela caridade, possa fluir serenamente com o projeto de Deus A vós confiamos, em particular, os pobres, os sofredores e aqueles que procuram a verdadeira fé. Que sua bênção e patrocínio brilhem sobre todos, agora e para sempre. Amém.

Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes | arquisp
11 de fevereiro

Nossa Senhora de Lourdes

No dia 11 de fevereiro de 1858, três meninas saem da humilde casa de um desempregado, o moleiro Soubirous, e vão apanhar lenha às margens do rio Gave. São elas: Bernadete, uma irmã e uma amiga.

O tempo está nublado, faz frio e elas precisam atravessar um riacho raso para chegar ao penhasco rochoso de Massabielle. Bernadete sofre de asma, detém-se ao longo da margem, enquanto as outras duas atravessam o rio.

Nisso, um súbito sussurro entre as árvores desperta a atenção de Bernadete, que ergue o olhar e vê na cavidade da rocha uma “Senhora” jovem, belíssima, vestida de branco, que lhe sorri. A menina encontra-se com as duas companheiras e conta-lhes o que viu.

Os pais, informados pela irmãzinha, proíbem Bernadete de voltar à gruta; depois, vendo-a em lágrimas, cedem e, no domingo, 18 de fevereiro, 20 pessoas para lá se dirigem em companhia da vidente.

A “Senhora” já está esperando por ela. Sorri quando Bernadete borrifa a rocha com água benta: “Tu me queres fazer o favor”, disse-lhe, “de vir aqui a cada 15 dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”.

No dia 21 de fevereiro, entre a multidão, acham-se disfarçados três policiais e alguns funcionários do governo. De repente, o rosto de Bernadete se ilumina e os homens descobrem a cabeça quando dos lábios da menina ouvem sair este grito: “Penitência!”

No dia seguinte a Senhora manda beber da fonte... que naquele momento esguicha aos pés da pedra. É a fonte milagrosa!

No dia 27 de fevereiro convida a menina a beijar a terra como sinal de penitência pelos pecadores. E diz: “Tu mandarás o sacerdote construir aqui uma capela”. Mas o padre Peyramale não é amável com Bernadete: “Pergunta àquela Senhora como se chama”.

Na noite entre 24 e 25 de março, Bernadete transmite à Senhora o pedido do pároco. “Eu sou a Imaculada Conceição”, responde a Senhora. Uma resposta inesperada, ao menos nessa formulação, e o pároco, tocado, crê. Quatro anos antes, Pio IX proclamara solenemente o dogma da Imaculada, mas Bernadete — “a mais ingênua” dentre as adolescentes da paróquia, que não sabia nem ler nem escrever — o ignorava.

Lourdes torna-se o centro para onde convergem os doentes de corpo e alma, à procura do milagre mais cobiçado: a serenidade. A Bernadete ficou reservado, entre as quatro paredes do convento de Nevers, o privilégio do sofrimento, como penhor da conversão dos pecadores.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Dos Diálogos de São Gregório Magno, papa

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Dos Diálogos de São Gregório Magno, papa

(Lib. 2,33: PL 66,194-196)            (Séc.VI)

Foi mais poderosa aquela que mais amou

Escolástica, irmã de São Bento, consagrada ao Senhor onipotente desde a infância, costumava visitar o irmão, uma vez por ano. O homem de Deus descia e vinha encontrar-se com ela numa propriedade do mosteiro, não muito longe da porta.

Certo dia, veio ela como de costume, e seu venerável irmão com alguns discípulos foi ao seu encontro. Passaram o dia inteiro a louvar a Deus e em santas conversas, de tal modo que já se aproximavam as trevas da noite quando sentaram-se à mesa para tomar a refeição.

Como durante as santas conversas o tempo foi passando, a santa monja rogou-lhe: “Peço-te, irmão, que não me deixes esta noite, para podermos continuar falando até de manhã sobre as alegrias da vida celeste”. Ao que ele respondeu-lhe: “Que dizes tu, irmã? De modo algum posso passar a noite fora da minha cela”.

A santa monja, ao ouvir a recusa do irmão, pôs sobre a mesa as mãos com os dedos entrelaçados e inclinou a cabeça sobre as mãos para suplicar o Senhor onipotente. Quando levantou a cabeça, rebentou uma grande tempestade, com tão fortes relâmpagos, trovões e aguaceiro, que nem o venerável Bento nem os irmãos que haviam vindo em sua companhia puderam pôr um pé fora da porta do lugar onde estavam.

Então o homem de Deus, vendo que não podia regressar ao mosteiro, começou a lamentar-se,dizendo: “Que Deus onipotente te perdoe, irmã! Que foi que fizeste?” Ela respondeu: “Eu te pedi e não quiseste me atender. Roguei ao meu Deus e ele me ouviu. Agora, pois, se puderes, vai-te embora; despede-te de mim e volta para o mosteiro”.

E Bento, que não quisera ficar ali espontaneamente, teve que ficar contra a vontade. Assim, passaram a noite toda acordados, animando-se um ao outro com santas conversas sobre a vida espiritual. Não nos admiremos que a santa monja tenha tido mais poder do que ele: se, na verdade, como diz São João, Deus é amor (1Jo 4,8), com justíssima razão, teve mais poder aquela que mais amou.

Três dias depois, estando o homem de Deus na cela, levantou os olhos para o alto e viu a alma de sua irmã liberta do corpo, em forma de pomba, penetrar no interior da morada celeste. Cheio de júbilo por tão grande glória que lhe havia sido concedida, deu graças a Deus onipotente com hinos e cânticos de louvor; enviou dois irmãos a fim de trazerem o corpo para o mosteiro, onde foi depositado no túmulo que ele mesmo preparara para si.

E assim, nem o túmulo separou aqueles que sempre tinham estado unidos em Deus.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

INVESTIR NA EDUCAÇÃO PARA HUMANIZAR O BRASIL

Asmetro-SN

Dom Reginaldo Andrietta
Bispo de Jales (SP)

O Brasil desinveste na educação: gastos foram congelados em 2017, por 20 anos, detendo a implementação das 20 metas do Plano Nacional de Educação para a década de 2014-2024, estabelecidas pela Lei 13.005, de 2014. Essa lei determinou investimento em educação pública de, no mínimo, 7% do PIB, até 2019, e 10% até 2024. No entanto, desde 2018, esse investimento não passa de 6%, desafiando todos os que prezam por qualidade e universalidade da educação a reagirem a essa anomalia, urgentemente.

A urgência de se incrementar investimentos na educação é mundial. O Papa Francisco, em sua mensagem de lançamento do Pacto Educativo Global, em 2019, convocou amplamente todos os setores da sociedade mundial a agirem conjuntamente em prol dessa urgência. Segundo ele, “nunca, como agora, houve necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”.

Em resposta a essa convocação do Papa, a Igreja no Brasil adotou a Educação como tema de sua Campanha da Fraternidade deste ano. O lema dessa Campanha, “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26), inspira educadores e desafia a sociedade brasileira a um novo humanismo, expresso nos sete compromissos do Pacto Educativo Global: colocar a pessoa no centro; ouvir as gerações mais novas; promover a mulher; responsabilizar a família; se abrir à acolhida; renovar a economia e a política; e cuidar da casa comum.

A Diocese de Jales, entendendo a importância de contribuir para construção de uma coexistência social saudável, por meio da educação, lança a público nesta semana, seu Centro Educacional Univida. Esse Centro Educacional tem como objetivos qualificar agentes de pastoral e desenvolver formação socioprofissional e cidadã, tendo como fundamento o princípio ético de serviço à vida e ao bem comum, e como horizonte a ecologia integral e a práxis do humanismo solidário, em favor dos, socialmente, mais vulneráveis.

O curso inaugural deste Centro Educacional, sobre Cristologia, demonstra sua integração à ação evangelizadora da Igreja. Seu referencial fundamental é Jesus Cristo e o Reino de Deus por ele inaugurado historicamente. O projeto pedagógico deste Centro Educacional inspira-se na atitude dialogal de Jesus com todos os segmentos sociais, com vistas ao seu projeto de fraternidade universal, bem como em sua compaixão e solidariedade para como os pobres e sofredores, e sua práxis libertadora e humanizadora.

O Centro Educacional Univida, progressivamente, promoverá formação em distintas áreas socioprofissionais e da vida pública, em parceria com instituições de ensino afins e a Missão Univida. Essa Missão dá seu nome a esse Centro Educacional, por sua credibilidade construída ao longo de dez anos de missão humanitária e por seu engajamento solidário com esta iniciativa educacional. Esperamos com essa iniciativa, compensar o atual desinvestimento público na educação e contribuir para humanizar o Brasil.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Celebração do “Dies Academicus” no Centro de Estudos Filosófico-Teológicos Redemptoris Mater

SRMater | arqbrasilia

O Centro de Estudos Filosófico-Teológicos “Redemptoris Mater” de Brasília iniciou nesta quarta-feira, 9 de fevereiro, o Ano Acadêmico 2022 com a celebração tradicional do “Dies Academicus”. A Missa do Espírito Santo foi presidida por Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, e contou com a presença do corpo docente, os quais fizeram solene profissão de fé e o juramento de solenidade.

SRMater | arqbrasilia

Após a celebração, Frei Víctor Manuel Mora Mesén, OFM Conv., desenvolveu a Lectio magistralis intitulada “O que esse homem fez para nascer cego? Reflexões sobre a finalidade da Educação a partir de João 9”. Mesén é Doutor em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e foi diretor do Instituto Teológico de América Central Intercongregacional. Exerceu também a docência na Pontifícia Faculdade de São Boaventura em Roma e no programa de mestrado e doutorado em Teologia Bíblica na Pontifícia Universidade Urbaniana. Frei Víctor colabora em várias publicações e assessorou como convidado na Assembleia do CELAM em Aparecida-SP.

O Centro de Estudos Filosófico-Teológicos

O Centro de Estudos Filosófico-Teológicos Redemptoris Mater de Brasília é um instituto afiliado à Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense. A Sagrada Congregação para a Educação Católica aprovou a afiliação com decreto de 22 de agosto de 2012. Atualmente, o Centro de Estudos acolhe alunos provenientes do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater e do Mosteiro São Bento de Brasília. Por outro lado, o Centro também publica semestralmente a revista “Brasiliensis”, que recolhe estudos de caráter teórico ou aplicado nas áreas de Filosofia, Teologia, Ciências da Religião e afins, de autoria de pesquisadores nacionais e estrangeiros. A subscrição pode ser realizada diretamente no Seminário Missionário Arquidiocesano “Redemptoris Mater” ou fazendo contato no e-mail brasiliensis@rmater.org.br. 

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF