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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Curiosidades da Bíblia: A cidade de Jerusalém

Sagrada Escritura (Vatican News)

Estabelecida sobre o Monte de Sião, se transformou na utopia da “Nova Jerusalém”.

Padre José Inácio de Medeiros, CSsR - Instituto Histórico Redentorista

Nenhuma cidade do mundo recebe tanta evidência, seja pelo sentido religioso, político, ou pelos desafios da violência e da tensão que lá se vive, como a cidade de Jerusalém, atual capital religiosa do moderno estado de Israel.

Os principais acontecimentos da vida de Jesus Cristo se centram nesta cidade, considerada a capital religiosa de quatro grandes religiões. A comunidade cristã que nasceu em Jerusalém com os eventos da Páscoa e Pentecostes se transformou na comunidade mãe do cristianismo.

Origem histórica

Os historiadores têm dificuldades para localizar a origem histórica da cidade de Jerusalém e o conhecimento a respeito de seus primeiros habitantes é bastante limitado. As maiores cidades da região conhecida como Terra de Canaã surgiram por volta de 3,2 mil anos antes de Cristo, mas não é possível precisar com exatidão quando se deu o surgimento de Jerusalém.

Por volta do século XX a.C., a região de Canaã recebia forte influência do Egito, a grande potência de então, que manteve a influência até o século XV a.C mais ou menos. Por certo tempo, o povo hurrita invadiu a região, exercendo influência sobre Jerusalém e, um século mais tarde, aconteceram diversas guerras entre as cidades-estado cananeias e seu poder foi diminuindo. Como os egípcios estavam mais preocupados com os problemas internos, outro povo, os jebuseus, aproveitou para se estabelecer em Jerusalém onde ficou até o até o ano 1000 a.C mais ou menos, quando o povo hebreu, liderado pelo rei Davi, conquistou a cidade.

Apogeu e decadência da Cidade Santa

Depois da escravidão no Egito e da Era dos Juízes que ajudaram o povo a reconquistar a Terra de Canaã, na Era dos Reis o povo hebreu viveu apogeu de sua história com os reis Saul, Davi e Salomão.

Davi que conquistou Jerusalém e a cidade foi posteriormente engrandecida por Salomão, famoso pela sua sabedoria e pela construção do Templo, do qual resta hoje apenas os fundamentos. Como expressa o salmo 122 visitar Jerusalém era o sonho de todo e qualquer judeu:

“Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do senhor e agora nossos pés já se encontram às tuas portas, ó Jerusalém!”

Após Salomão o reino se dividiu, decaiu, sendo sucessivamente dominado por povos estrangeiros. O Cativeiro da Babilônia, por exemplo, marcou duramente a histórica do povo hebreu. Quando Jesus nasceu, a cidade de Jerusalém e a atual Palestina, dominadas pelos romanos, foram transformadas numa de suas províncias. No ano 70 d.C. Jerusalém foi destruída pelos romanos depois de uma revolta, sendo transformada numa cidade pagã com o nome de Aedes Capitolina.

A cidade permaneceu dominada até o ano de 476 d.C., quando aconteceu a queda e a desagregação do poderoso Império Romano do Ocidente. Com isso, a cidade passou ao domínio do Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino, com sua capital em Constantinopla.

O controle e o poder dos bizantinos sobre Jerusalém encerraram-se quando a cidade foi conquistada pelos muçulmanos, mas apesar da conquista, os judeus e os cristãos obtiveram o direito de continuar com a prática de sua religião, desde que pagassem um imposto e não oferecessem resistência.

A cidade de Jerusalém foi mantida como propriedade de diversos califas com alternância de períodos mais duros e outros de maior liberdade para os judeus e para os cristãos até que na Idade Média, em 1095, o Papa convocou as cruzadas para libertar a Terra Santa e a cidade de Jerusalém das mãos dos muçulmanos. Ao todo foram realizadas sete cruzadas, que no geral fracassaram em seus objetivos.

Após trocar de mãos várias vezes, em 1517, Jerusalém foi conquistada pelos otomanos, que lá permaneceram até 1917, quando chegaram os ingleses e outras potências europeias dominando e dividindo não apenas a Palestina, mas todo o Oriente Médio.

A cidade de Jerusalém hoje

Desde a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. os judeus foram se espalhando pelo mundo num processo conhecido como Diáspora. Em cada cidade onde se estabeleciam formavam um bairro fechado, como o de Varsóvia que foi destruído na Segunda Guerra Mundial.

Em 1948, no contexto do final da Segunda Guerra e da reorganização política do mundo, os ingleses influenciaram as Nações Unidas que permitiram a criação do Novo Estado de Israel, o retorno dos judeus que estavam espalhados pelo mundo e que haviam sofrido o grande holocausto na Segunda Guerra.

Começava então um novo capítulo na história da cidade e da região que vém até os nossos dias. Hoje a cidade de Jerusalém continua sendo a cidade que tem em seu interior a presença de quatro grandes religiões: judeus, muçulmanos, cristãos romanos e cristãos ortodoxos.

A cidade de Jerusalém mante o simbolismo de se transformar na terra tão sonhada de todos, lugar de paz, de justiça e igualdade. Por isso, não apenas os judeus, mas todos nós, continuamos a sonhar com a Nova Jerusalém, como expressa o Livro do apocalipse:

“Em breve eu virei! Guarde o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa. Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome. (Apocalipse 3,11-12).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Tiago travou uma batalha com um mago que invocava demônios

Tiago, o Maior. | Domínio público - Wikimedia Commons

Por Abel Camasca*

25 de julho de 2025

São Tiago Maior, o primeiro Apóstolo a morrer, enfrentou uma batalha contra um mago que manipulava as pessoas com magia negra e possessões diabólicas.

No livro A Legenda Áurea, escrita pelo beato Jacopo de Varazze (1230-1298), recolhe-se uma antiga tradição da volta do apóstolo são Tiago à Judéia, depois de pregar na Espanha.

Um mago chamado Hermógenes queria provar que a pregação do Apóstolo era falsa. Para isso, enviou seu seguidor Fileto para convencer os judeus. São Tiago acabou por convencê-lo com argumentos racionais e milagres.

Fileto voltou ao mago, contou-lhe tudo o que tinha visto e ouvido e tentou persuadi-lo. Hermógenes ficou irritado e, usando magia, o imobilizou. Então Fileto pediu a um criado que informasse o apóstolo de sua situação.

Depois de ouvir o que ocorrera, Tiago entregou seu lenço ao mensageiro dizendo: “Volte para onde está o seu mestre, que ele pegue este lenço e diga: 'O Senhor levanta os oprimidos e livra os que estão atados'”.

Fileto seguiu todas as instruções e recuperou a mobilidade. Então ele zombou do mago e foi à procura de Tiago. Hermógenes, enfurecido, ordenou aos demônios que trouxessem o apóstolo e Fileto amarrados, porque queria vingar-se deles.

Muitos demônios foram prendê-los, mas quando chegaram diante de sua presença, imploraram por compaixão. Tiago pediu-lhes explicações e os demônios disseram-lhe que tinham sido enviados pelo mago. No entanto, no caminho, algo inesperado aconteceu com eles.

"Assim que viemos para cá, um anjo de Deus nos amarrou com correntes de fogo que nos atormentam enormemente", disseram os demônios.

O apóstolo então os enviou para trazer Hermógenes até ele amarrado, mas ileso. Os espíritos malignos obedeceram e trouxeram o mago até ele com as mãos amarradas nas costas. Em seguida, os demônios pediram ao santo que lhes permitisse se vingar do mago por causa dos tormentos que sofreram.

Tiago perguntou-lhes por que não prenderam também Fileto, mas os demônios lhe responderam: "Não temos poder para sequer tocar em uma formiga que esteja em seu aposento".

Então o santo pediu a Fileto que desamarrasse Hermógenes e disse ao mago que ele era livre. “Não obrigamos ninguém a se converter à nossa doutrina”, disse são Tiago. O mago pediu-lhe que lhe desse algo como proteção, porque senão os demônios o matariam. O apóstolo lhe deu o seu báculo.

Hermógenes então voltou com todos os seus livros de feitiços e por ordem de são Tiago jogou-os no mar. Tornou-se discípulo do santo e passou a fazer “obras extraordinárias”.

*Abel Camasca é comunicador social. Foi produtor do telejornal EWTN Noticias por muitos anos e do programa “Más que Noticias” na Radio Católica Mundial.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/55712/sao-tiago-travou-uma-batalha-com-um-mago-que-invocava-demonios

Papa: a coragem e tenacidade dos migrantes são testemunho heroico de fé

Missa na fronteira entre México e Estados Unidos | Vatican News.

“Migrantes, missionários de esperança” é o tema da mensagem para o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados. No texto, o Pontífice faz uma análise do atual contexto mundial, tristemente marcado por guerras, violência, injustiças e fenômenos meteorológicos extremos, que obrigam milhões de pessoas a deixar a sua terra natal em busca de refúgio em outros lugares.

Bianca Fraccalvieri - Vatican News

Foi divulgada esta sexta-feira a mensagem do Papa Leão em vista do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que neste Ano Santo será celebrado em coincidência com o Jubileu dos Migrantes e do Mundo Missionário, nos dias 4 e 5 de outubro.

O tema da mensagem retoma o lema do Jubileu e é uma oportunidade para o Santo Padre refletir sobre a relação entre esperança, migração e missão.

No texto, o Pontífice faz uma análise do atual contexto mundial, tristemente marcado por guerras, violência, injustiças e fenómenos meteorológicos extremos, que obrigam milhões de pessoas a deixar a sua terra natal em busca de refúgio em outros lugares.

Leão XIV alerta então para a tendência generalizada de cuidar exclusivamente dos interesses de comunidades circunscritas, ameaçando assim a partilha, a cooperação multilateral, e a solidariedade global.

Os desafios se tornam ainda mais difíceis diante da perspectiva de uma nova corrida armamentista e do desenvolvimento de novas armas, incluindo aquelas nucleares, e da pouca consideração pelos efeitos nefastos da atual crise climática e as profundas desigualdades económicas. 

Perante esses cenários assustadores, permanece no coração das pessoas o desejo de esperar um futuro de dignidade e paz, que é parte essencial do projeto de Deus para a humanidade, inaugurado por Jesus Cristo.

Para o Papa Leão, esta ligação entre migração e esperança revela-se claramente em muitas das experiências migratórias dos nossos dias.

“A coragem e tenacidade de migrantes e refugiados são testemunho heroico de uma fé que vê além do que os nossos olhos podem ver e que lhes dá força para desafiar a morte nas diferentes rotas migratórias contemporâneas.”

Além disso, os migrantes e refugiados lembram à Igreja a sua dimensão peregrina, em permanente busca da pátria definitiva, sustentada pela esperança.

E o Papa adverte: sempre que a Igreja cede à tentação da “sedentarização” e deixa de ser civitas peregrina – povo de Deus peregrino rumo à pátria celeste, como dizia Santo Agostinho –, deixa  de estar «no mundo» e torna-se «do mundo».

Leão XIV está convencido de que os migrantes e refugiados católicos podem, de modo particular, tornar-se missionários de esperança nos países que os acolhem, levando adiante novos caminhos de fé onde a mensagem de Jesus Cristo ainda não chegou ou iniciando diálogos inter-religiosos.

E mais: com o seu entusiasmo espiritual, podem contribuir para revitalizar comunidades endurecidas e sobrecarregadas, nas quais avança de forma ameaçadora o deserto espiritual.

Citando São Paulo VI, Papa Leão recorda que o primeiro elemento da evangelização é geralmente o testemunho. Trata-se de uma verdadeira missão, a missio migrantium. Por outro lado, também as comunidades que os acolhem podem ser um testemunho vivo de esperança, entendida como promessa de um presente e de um futuro em que seja reconhecida a dignidade de todos como filhos de Deus.

O Pontífice conclui a mensagem confiando migrantes e refugiados à proteção maternal da Virgem Maria, Socorro dos migrantes, assim como aqueles que se esforçam em acompanhá-los, “para que Ela mantenha viva nos seus corações a esperança e os sustente no seu empenho em construir um mundo que se assemelhe cada vez mais ao Reino de Deus, a verdadeira pátria que nos espera no fim da nossa viagem”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 24 de julho de 2025

O que fazer para aliviar a angústia?

aliaksei kruhlenia | Shutterstock

Julia A. Borges - publicado em 12/02/23

Segundo especialistas, é a partir dos 12 anos que começamos a sentir a angústia propriamente dita. Entenda:

Segundo especialistas, é a partir dos 12 anos que começamos a sentir a angústia propriamente dita. É nesta idade que a criança vai se deparar com emoções até então desconhecidas. Raiva, chateação, furor, zanga, ira são reações que bem antes já irão se tornar manifestas na vida do indivíduo, uma vez que são reações a tudo o que contraria à própria vontade. Mas a angústia aparenta traçar um caminho um tanto diferente, mais complexo, intimista e envolto a algumas lacunas a serem preenchidas.

Humanos como somos, complexos como somos – a máquina mais potente de análise e pesquisa ainda está longe de ser totalmente desvendada. Mas é a natureza analítica que faz o homem buscar os porquês, tanto do enigmático mundo exterior,  com as tentativas cosmogônicas de entendimento do universo, como do profundo e obscuro intrínseco humano. E pensar nessa tal busca pressupõe que ainda não houve o encontro e as respostas, já que as soluções parecem ser um conjunto infinito de hipóteses das mais diversas possíveis.

É incontestável que a ânsia pelo saber moveu e move o ser humano às conquistas até antes inimagináveis – da descoberta do fogo à evidenciação do buraco negro; do lombo dos animais à roda; das conquistas marítimas ao espaço. A razão levou à constatação da grandeza do mundo, mas também nos incitou a refletir acerca do nosso elevado grau de conhecimento externo e ínfimo entendimento interno.

Matéria cara às ciências da religião, a tratativa que percorre até mesmo o pensamento de Pascal ao analisar a incessante inquietação do ser finito em constante procura pelo infinito vai recair ao trágico existencial, ao sofrimento humano que provoca a sua própria transcendência.  Uma elevada carga filosofal com embasamentos de teóricos clássicos e contemporâneos é possível de ser encontrada, mas como, em meio a tantas teorias e divagações, descobrir-se como indivíduos?

A angústia é um termo que possui certa ambiguidade em sua definição e também em seu conceito, já expressa nela própria grande dificuldade em se achar respostas precisas e certeiras. É ao mesmo tempo um sentimento diante da existência como limite e, também, como motor que impele o ser humano. É interessante a frase de Kierkegaard, em sua obra Temor e Tremor: “(...) porque amar a Deus sem fé é refletir sobre si mesmo, mas amar a Deus com fé é refletir-se no próprio Deus”.

Se a raiva, a fúria e a indignação são movidas por fatores extrínsecos, a angústia encontra sua natureza no próprio homem, na miséria que inúmeras vezes nos move a um afogamento interno, sem ânsia de partida para uma transcendência, mas ao contentamento ao modo inerte de viver. A inquietação, qualidade quase que nata de termos sidos lançados ao mundo sem consulta prévia, desaba na realidade esmagadora de não conseguir se realizar no presente, passando, portanto, a ter o porvir como alvo de sonho, expectativa e eterna espera. A inquietação subitamente nos rebaixa ao grau da inércia, ao grau raso do cristão.

A necessidade de explicação e resposta a tudo o que nos cerca vem junto com a ânsia do ser humano pelo poder e, acima de tudo, pelo controle. Controle do tempo, espaço; controle do outro, de si; controle da vida e da morte. E tal conduta parece, ao menos a princípio, explicar a constante angústia que nos assombra. 

Entendemos errado a lição “amar a Deus sobre todas as coisas”, porque o maior dos mandamentos parece se esmorecer quando insistentemente nos proclamamos o deus de nossas vidas: ao querer conforme a nossa vontade, a perdoar se nos perdoarem, a ter fé de acordo com nosso interesse e disposição. Erramos feio ao amar de forma egoísta,  ao amar como se o amado fosse imperecível, sem amá-lo em Deus, mas como se o outro fosse Deus. Erramos ao declarar que somos donos de si e do mundo. Erramos ao rezar para que a nossa vontade seja feita. Erramos.

Ao nascermos somos convencidos de que este é o nosso lugar, a nossa morada final e a medida que o tempo passa, nossas atitudes e pensamentos vão refletindo a maneira com a qual vivemos e o constante distanciamento com o verdadeiro laço divino. O mundo opera tamanha força que é mais fácil, simples, compreensível e eficaz não empregar nenhuma potência contrária. 

A angústia surge quando ocorre a percepção da existência dessas duas forças contrárias, e verifica-se aí o primeiro passo da verdadeira conversão – a reflexão e o entendimento da diferença imensurável entre o eu no mundo e o eu do mundo. O limbo agora refletido é caminho indispensável ao bom combate. Mas, “não tenhais medo”. Deus, em sua enorme benevolência, deu-nos o hoje para que a construção que fora feita errada se refaça e seja agora feita tomando como solo fértil o Seu infinito amor.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2023/02/12/o-que-fazer-para-aliviar-a-angustia/

Como saber se você é intolerante à lactose

Como saber se você é intolerante à lactose? (Foto/Crédito: Fleepik)

Como saber se você é intolerante à lactose: 6 sinais comuns que podem passar despercebidos.

Rádio Itatiaia

06/07/2025

Por Rúbia Layane (*)

Você sente inchaço, gases ou desconforto depois de consumir leite, queijo, iogurte ou outros laticínios? Se a resposta for sim, pode ser que você tenha intolerância à lactose.

A intolerância à lactose ocorre quando o organismo produz pouca ou nenhuma lactase, enzima responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite e seus derivados. Quando esse açúcar não é corretamente digerido, ele causa desconfortos no sistema digestivo.

Esses sintomas, por serem sutis ou aparecerem horas após o consumo, muitas vezes são confundidos com outras condições, como a síndrome do intestino irritável ou má digestão. A seguir, conheça os sintomas mais comuns que podem indicar intolerância à lactose.

Inchaço após consumir laticínios

Um dos indícios mais evidentes de intolerância à lactose é o inchaço que ocorre após a ingestão de leite ou derivados, como queijos, sorvetes e requeijões. O abdômen pode parecer distendido ou pesado, resultando em desconforto. Isso acontece porque a lactose que não foi digerida fermenta no intestino grosso, gerando gases e atraindo água. Muitas vezes, essa sensação é confundida com exagero alimentar, mas, se acontece com frequência após o consumo de laticínios, pode indicar intolerância.

Gases em excesso

O aumento da produção de gases intestinais, principalmente após refeições com leite ou derivados, é outro sinal comum. Isso se dá porque as bactérias intestinais fermentam a lactose que não foi digerida, liberando gases como subproduto. Esse processo pode resultar em desconforto abdominal e episódios frequentes de flatulência. Ainda que gases sejam normais, observe se estão relacionados especificamente à ingestão de produtos lácteos.

Diarreia após o consumo de leite e derivados

Em algumas pessoas, a intolerância à lactose se manifesta por meio de diarreia. Esse sintoma geralmente surge entre 30 minutos e 2 horas depois da ingestão de laticínios. Quando a lactose não é devidamente processada, ela chega ao cólon, onde retém água e provoca fezes amolecidas. Se esse sintoma ocorrer repetidamente após o consumo de leite ou derivados, é recomendável buscar orientação médica.

Desconforto ou cólicas no abdômen

A presença de cólicas ou sensação de peso abdominal após comer laticínios pode estar relacionada à intolerância à lactose. Esse desconforto é consequência da fermentação da lactose no intestino e das contrações musculares para tentar expulsar o conteúdo. Os sintomas são semelhantes aos de intoxicações alimentares leves, mas sem febre ou sinais infecciosos associados.

Náusea após a ingestão de laticínios

Algumas pessoas relatam náuseas após consumir leite ou produtos derivados. Mesmo que nem sempre leve ao vômito, esse mal-estar pode ser o suficiente para atrapalhar o dia. Ele ocorre quando o sistema digestivo reage negativamente à presença da lactose não digerida.

Estômago barulhento ou roncando

Sons de borbulhamento ou ronco abdominal, especialmente após o consumo de leite ou seus derivados, podem indicar que o organismo está com dificuldade para digerir a lactose. Esses ruídos são provocados pelo movimento dos gases e líquidos no intestino e, geralmente, vêm acompanhados de inchaço. Embora muitas vezes sejam ignorados, quando ocorrem com frequência após o consumo de laticínios, merecem atenção.

Rúbia Layane (*)

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.

Fonte: https://www.itatiaia.com.br/

DENTRO DO VATICANO: Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos

Cardeal Koch, prefeito do Dicastério (terceiro da esquerda para a direita) com o arcebispo Flavio Pace, secretário do Dicastério (segundo da esquerda) durante a visita ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu (quarto da esquerda) em novembro de 2024 (Vatican Media)

A tarefa deste Dicastério é o crescimento de um autêntico espírito ecumênico dentro da Igreja Católica e o compromisso com o diálogo ecumênico com outras Igrejas e comunidades eclesiais, para recompor a unidade entre os cristãos.

Alessandro Di Bussolo – Città del Vaticano

A tarefa do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos é o crescimento, dentro da Igreja Católica, de um autêntico espírito ecumênico, e atua em todos os âmbitos que podem contribuir para a promoção da unidade dos cristãos, por meio de relações fraternas, colaborações e diálogos teológicos com as outras Igrejas e Comunhões cristãs.

O prefeito é o cardeal Kurt Koch, enquanto o secretário é o arcebispo Flavio Pace. As relações com outras Igrejas e Comunidades eclesiais são geridas por duas seções. A seção oriental, para as Igrejas Ortodoxas de tradição bizantina e para as Igrejas Ortodoxas Orientais (copta, siríaca, armênia, etíope, malancariana), bem como para a Igreja Assíria do Oriente. E a seção Ocidental, para as diversas Igrejas e Comunidades eclesiais do Ocidente.

Notas Históricas

Em 5 de junho de 1960, o Papa João XXIII criou o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos como uma das comissões preparatórias do Concílio. Era o início do empenho oficial da Igreja Católica no movimento ecumênico.

O Secretariado preparou e apresentou ao Concílio os documentos sobre ecumenismo (Unitatis redintegratio), sobre as religiões não cristãs (Nostra aetate), sobre a liberdade religiosa (Dignitatis humanae) e, em colaboração com a comissão doutrinal, a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum).

Em 1966, concluído o Concílio, o Papa Paulo VI confirmou o Secretariado como um órgão permanente da Santa Sé. Naquele ano, a Comissão Fé e Constituição do Conselho Ecumênico de Igrejas e o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos decidiram, pela primeira vez, preparar conjuntamente, a cada ano, o texto oficial da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Com a Constituição Apostólica Pastor Bonus, em 1988, o Papa João Paulo II transformou o Secretariado no Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Em 2022, com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, o Papa Francisco mudou o nome para Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Celebração das Vésperas na festa da Conversão de São Paulo, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2023. (VATICAN MEDIA Divisione Foto)   (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Competências

É tarefa do Dicastério, como recordado na Constituição Apostólica "Praedicate Evangelium", o empenho ecumênico, quer dentro da Igreja Católica quanto nas relações com as outras Igrejas e Comunidades eclesiais, para restaurar a unidade entre os cristãos.

O Dicastério implementa os ensinamentos sobre ecumenismo do Concílio Vaticano II e do Magistério pós-conciliar dos Pontífices, e se ocupa de sua correta interpretação para orientar, coordenar e desenvolver a atividade ecumênica. Favorece encontros e eventos, tanto nacionais quanto internacionais, para promover a unidade dos cristãos. Coordena as iniciativas ecumênicas das demais instituições da Cúria Romana, dos Escritórios e Instituições vinculados à Santa Sé e com outras Igrejas e Comunidades Eclesiais.

O Dicastério cuida das relações com outras Igrejas e Comunidades eclesiais, submetendo previamente as questões ao Papa, e promove o diálogo e as discussões teológicas para fomentar a unidade.

É tarefa do Dicastério escolher os membros católicos dos diálogos teológicos, os observadores e delegados para os diversos encontros ecumênicos, e convidar os observadores, ou "delegados fraternos" de outras Igrejas e comunidades eclesiais, para os encontros e eventos mais significativos da Igreja Católica. Do Dicastério faz parte a Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, dirigida pelo prefeito, com a tarefa de promover a relação entre católicos e judeus.

Caminhar juntos na busca da verdade

“O diálogo entre os cristãos nos últimos sessenta anos permitiu fazer progressos mais do que nunca na história”, recorda o cardeal prefeito Koch. E ele cita, por exemplo, “as declarações cristológicas com as Igrejas Ortodoxas Orientais, que puseram fim a mil e quinhentos anos de controvérsia, ou a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, que resolveu os problemas fundamentais subjacentes à Reforma do século XVI. E não menos importante, o fato de que os cristãos não se reconhecem mais como inimigos, mas como irmãos e irmãs em Cristo”.

O Papa Francisco, ao concluir seu discurso à Assembleia Plenária do então Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, em 2022, nos convidou a “Ir em frente, caminhar juntos. É verdade que o trabalho teológico é muito importante e devemos refletir, mas não podemos esperar para percorrer o caminho da unidade até que os teólogos se ponham de acordo”. Certa vez, continuou, “um grande teólogo ortodoxo disse-me que sabe quando os teólogos estarão de acordo. Quando? No dia seguinte ao juízo final, assim me disse ele. E entretanto? Caminhar como irmãos, na oração conjunta, nas obras de caridade, na busca da verdade. Como irmãos. E esta fraternidade diz respeito a todos nós”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Caminhando para a COP 30, expectativas e desafios

Curupira, mascote da COP30 (Agência Brasil - EBC)

CAMINHANDO PARA A COP 30, EXPECTATIVAS E DESAFIOS 

22/07/2025

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz 
Bispo  de Campos (RJ)

A Igreja que acompanha as alegrias e esperanças da humanidade, preocupa-se muito com a crise climática e pelos seus efeitos e desdobramentos deletérios que ameaçam seriamente a vida na Casa Comum. 

Preparando-se para este evento da COP 30 e assim  desta Conferência que será realizada em Belém, as pastorais da ecologia integral, os diversos movimentos e organizações sociais e ambientais participarão nas Pré- Cops criadas para canalizar contribuições e iniciativas para a COP 30 apresentando propostas e alternativas, inspiradas em uma verdadeira e incisiva justiça Socioambiental. Será necessário discernir e superar as falsas soluções que não superam o modelo tecnocrático com suas estratégias de maquiagem e transições que empurram para um futuro incerto as mudanças urgentes e estruturantes de uma nova economia circular, preservatória e sustentável para a vida e os habitantes da Terra.  

Trata-se de levar a sério e respeitar a soberania dos povos e seus territórios, assumindo a centralidade da vida, da dignidade da pessoa humana, e da integridade dos Direitos da Criação.  

Porém não podemos esquecer o aporte específico da Laudato Si, enraizada na visão sistêmica e holística da ecologia integral (tudo está interligado, LS. 16), que une o Grito da Terra com o grito dos pobres, assumindo o olhar e método socioambiental, e integrando a cura da Terra com a cura das pessoas e criaturas.  

Insistir também na conversão ecológica ou seja não apenas reduzir nossa pegada ecológica mas assumir um estilo de vida diferente, testemunhando e fazendo acontecer a simplicidade, sobriedade e humildade como modus vivendi, o que o Papa Francisco chama de sobriedade feliz, e que outros pensadores apresentam como a medida certa de viver.  

Finalmente ligar as ciências com as tradições espirituais como afirma a Declaração de Veneza que fazendo ressoar a Carta da Terra, valoriza a reverência espiritual, um olhar de gratuidade e louvor como o de Francisco de Assis, uma mudança no habitar e no ritmo de estar no mundo com atenção e cuidado com toda a Criação, descobrindo que somos Terra e pó de estrelas, cidadãos da Natureza e do Céu. Salvemos a Terra pois não só é nossa Casa Comum mas é a nossa missão profundamente humana e fraterna o cuidá-la, guardá-la e consagrá-la para o Pai das Misericórdias. Louvado seja Deus! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Jubileu dos Jovens: o mundo em Roma para o “momento mais esperado” do Ano Santo

Sala de Imprensa do Vaticano (Vatican Media)

Apresentados na Sala de Imprensa do Vaticano os eventos dedicados às novas gerações, que serão realizados de 28 de julho a 3 de agosto com participantes de 146 países. Dom Fisichella: “abraço” ideal, em particular às zonas de guerra. Mantovano: ajudemos os jovens nas suas “escolhas importantes”. Prefeito Gualtieri: “o maior evento italiano em termos de equipamentos tecnológicos”.

Edoardo Giribaldi - Vatican News

“O momento mais esperado” do Ano Santo, que verá Roma se abrir “ao mundo”, mesmo às zonas tragicamente marcadas por conflitos. Para que cada jovem, ao se confrontar com seus coetâneos, possa sentir “um abraço” e manter a fé naquele apelo de ser “sentinelas da manhã” que o Papa João Paulo II havia relançado há 25 anos. Sob esses auspícios, foram apresentados na manhã desta quarta-feira, 23 de julho, na Sala de Imprensa da Santa Sé, os eventos do próximo Jubileu dos Jovens, programado de 28 de julho a 3 de agosto.

Durante o encontro com os jornalistas, participaram dom Rino Fisichella, pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Seção para as Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo e responsável da Santa Sé pelo Jubileu; Alfredo Mantovano, subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros; Roberto Gualtieri, prefeito de Roma e comissário extraordinário do Governo para o Ano Santo; Roberta Angelilli, vice-presidente da Região do Lácio; o líder municipal Lamberto Giannini; e Fabio Ciciliano, chefe do departamento da Proteção Civil.

Dom Rino Fisichella: jovens de 146 países

Dom Fisichella explicou como o Jubileu dos jovens representa “o momento mais esperado” do Ano Santo, “porque é o mais participativo”. Os peregrinos vêm de 146 países diferentes, sendo 68% da Europa e o restante dos outros continentes. Menção especial para os jovens que chegam de zonas de guerra: Líbano, Iraque, Mianmar, Ucrânia, Israel, Síria e Sudão do Sul, para um “abraço” ideal que envolverá as novas gerações de todo o mundo.

O arcebispo agradeceu ao governo italiano por sua “participação diária” na organização dos eventos. Em seguida, delineou a programação dos dias. Na segunda-feira, 28 de julho, chegará o primeiro meio milhão de peregrinos. Para recebê-los, foram mobilizadas 270 paróquias, 400 estruturas escolares, 40 locais extraescolares, casas da Proteção Civil, pavilhões esportivos e famílias. O dia coincidirá também com o início do Jubileu dos Missionários Digitais. Para o descanso dos jovens, foram preparados 20 pontos específicos, com credenciais para receber almoços e jantares.

No dia 29 de julho, terão início os Diálogos com a cidade, ou seja, 70 eventos que, nas jornadas de terça, quarta e quinta-feira, “terão lugar nas praças de Roma”. No dia 1º de agosto, será realizada a “jornada penitencial” no Circo Massimo, com 200 sacerdotes que, a cada duas horas, se alternarão sob grandes tendas montadas para “dar um pouco de alívio”, devido às altas temperaturas. No dia 2 de agosto, a partir das 9h, serão abertos os portões de Tor Vergata, que será animado por várias bandas e artistas até às 20h30, quando terá início a Vigília com o Papa Leão XIV. Para a ocasião, três jovens provenientes da Itália, México e Estados Unidos farão perguntas ao Pontífice, “que responderá nas respectivas línguas”. Para concluir, Fisichella agradeceu ao Dicastério para a Comunicação pela implementação do aplicativo Vatican Vox e pelos serviços da Rádio Vaticano, que fornecerão tradução e comentários em oito idiomas. Existe também um vade-mécum elaborado com a Proteção Civil “que deve ser o mais conhecido possível” com todas as indicações “para viver este momento com total serenidade”.

Mantovano: um “patrimônio” para quem vem de zonas de guerra

Mantovano lembrou “o brilho nos olhos” de seus filhos, ao retornarem da Jornada Mundial da Juventude. Para replicar esse entusiasmo, foram enviados esforços para que emergisse “um patrimônio inestimável” não só para os próprios peregrinos, “mas para as comunidades às quais eles retornarão”.

Os dias do Jubileu dedicados às novas gerações são um prelúdio para “escolhas importantes” na vida dos participantes, especialmente para aqueles que vêm de zonas afetadas por conflitos. Ao entrarem em contato com seus coetâneos, eles poderão perceber “que há quem queira estar ao lado deles”. O subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros lembrou ainda os mais de 2 mil voluntários da Proteção Civil, também em sua maioria jovens, que acolherão e assistirão a população juntamente com 300 unidades da Região do Lácio e 200 de Roma Capital. Esses resultados não são “fruto do acaso”, mas nascem do desejo de “otimizar os recursos disponíveis”, tornando o Jubileu um evento “bem organizado e seguro”. Mantovano lembrou, por fim, o apelo do Papa João Paulo II por ocasião do Ano Santo de 2000, dirigindo-se aos jovens como “as sentinelas da manhã”. “Após 25 anos, é legítimo perguntar-se até que ponto esse apelo foi ouvido?”.

Gualtieri: prontos para “acolher o mundo”

“Uma cidade pronta para acolher o mundo” é o resumo de como Roma está se preparando para os eventos do Jubileu dos Jovens, segundo o prefeito Gualtieri. “A maior instalação tecnológica já realizada para um evento na Itália”, composta, entre outras coisas, por uma sala de controle de 500 metros quadrados. Ela “vigiará” a área que receberá os peregrinos: mais de 500 mil metros quadrados.

O grande calor será enfrentado com a instalação de 2.760 banheiros químicos e 2.660 pontos para reabastecer garrafas de água, com 5 milhões de garrafas de água potável e 70 nebulizadores à disposição. Uma atenção importante foi dedicada também ao lado sanitário, com 10 postos médicos avançados, 43 ambulâncias e quatro áreas “calmas”, para quem precisar de “um momento de descanso”.

Angelilli: surpreende “o impacto emocional”

“Um evento memorável”, definiu Angelilli, não só pelo impacto visual “da mobilização, que sempre surpreende”, mas também pelo seu “impacto emocional”. A região receberá mais de 4 mil voluntários, garantindo-lhes alojamento e refeições, com 30 tendas climatizadas, 5 cozinhas de campanha e 300 vagas de estacionamento. No que diz respeito ao transporte público, estão previstos 400 turnos de serviço extraordinário e 60 ônibus dedicados, além de 21 horas de operação ininterrupta das linhas A e C do metrô. No âmbito da saúde, em colaboração com a Ares e o 118, estarão ativas 500 unidades operacionais. Além disso, outros serviços, incluindo um helicóptero sanitário estará à disposição do evento.

Giannini: jovens protegidos em toda a cidade

“Nenhum sinal negativo sobre este evento” é a garantia Giannini. Isso não diminui, no entanto, a preparação máxima para os dias “clou” em Tor Vergata, sobre os quais será impossível sobrevoar com drones e aeronaves para garantir a segurança dos peregrinos. “Todas as pessoas que acessarem os eventos deverão passar por uma série de controle”, mas a proteção dos jovens será ampliada para vários locais da cidade, especialmente aqueles com maior concentração de pessoas, como estações de metrô e ônibus ou o Circo Massimo no dia dedicado ao Sacramento da Reconciliação.

Ciciliano: apoio aos que vêm do exterior

O impacto dos peregrinos provenientes de 146 países não pode deixar de levar em consideração a “estrutura institucional internacional”, segundo o chefe do departamento da Proteção Civil. O acolhimento e a assistência aos jovens serão realizados em consequência, através da ativação de um escritório de relações internacionais. A experiência do Jubileu do Ano 2000 foi usada como modelo de referência para melhorar alguns aspectos, especialmente no que diz respeito ao frequente extravio de documentos de identidade e à consequente emissão de duplicatas.

As perguntas dos jornalistas

“Grande parte das intervenções do jubileu foram realizadas no respeito pela cura da criação” é a garantia dada por Gualtieri, durante o espaço dedicado às perguntas dos jornalistas na coletiva, sobre “trazer a dimensão da sustentabilidade ambiental” para dentro da organização do Ano Santo. Dom Fisichella destacou então que 1.500 jovens chegarão da Coreia do Sul, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, lembrando que o Papa Francisco, ao concluir a última edição em Lisboa, marcou um encontro precisamente em Roma.

Quanto às perguntas que Leão XIV responderá, elas abordarão “temas extremamente importantes”, entre os quais o tema da amizade: “na era da Internet, é possível ter amizades sinceras?”, e depois o futuro e a esperança. “Uma grande oportunidade para difundir uma mensagem que o Papa tem em especial: a unidade e a fraternidade”. Os momentos em que os jovens poderão interagir com o Papa, lembrou o arcebispo, serão a Vigília de 2 de agosto e a celebração da Eucaristia prevista para o dia seguinte. No momento, concluiu Fisichella, as presenças registradas para as atividades de todo o Jubileu no geral são de 17 milhões.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Casamento: 3 atitudes para evitar discussões e brigas

interstid | Shutterstock

Cecilia Pigg - publicado em 01/06/22 - atualizado em 09/01/25

Aqui estão três coisas que você pode fazer para se concentrar no que é bom e verdadeiro na sua relação e assim parar de discutir.

Quem nunca se viu apanhado num ciclo de "por que ele não faz isso" ou "por que ela não faz aquilo", culpando o seu cônjuge? Tudo o que ele(a) faz parece ser feito de forma errada ou no momento errado. Uma indignação monótona que nos põe sempre de mau humor, e depois irrompe perante as ações ou inações do cônjuge. E assim surge uma discussão atrás da outra.

É verdade que alguns dias (ou meses ou anos) de um casamento são mais difíceis do que outros. Precisa tomar cuidado, pois é fácil acumular ressentimentos. Eis 3 boas atitudes a adotar para evitar que este sentimento continue e que as brigas se multipliquem no seio do casal.

1 - ABANDONAR A MENTALIDADE DA CONTABILIDADE

Antes de tudo, é bom parar de contar quem faz mais tarefas, ou quem cuida mais das crianças, ou outras coisas. Um casal é uma equipe com um único objetivo. Se alguns dias o equilíbrio não estiver no ponto certo, não faz mal! Como equipe, um de nós é por vezes chamado a preencher as lacunas do outro. No entanto, se o desequilíbrio persistir de forma desproporcional, é uma boa ideia falar sobre o assunto em conjunto (ou mesmo com a ajuda de um conselheiro matrimonial) para encontrar o equilíbrio certo para o casal.

2 - AGRADECER SEMPRE

É importante adquirir o hábito de dizer "obrigado" frequentemente. Isto é ainda mais importante quando você se sente ressentido. É especialmente importante agradecer ao seu parceiro por coisas que toma como certas. Por exemplo, quando ele(a) retira o lixo, lava os pratos, conduz a oração familiar - mesmo que o tenha feito toda a sua vida - não se deve esquecer de lhe agradecer.

3 - ANOTE AS TAREFAS REALIZADAS PELO SEU CÔNJUGE

Fazer uma lista mental (ou por vezes física) de todas as coisas feitas pelo seu cônjuge ajuda a sair da lógica do "eu faço tudo" e contribui para o crescimento do amor no casal. Este exercício, que é mais ou menos fácil dependendo do dia, pode incluir várias tarefas (mesmo as que parecem triviais à primeira vista).

Fonte: https://pt.aleteia.org/2022/06/01/casamento-3-atitudes-para-evitar-discussoes-e-brigas/

Cardeal Paulo Cezar conclui visita à Igreja na Ucrânia

Cardeal Paulo Cezar Costa (Vatican Media)

O Arcebispo afirmou levar consigo uma experiência profunda de proximidade e oração, por ter estado junto ao povo ucraniano na súplica pelo dom da paz.

Vatican News

Ao final de sua missão na Ucrânia, nesta terça-feira (22), o Cardeal Paulo Cezar Costa deixou uma mensagem de esperança e solidariedade ao povo ucraniano.

Em meio às marcas deixadas pela guerra, expressou admiração pela fé daquele povo, pela força de uma Igreja viva e pelos bispos que, mesmo em meio ao sofrimento, doam a vida pela reconstrução do cristianismo.

O Arcebispo afirmou levar consigo uma experiência profunda de proximidade e oração, por ter estado junto ao povo ucraniano na súplica pelo dom da paz.

“Vos levo no coração. Contem sempre com as minhas orações, minha solidariedade e com a minha voz, que também deseja dar voz ao vosso sofrimento, dar voz aos horrores que a guerra vos faz passar. Fiquem com Deus.”

Ouça:

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2025/07/23/11/138745177_F138745177.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF