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sábado, 26 de julho de 2025

Lições de santa Ana e são Joaquim para casais que enfrentam a infertilidade

Pintura de são Joaquim, da pequena Nossa Senhora e de santa Ana na igreja de São Francisco em Reggio Emilia, Itália. | Renata Sedmakova/Shutterstock

Por Kate Quiñones*

26 de julho de 2025

Muitos casais enfrentam hoje a falta de filhos e a infertilidade, mas estão longe de ser os primeiros a passar por isso. Os santos Ana e Joaquim, cuja festa é celebrada hoje (26), são conhecidos como os avós de Jesus e os pais de Nossa Senhora. Eles também lutaram contra a falta de filhos por décadas, segundo a tradição cristã.

Diz a história que Ana e Joaquim enfrentaram a falta de filhos em uma época em que havia poucos recursos para a infertilidade e a falta de filhos era considerada vergonhosa. Sua história pode inspirar reflexão para casais modernos e sua intercessão pode ser uma fonte de conforto e assistência.

Santa Ana e são Joaquim lutaram contra a infertilidade por décadas

Acredita-se que santa Ana e são Joaquim tenham lutado contra a infertilidade por duas décadas antes de conceber Nossa Senhora.

Embora sua história não seja contada no Novo Testamento, documentos fora do cânon bíblico, como o Protoevangelho de Tiago, um texto que conta a infância de Jesus do século II d.C., dão alguns detalhes sobre suas vidas. Embora esses escritos não sejam considerados confiáveis, eles ajudaram a moldar algumas das histórias e lendas que foram transmitidas ao longo dos séculos sobre Joaquim, Ana e sua filha, Maria, incluindo a luta de décadas do casal contra a infertilidade.

Joaquim e Ana passaram um tempo sozinhos em oração

O Protoevangelho de Tiago dá um relato detalhado das orações do casal por uma criança. Joaquim saiu para o deserto para orar e jejuar, enquanto Ana permaneceu em casa.

Joaquim "não entrou na presença de sua mulher, mas retirou-se para o deserto", diz a história. Lá, ele jejuou e orou por 40 dias e noites. Enquanto ele estava fora, Ana lamentou a falta de filhos e lamentou a ausência de Joaquim como se ele estivesse morto. Então, ela foi para o jardim e orou.

Ana lamentou sua infertilidade e depois voltou-se para a oração

Enquanto Ana estava de luto, sua serva Judite disse que ela não deveria chorar porque um "grande dia do Senhor estava próximo". Ana trocou suas roupas de luto por suas vestes de casamento. Ela começou a orar, vagando pelo jardim e olhando para o ninho de um pardal, o céu e tudo o que a cercava.

"Ai de mim! A que me compararam? Eu não sou como esta terra, porque até a terra produz seus frutos a seu tempo e te abençoa, ó Senhor", ela orou enquanto caminhava pelo jardim.

Então, um anjo apareceu a ela, dizendo que ela conceberia e sua filha "seria falada em todo o mundo", e Ana prometeu dedicar sua filha ao Senhor.

Mais dois anjos apareceram para dizer a ela que Joaquim estava a caminho de casa, pois o Senhor ouviu sua oração: Um anjo apareceu a Joaquim, dizendo-lhe para voltar para casa e prometendo que sua mulher conceberia.

Como os anjos disseram-lhe que Joaquim estava voltando, Ana foi encontrá-lo no portão. A história inclui o detalhe de que ela correu até ele e "pendurou-se em seu pescoço", abraçando-o em seu retorno.

Sua luta deu grandes frutos

Embora o casal inicialmente visse sua infertilidade como uma grande tristeza e vergonha, Deus acabou trabalhando em seu sofrimento. Joaquim voltou do deserto; Ana trocou as roupas de luto e vestiu suas vestes de casamento. Sua história foi transformada pela graça de Deus.

A fé e a perseverança do casal também, eventualmente, resultaram na alegria de conceber e criar a mulher imaculada e sem pecado, Nossa Senhora, que daria à luz o salvador do mundo.

Santa Ana é agora conhecida como a padroeira das mães e dos que lutam contra a infertilidade, e ela e seu marido são os santos padroeiros dos avós e casais.

*Kate Quiñones é redatora da Catholic News Agency e membro do site de notícias The College Fix. Ela já escreveu para o Wall Street Journal, para o Denver Catholic Register e para o CatholicVote, e se formou pelo Hillsdale College. Ela mora com o marido no Colorado, nos EUA.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/58573/licoes-de-santa-ana-e-sao-joaquim-para-casais-que-enfrentam-a-infertilidade

Papa Leão: transformar as comunidades locais em “casas de paz”

Santuário da Santa Casa em Loreto (Vatican News)

O Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA, que se realiza em Detroit, Michigan, neste mês de julho.

Silvonei José – Vatican News

Nas suas palavras aos participantes da Assembleia Nacional semestral da Pax Christi EUA o Santo Padre evidenciou que em meio aos muitos desafios que o nosso mundo enfrenta neste momento, entre os quais os conflitos armados generalizados, as divisões entre os povos e os desafios relacionados com a migração forçada, os esforços para promover a não violência são mais necessários do que nunca. “É bom lembrar - escreveu o Papa -, que após a violência da crucificação, as primeiras palavras do Cristo ressuscitado aos apóstolos foram palavras de paz, “uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante”.

O Papa Leão XIV destacou em seguida que Jesus continua a enviar os seus seguidores ao mundo para que se tornem criadores de paz na sua vida quotidiana. Nas paróquias, nos bairros e, sobretudo, nas periferias, é ainda mais importante que uma Igreja capaz de reconciliação esteja presente e visível.

“Rezo especialmente – continuou o Pontífice -, para que o seu encontro inspire todos na Pax Christi EUA, a trabalhar para transformar as suas comunidades locais em ‘casas de paz’, onde se aprende a desarmar a hostilidade através do diálogo, onde se pratica a justiça e se conserva o perdão. Dessa forma, vocês ajudarão muitas mais pessoas a acolher o convite de São Paulo a viver em paz com seus irmãos e irmãs”.

Enfim, o Santo Padre confia a Assembleia à intercessão de Maria, Mãe da Igreja, e concede a sua Bênção Apostólica como penhor de abundantes graças celestiais.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Por que João Paulo II beijava o chão ao chegar em um país?

infobae.com

Mónica Muñoz - publicado em 25/07/25

Muitos de nós vimos o Papa João Paulo II descer de um avião e se ajoelhar para beijar o chão do país que visitava pela primeira vez. Por que ele fazia isso?

Recordar o Papa João Paulo II, agora santo e amado por gerações inteiras, é reconfortante e gratificante, pois cada gesto, cada palavra poderosa, foi uma lição para o povo de Deus. Portanto, é muito interessante saber por que ele beijou o solo de um país quando o visitou pela primeira vez.

Uma história

A autobiografia de Karol Józef WojtylaPresente e Mistério, escrito pelo próprio São João Paulo II em 1996, contém detalhes que ninguém poderia ter nos contado melhor do que ele. Cada lembrança que ele enriquece suas histórias nos permite reconhecer a alma artística de um jovem que decidiu renunciar aos seus talentos para se dedicar a Deus.

Neste valioso escrito, o Santo Padre relembra uma anedota: ele era um jovem padre recém-chegado de Roma. Fora enviado por seu bispo para estudar teologia por dois anos. Agora, lhe fora confiada sua primeira paróquia:

“Assim que cheguei a Cracóvia, encontrei meu primeiro "destino", a chamada "aplikata", na Cúria Metropolitana. O arcebispo estava em Roma na época, mas havia me deixado sua decisão por escrito. Aceitei o cargo de bom grado. Imediatamente perguntei como chegar a Niegowic e me certifiquei de estar lá no dia combinado”.

Uma longa jornada

São João Paulo II continua descrevendo a jornada até seu destino, um lugar remoto aninhado no campo:

Quando finalmente cheguei ao território da paróquia de Niego wic, ajoelhei-me e beijei o chão. Eu havia aprendido esse gesto com São João Maria Vianney. Na igreja, parei diante do Santíssimo Sacramento; então me apresentei ao pároco, Monsenhor Kazimierz Buzala, arcipreste de Niepolomice e pároco de Niegowic, que me recebeu cordialmente e, após uma breve conversa, me mostrou o quarto do vigário.

Este era o selo do Santo Padre cada vez que chegava pela primeira vez a um país, em memória da sua primeira paróquia e, sobretudo, em imitação do grande Santo Cura d'Ars, que assim inaugurava o seu ministério pastoral em algum lugar designado por Deus.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/07/25/por-que-joao-paulo-ii-beijava-o-chao-ao-chegar-em-um-pais/

Quais são os alimentos mais inflamatórios?

Embutidos estão entre os alimentos inflamatórios (Foto: Freepik)

Quais são os alimentos mais inflamatórios?

Eles causam um desequilíbrio na microbiota intestinal e sobrecarregam o fígado.

24 julho 2025

Você já ouviu falar em alimentos inflamatórios? Eles são os grandes vilões por trás de diversos problemas de saúde, como dores crônicas, inchaço, cansaço excessivo, problemas de pele, distúrbios intestinais e até doenças cardiovasculares. A inflamação é uma resposta natural do corpo, mas quando se torna crônica — muitas vezes devido à alimentação — pode ser bastante prejudicial.

"É importante observar que são considerados alimentos inflamatórios os que – consumidos em excesso ou com muita frequência – podem estimular processos inflamatórios no organismo, às vezes de forma crônica. É um processo silencioso, mas está associado ao desenvolvimento de doenças como Diabetes tipo 2; obesidade; doenças cardiovasculares, hepáticas (como esteatose), alguns tipos de câncer e até envelhecimento precoce", alerta o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Estes alimentos, segundo o especialista, aumentam a produção de citocinas inflamatórias e, desta forma, causam um desequilíbrio na microbiota intestinal e sobrecarregam o fígado.

Entre os alimentos mais inflamatórios estão:

Ultraprocessados - ricos em gorduras “ruins” (como a trans) (biscoitos, salgadinhos, fast-food) 

Açúcares refinados e doces industrializados

Embutidos -  presunto, bacon, salsicha, produtos ricos em agrotóxicos e as dietas com baixo teor de fibras.

Como reduzir a inflamação com a alimentação?

Uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios pode ajudar a reverter o quadro. Frutas vermelhas, vegetais verdes escuros, azeite de oliva, peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha), cúrcuma, gengibre e oleaginosas (como castanhas e nozes) são aliados poderosos.

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta

Curiosidades da Bíblia: A cidade de Jerusalém

Sagrada Escritura (Vatican News)

Estabelecida sobre o Monte de Sião, se transformou na utopia da “Nova Jerusalém”.

Padre José Inácio de Medeiros, CSsR - Instituto Histórico Redentorista

Nenhuma cidade do mundo recebe tanta evidência, seja pelo sentido religioso, político, ou pelos desafios da violência e da tensão que lá se vive, como a cidade de Jerusalém, atual capital religiosa do moderno estado de Israel.

Os principais acontecimentos da vida de Jesus Cristo se centram nesta cidade, considerada a capital religiosa de quatro grandes religiões. A comunidade cristã que nasceu em Jerusalém com os eventos da Páscoa e Pentecostes se transformou na comunidade mãe do cristianismo.

Origem histórica

Os historiadores têm dificuldades para localizar a origem histórica da cidade de Jerusalém e o conhecimento a respeito de seus primeiros habitantes é bastante limitado. As maiores cidades da região conhecida como Terra de Canaã surgiram por volta de 3,2 mil anos antes de Cristo, mas não é possível precisar com exatidão quando se deu o surgimento de Jerusalém.

Por volta do século XX a.C., a região de Canaã recebia forte influência do Egito, a grande potência de então, que manteve a influência até o século XV a.C mais ou menos. Por certo tempo, o povo hurrita invadiu a região, exercendo influência sobre Jerusalém e, um século mais tarde, aconteceram diversas guerras entre as cidades-estado cananeias e seu poder foi diminuindo. Como os egípcios estavam mais preocupados com os problemas internos, outro povo, os jebuseus, aproveitou para se estabelecer em Jerusalém onde ficou até o até o ano 1000 a.C mais ou menos, quando o povo hebreu, liderado pelo rei Davi, conquistou a cidade.

Apogeu e decadência da Cidade Santa

Depois da escravidão no Egito e da Era dos Juízes que ajudaram o povo a reconquistar a Terra de Canaã, na Era dos Reis o povo hebreu viveu apogeu de sua história com os reis Saul, Davi e Salomão.

Davi que conquistou Jerusalém e a cidade foi posteriormente engrandecida por Salomão, famoso pela sua sabedoria e pela construção do Templo, do qual resta hoje apenas os fundamentos. Como expressa o salmo 122 visitar Jerusalém era o sonho de todo e qualquer judeu:

“Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do senhor e agora nossos pés já se encontram às tuas portas, ó Jerusalém!”

Após Salomão o reino se dividiu, decaiu, sendo sucessivamente dominado por povos estrangeiros. O Cativeiro da Babilônia, por exemplo, marcou duramente a histórica do povo hebreu. Quando Jesus nasceu, a cidade de Jerusalém e a atual Palestina, dominadas pelos romanos, foram transformadas numa de suas províncias. No ano 70 d.C. Jerusalém foi destruída pelos romanos depois de uma revolta, sendo transformada numa cidade pagã com o nome de Aedes Capitolina.

A cidade permaneceu dominada até o ano de 476 d.C., quando aconteceu a queda e a desagregação do poderoso Império Romano do Ocidente. Com isso, a cidade passou ao domínio do Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino, com sua capital em Constantinopla.

O controle e o poder dos bizantinos sobre Jerusalém encerraram-se quando a cidade foi conquistada pelos muçulmanos, mas apesar da conquista, os judeus e os cristãos obtiveram o direito de continuar com a prática de sua religião, desde que pagassem um imposto e não oferecessem resistência.

A cidade de Jerusalém foi mantida como propriedade de diversos califas com alternância de períodos mais duros e outros de maior liberdade para os judeus e para os cristãos até que na Idade Média, em 1095, o Papa convocou as cruzadas para libertar a Terra Santa e a cidade de Jerusalém das mãos dos muçulmanos. Ao todo foram realizadas sete cruzadas, que no geral fracassaram em seus objetivos.

Após trocar de mãos várias vezes, em 1517, Jerusalém foi conquistada pelos otomanos, que lá permaneceram até 1917, quando chegaram os ingleses e outras potências europeias dominando e dividindo não apenas a Palestina, mas todo o Oriente Médio.

A cidade de Jerusalém hoje

Desde a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. os judeus foram se espalhando pelo mundo num processo conhecido como Diáspora. Em cada cidade onde se estabeleciam formavam um bairro fechado, como o de Varsóvia que foi destruído na Segunda Guerra Mundial.

Em 1948, no contexto do final da Segunda Guerra e da reorganização política do mundo, os ingleses influenciaram as Nações Unidas que permitiram a criação do Novo Estado de Israel, o retorno dos judeus que estavam espalhados pelo mundo e que haviam sofrido o grande holocausto na Segunda Guerra.

Começava então um novo capítulo na história da cidade e da região que vém até os nossos dias. Hoje a cidade de Jerusalém continua sendo a cidade que tem em seu interior a presença de quatro grandes religiões: judeus, muçulmanos, cristãos romanos e cristãos ortodoxos.

A cidade de Jerusalém mante o simbolismo de se transformar na terra tão sonhada de todos, lugar de paz, de justiça e igualdade. Por isso, não apenas os judeus, mas todos nós, continuamos a sonhar com a Nova Jerusalém, como expressa o Livro do apocalipse:

“Em breve eu virei! Guarde o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa. Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome. (Apocalipse 3,11-12).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Tiago travou uma batalha com um mago que invocava demônios

Tiago, o Maior. | Domínio público - Wikimedia Commons

Por Abel Camasca*

25 de julho de 2025

São Tiago Maior, o primeiro Apóstolo a morrer, enfrentou uma batalha contra um mago que manipulava as pessoas com magia negra e possessões diabólicas.

No livro A Legenda Áurea, escrita pelo beato Jacopo de Varazze (1230-1298), recolhe-se uma antiga tradição da volta do apóstolo são Tiago à Judéia, depois de pregar na Espanha.

Um mago chamado Hermógenes queria provar que a pregação do Apóstolo era falsa. Para isso, enviou seu seguidor Fileto para convencer os judeus. São Tiago acabou por convencê-lo com argumentos racionais e milagres.

Fileto voltou ao mago, contou-lhe tudo o que tinha visto e ouvido e tentou persuadi-lo. Hermógenes ficou irritado e, usando magia, o imobilizou. Então Fileto pediu a um criado que informasse o apóstolo de sua situação.

Depois de ouvir o que ocorrera, Tiago entregou seu lenço ao mensageiro dizendo: “Volte para onde está o seu mestre, que ele pegue este lenço e diga: 'O Senhor levanta os oprimidos e livra os que estão atados'”.

Fileto seguiu todas as instruções e recuperou a mobilidade. Então ele zombou do mago e foi à procura de Tiago. Hermógenes, enfurecido, ordenou aos demônios que trouxessem o apóstolo e Fileto amarrados, porque queria vingar-se deles.

Muitos demônios foram prendê-los, mas quando chegaram diante de sua presença, imploraram por compaixão. Tiago pediu-lhes explicações e os demônios disseram-lhe que tinham sido enviados pelo mago. No entanto, no caminho, algo inesperado aconteceu com eles.

"Assim que viemos para cá, um anjo de Deus nos amarrou com correntes de fogo que nos atormentam enormemente", disseram os demônios.

O apóstolo então os enviou para trazer Hermógenes até ele amarrado, mas ileso. Os espíritos malignos obedeceram e trouxeram o mago até ele com as mãos amarradas nas costas. Em seguida, os demônios pediram ao santo que lhes permitisse se vingar do mago por causa dos tormentos que sofreram.

Tiago perguntou-lhes por que não prenderam também Fileto, mas os demônios lhe responderam: "Não temos poder para sequer tocar em uma formiga que esteja em seu aposento".

Então o santo pediu a Fileto que desamarrasse Hermógenes e disse ao mago que ele era livre. “Não obrigamos ninguém a se converter à nossa doutrina”, disse são Tiago. O mago pediu-lhe que lhe desse algo como proteção, porque senão os demônios o matariam. O apóstolo lhe deu o seu báculo.

Hermógenes então voltou com todos os seus livros de feitiços e por ordem de são Tiago jogou-os no mar. Tornou-se discípulo do santo e passou a fazer “obras extraordinárias”.

*Abel Camasca é comunicador social. Foi produtor do telejornal EWTN Noticias por muitos anos e do programa “Más que Noticias” na Radio Católica Mundial.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/55712/sao-tiago-travou-uma-batalha-com-um-mago-que-invocava-demonios

Papa: a coragem e tenacidade dos migrantes são testemunho heroico de fé

Missa na fronteira entre México e Estados Unidos | Vatican News.

“Migrantes, missionários de esperança” é o tema da mensagem para o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados. No texto, o Pontífice faz uma análise do atual contexto mundial, tristemente marcado por guerras, violência, injustiças e fenômenos meteorológicos extremos, que obrigam milhões de pessoas a deixar a sua terra natal em busca de refúgio em outros lugares.

Bianca Fraccalvieri - Vatican News

Foi divulgada esta sexta-feira a mensagem do Papa Leão em vista do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que neste Ano Santo será celebrado em coincidência com o Jubileu dos Migrantes e do Mundo Missionário, nos dias 4 e 5 de outubro.

O tema da mensagem retoma o lema do Jubileu e é uma oportunidade para o Santo Padre refletir sobre a relação entre esperança, migração e missão.

No texto, o Pontífice faz uma análise do atual contexto mundial, tristemente marcado por guerras, violência, injustiças e fenómenos meteorológicos extremos, que obrigam milhões de pessoas a deixar a sua terra natal em busca de refúgio em outros lugares.

Leão XIV alerta então para a tendência generalizada de cuidar exclusivamente dos interesses de comunidades circunscritas, ameaçando assim a partilha, a cooperação multilateral, e a solidariedade global.

Os desafios se tornam ainda mais difíceis diante da perspectiva de uma nova corrida armamentista e do desenvolvimento de novas armas, incluindo aquelas nucleares, e da pouca consideração pelos efeitos nefastos da atual crise climática e as profundas desigualdades económicas. 

Perante esses cenários assustadores, permanece no coração das pessoas o desejo de esperar um futuro de dignidade e paz, que é parte essencial do projeto de Deus para a humanidade, inaugurado por Jesus Cristo.

Para o Papa Leão, esta ligação entre migração e esperança revela-se claramente em muitas das experiências migratórias dos nossos dias.

“A coragem e tenacidade de migrantes e refugiados são testemunho heroico de uma fé que vê além do que os nossos olhos podem ver e que lhes dá força para desafiar a morte nas diferentes rotas migratórias contemporâneas.”

Além disso, os migrantes e refugiados lembram à Igreja a sua dimensão peregrina, em permanente busca da pátria definitiva, sustentada pela esperança.

E o Papa adverte: sempre que a Igreja cede à tentação da “sedentarização” e deixa de ser civitas peregrina – povo de Deus peregrino rumo à pátria celeste, como dizia Santo Agostinho –, deixa  de estar «no mundo» e torna-se «do mundo».

Leão XIV está convencido de que os migrantes e refugiados católicos podem, de modo particular, tornar-se missionários de esperança nos países que os acolhem, levando adiante novos caminhos de fé onde a mensagem de Jesus Cristo ainda não chegou ou iniciando diálogos inter-religiosos.

E mais: com o seu entusiasmo espiritual, podem contribuir para revitalizar comunidades endurecidas e sobrecarregadas, nas quais avança de forma ameaçadora o deserto espiritual.

Citando São Paulo VI, Papa Leão recorda que o primeiro elemento da evangelização é geralmente o testemunho. Trata-se de uma verdadeira missão, a missio migrantium. Por outro lado, também as comunidades que os acolhem podem ser um testemunho vivo de esperança, entendida como promessa de um presente e de um futuro em que seja reconhecida a dignidade de todos como filhos de Deus.

O Pontífice conclui a mensagem confiando migrantes e refugiados à proteção maternal da Virgem Maria, Socorro dos migrantes, assim como aqueles que se esforçam em acompanhá-los, “para que Ela mantenha viva nos seus corações a esperança e os sustente no seu empenho em construir um mundo que se assemelhe cada vez mais ao Reino de Deus, a verdadeira pátria que nos espera no fim da nossa viagem”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 24 de julho de 2025

O que fazer para aliviar a angústia?

aliaksei kruhlenia | Shutterstock

Julia A. Borges - publicado em 12/02/23

Segundo especialistas, é a partir dos 12 anos que começamos a sentir a angústia propriamente dita. Entenda:

Segundo especialistas, é a partir dos 12 anos que começamos a sentir a angústia propriamente dita. É nesta idade que a criança vai se deparar com emoções até então desconhecidas. Raiva, chateação, furor, zanga, ira são reações que bem antes já irão se tornar manifestas na vida do indivíduo, uma vez que são reações a tudo o que contraria à própria vontade. Mas a angústia aparenta traçar um caminho um tanto diferente, mais complexo, intimista e envolto a algumas lacunas a serem preenchidas.

Humanos como somos, complexos como somos – a máquina mais potente de análise e pesquisa ainda está longe de ser totalmente desvendada. Mas é a natureza analítica que faz o homem buscar os porquês, tanto do enigmático mundo exterior,  com as tentativas cosmogônicas de entendimento do universo, como do profundo e obscuro intrínseco humano. E pensar nessa tal busca pressupõe que ainda não houve o encontro e as respostas, já que as soluções parecem ser um conjunto infinito de hipóteses das mais diversas possíveis.

É incontestável que a ânsia pelo saber moveu e move o ser humano às conquistas até antes inimagináveis – da descoberta do fogo à evidenciação do buraco negro; do lombo dos animais à roda; das conquistas marítimas ao espaço. A razão levou à constatação da grandeza do mundo, mas também nos incitou a refletir acerca do nosso elevado grau de conhecimento externo e ínfimo entendimento interno.

Matéria cara às ciências da religião, a tratativa que percorre até mesmo o pensamento de Pascal ao analisar a incessante inquietação do ser finito em constante procura pelo infinito vai recair ao trágico existencial, ao sofrimento humano que provoca a sua própria transcendência.  Uma elevada carga filosofal com embasamentos de teóricos clássicos e contemporâneos é possível de ser encontrada, mas como, em meio a tantas teorias e divagações, descobrir-se como indivíduos?

A angústia é um termo que possui certa ambiguidade em sua definição e também em seu conceito, já expressa nela própria grande dificuldade em se achar respostas precisas e certeiras. É ao mesmo tempo um sentimento diante da existência como limite e, também, como motor que impele o ser humano. É interessante a frase de Kierkegaard, em sua obra Temor e Tremor: “(...) porque amar a Deus sem fé é refletir sobre si mesmo, mas amar a Deus com fé é refletir-se no próprio Deus”.

Se a raiva, a fúria e a indignação são movidas por fatores extrínsecos, a angústia encontra sua natureza no próprio homem, na miséria que inúmeras vezes nos move a um afogamento interno, sem ânsia de partida para uma transcendência, mas ao contentamento ao modo inerte de viver. A inquietação, qualidade quase que nata de termos sidos lançados ao mundo sem consulta prévia, desaba na realidade esmagadora de não conseguir se realizar no presente, passando, portanto, a ter o porvir como alvo de sonho, expectativa e eterna espera. A inquietação subitamente nos rebaixa ao grau da inércia, ao grau raso do cristão.

A necessidade de explicação e resposta a tudo o que nos cerca vem junto com a ânsia do ser humano pelo poder e, acima de tudo, pelo controle. Controle do tempo, espaço; controle do outro, de si; controle da vida e da morte. E tal conduta parece, ao menos a princípio, explicar a constante angústia que nos assombra. 

Entendemos errado a lição “amar a Deus sobre todas as coisas”, porque o maior dos mandamentos parece se esmorecer quando insistentemente nos proclamamos o deus de nossas vidas: ao querer conforme a nossa vontade, a perdoar se nos perdoarem, a ter fé de acordo com nosso interesse e disposição. Erramos feio ao amar de forma egoísta,  ao amar como se o amado fosse imperecível, sem amá-lo em Deus, mas como se o outro fosse Deus. Erramos ao declarar que somos donos de si e do mundo. Erramos ao rezar para que a nossa vontade seja feita. Erramos.

Ao nascermos somos convencidos de que este é o nosso lugar, a nossa morada final e a medida que o tempo passa, nossas atitudes e pensamentos vão refletindo a maneira com a qual vivemos e o constante distanciamento com o verdadeiro laço divino. O mundo opera tamanha força que é mais fácil, simples, compreensível e eficaz não empregar nenhuma potência contrária. 

A angústia surge quando ocorre a percepção da existência dessas duas forças contrárias, e verifica-se aí o primeiro passo da verdadeira conversão – a reflexão e o entendimento da diferença imensurável entre o eu no mundo e o eu do mundo. O limbo agora refletido é caminho indispensável ao bom combate. Mas, “não tenhais medo”. Deus, em sua enorme benevolência, deu-nos o hoje para que a construção que fora feita errada se refaça e seja agora feita tomando como solo fértil o Seu infinito amor.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2023/02/12/o-que-fazer-para-aliviar-a-angustia/

Como saber se você é intolerante à lactose

Como saber se você é intolerante à lactose? (Foto/Crédito: Fleepik)

Como saber se você é intolerante à lactose: 6 sinais comuns que podem passar despercebidos.

Rádio Itatiaia

06/07/2025

Por Rúbia Layane (*)

Você sente inchaço, gases ou desconforto depois de consumir leite, queijo, iogurte ou outros laticínios? Se a resposta for sim, pode ser que você tenha intolerância à lactose.

A intolerância à lactose ocorre quando o organismo produz pouca ou nenhuma lactase, enzima responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite e seus derivados. Quando esse açúcar não é corretamente digerido, ele causa desconfortos no sistema digestivo.

Esses sintomas, por serem sutis ou aparecerem horas após o consumo, muitas vezes são confundidos com outras condições, como a síndrome do intestino irritável ou má digestão. A seguir, conheça os sintomas mais comuns que podem indicar intolerância à lactose.

Inchaço após consumir laticínios

Um dos indícios mais evidentes de intolerância à lactose é o inchaço que ocorre após a ingestão de leite ou derivados, como queijos, sorvetes e requeijões. O abdômen pode parecer distendido ou pesado, resultando em desconforto. Isso acontece porque a lactose que não foi digerida fermenta no intestino grosso, gerando gases e atraindo água. Muitas vezes, essa sensação é confundida com exagero alimentar, mas, se acontece com frequência após o consumo de laticínios, pode indicar intolerância.

Gases em excesso

O aumento da produção de gases intestinais, principalmente após refeições com leite ou derivados, é outro sinal comum. Isso se dá porque as bactérias intestinais fermentam a lactose que não foi digerida, liberando gases como subproduto. Esse processo pode resultar em desconforto abdominal e episódios frequentes de flatulência. Ainda que gases sejam normais, observe se estão relacionados especificamente à ingestão de produtos lácteos.

Diarreia após o consumo de leite e derivados

Em algumas pessoas, a intolerância à lactose se manifesta por meio de diarreia. Esse sintoma geralmente surge entre 30 minutos e 2 horas depois da ingestão de laticínios. Quando a lactose não é devidamente processada, ela chega ao cólon, onde retém água e provoca fezes amolecidas. Se esse sintoma ocorrer repetidamente após o consumo de leite ou derivados, é recomendável buscar orientação médica.

Desconforto ou cólicas no abdômen

A presença de cólicas ou sensação de peso abdominal após comer laticínios pode estar relacionada à intolerância à lactose. Esse desconforto é consequência da fermentação da lactose no intestino e das contrações musculares para tentar expulsar o conteúdo. Os sintomas são semelhantes aos de intoxicações alimentares leves, mas sem febre ou sinais infecciosos associados.

Náusea após a ingestão de laticínios

Algumas pessoas relatam náuseas após consumir leite ou produtos derivados. Mesmo que nem sempre leve ao vômito, esse mal-estar pode ser o suficiente para atrapalhar o dia. Ele ocorre quando o sistema digestivo reage negativamente à presença da lactose não digerida.

Estômago barulhento ou roncando

Sons de borbulhamento ou ronco abdominal, especialmente após o consumo de leite ou seus derivados, podem indicar que o organismo está com dificuldade para digerir a lactose. Esses ruídos são provocados pelo movimento dos gases e líquidos no intestino e, geralmente, vêm acompanhados de inchaço. Embora muitas vezes sejam ignorados, quando ocorrem com frequência após o consumo de laticínios, merecem atenção.

Rúbia Layane (*)

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.

Fonte: https://www.itatiaia.com.br/

DENTRO DO VATICANO: Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos

Cardeal Koch, prefeito do Dicastério (terceiro da esquerda para a direita) com o arcebispo Flavio Pace, secretário do Dicastério (segundo da esquerda) durante a visita ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu (quarto da esquerda) em novembro de 2024 (Vatican Media)

A tarefa deste Dicastério é o crescimento de um autêntico espírito ecumênico dentro da Igreja Católica e o compromisso com o diálogo ecumênico com outras Igrejas e comunidades eclesiais, para recompor a unidade entre os cristãos.

Alessandro Di Bussolo – Città del Vaticano

A tarefa do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos é o crescimento, dentro da Igreja Católica, de um autêntico espírito ecumênico, e atua em todos os âmbitos que podem contribuir para a promoção da unidade dos cristãos, por meio de relações fraternas, colaborações e diálogos teológicos com as outras Igrejas e Comunhões cristãs.

O prefeito é o cardeal Kurt Koch, enquanto o secretário é o arcebispo Flavio Pace. As relações com outras Igrejas e Comunidades eclesiais são geridas por duas seções. A seção oriental, para as Igrejas Ortodoxas de tradição bizantina e para as Igrejas Ortodoxas Orientais (copta, siríaca, armênia, etíope, malancariana), bem como para a Igreja Assíria do Oriente. E a seção Ocidental, para as diversas Igrejas e Comunidades eclesiais do Ocidente.

Notas Históricas

Em 5 de junho de 1960, o Papa João XXIII criou o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos como uma das comissões preparatórias do Concílio. Era o início do empenho oficial da Igreja Católica no movimento ecumênico.

O Secretariado preparou e apresentou ao Concílio os documentos sobre ecumenismo (Unitatis redintegratio), sobre as religiões não cristãs (Nostra aetate), sobre a liberdade religiosa (Dignitatis humanae) e, em colaboração com a comissão doutrinal, a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum).

Em 1966, concluído o Concílio, o Papa Paulo VI confirmou o Secretariado como um órgão permanente da Santa Sé. Naquele ano, a Comissão Fé e Constituição do Conselho Ecumênico de Igrejas e o Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos decidiram, pela primeira vez, preparar conjuntamente, a cada ano, o texto oficial da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Com a Constituição Apostólica Pastor Bonus, em 1988, o Papa João Paulo II transformou o Secretariado no Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Em 2022, com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, o Papa Francisco mudou o nome para Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Celebração das Vésperas na festa da Conversão de São Paulo, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2023. (VATICAN MEDIA Divisione Foto)   (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Competências

É tarefa do Dicastério, como recordado na Constituição Apostólica "Praedicate Evangelium", o empenho ecumênico, quer dentro da Igreja Católica quanto nas relações com as outras Igrejas e Comunidades eclesiais, para restaurar a unidade entre os cristãos.

O Dicastério implementa os ensinamentos sobre ecumenismo do Concílio Vaticano II e do Magistério pós-conciliar dos Pontífices, e se ocupa de sua correta interpretação para orientar, coordenar e desenvolver a atividade ecumênica. Favorece encontros e eventos, tanto nacionais quanto internacionais, para promover a unidade dos cristãos. Coordena as iniciativas ecumênicas das demais instituições da Cúria Romana, dos Escritórios e Instituições vinculados à Santa Sé e com outras Igrejas e Comunidades Eclesiais.

O Dicastério cuida das relações com outras Igrejas e Comunidades eclesiais, submetendo previamente as questões ao Papa, e promove o diálogo e as discussões teológicas para fomentar a unidade.

É tarefa do Dicastério escolher os membros católicos dos diálogos teológicos, os observadores e delegados para os diversos encontros ecumênicos, e convidar os observadores, ou "delegados fraternos" de outras Igrejas e comunidades eclesiais, para os encontros e eventos mais significativos da Igreja Católica. Do Dicastério faz parte a Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, dirigida pelo prefeito, com a tarefa de promover a relação entre católicos e judeus.

Caminhar juntos na busca da verdade

“O diálogo entre os cristãos nos últimos sessenta anos permitiu fazer progressos mais do que nunca na história”, recorda o cardeal prefeito Koch. E ele cita, por exemplo, “as declarações cristológicas com as Igrejas Ortodoxas Orientais, que puseram fim a mil e quinhentos anos de controvérsia, ou a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, que resolveu os problemas fundamentais subjacentes à Reforma do século XVI. E não menos importante, o fato de que os cristãos não se reconhecem mais como inimigos, mas como irmãos e irmãs em Cristo”.

O Papa Francisco, ao concluir seu discurso à Assembleia Plenária do então Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, em 2022, nos convidou a “Ir em frente, caminhar juntos. É verdade que o trabalho teológico é muito importante e devemos refletir, mas não podemos esperar para percorrer o caminho da unidade até que os teólogos se ponham de acordo”. Certa vez, continuou, “um grande teólogo ortodoxo disse-me que sabe quando os teólogos estarão de acordo. Quando? No dia seguinte ao juízo final, assim me disse ele. E entretanto? Caminhar como irmãos, na oração conjunta, nas obras de caridade, na busca da verdade. Como irmãos. E esta fraternidade diz respeito a todos nós”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF