É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai e Pai
querido.
Vatican News
A leitura do Gênesis falando da intercessão que Abraão faz a
Deus pelos seus conterrâneos, serve para nós como incentivo para uma oração bem
feita.
Abraão dialoga com Deus, suplica, apresenta suas razões,
escuta, volta a falar, enfim são dois amigos conversando através de um diálogo
espontâneo e sincero.
No Evangelho, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a
rezar.
Jesus começa dizendo que quando quiserem rezar, deverão se
dirigir a Deus chamando-O de Pai, pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um
passo gigantesco em relação a Abraão. Se esse já demonstrava confiança e
intimidade, Jesus recomenda o posicionamento de filho que conversa com o Pai
querido.
Simultaneamente demonstramos que de fato somos seus filhos
quando pedimos que o seu Reino, ou seja, os seus planos, seus projetos, também
sejam nossos, sejam realizados. Estamos comprometidos com a realização da nova
sociedade.
Ao mesmo tempo nos ensina que somos irmãos, por isso o
pedido do pão para cada dia, feito também na primeira pessoa do plural, no
nós, significando que assumimos como nossas, as necessidades dos demais,
seja de alimento, de moradia, de saúde, de educação, de emprego, de justiça.
Nossa filiação se torna mais autêntica quando pedimos para
que perdoe as nossas ofensas do mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam.
“Filho de peixe, peixinho é”, diz um ditado! Filho de um misericordioso, também
é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!
Abraão foi muito humilde em sua oração. Jesus também nos
indica a humildade quando nos orienta pedir ao Pai que não nos deixe cair em
tentação. Se Deus não nos ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó.
Finalmente o ensinamento de Jesus termina com o resultado de
nossa oração, com a certeza de quem pede, recebe: quem procura, encontra;
para quem bate, se abrirá. Pedi e recebereis!
É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai e Pai
querido.
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