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sábado, 1 de julho de 2023

“Armadura espiritual”: o que você deve saber sobre o grande poder do escapulário

Luis Echeverri Urrea | Shutterstock

Por Anna Gębalska-Berekets

"No sinal do escapulário está contida uma síntese evocativa da espiritualidade mariana que anima a piedade dos crentes, estimulando sua sensibilidade à presença amorosa de Nossa Senhora, a Mãe, em suas vidas" - disse São João Paulo II. Veja aqui:

O que é o escapulário?

O escapulário é uma parte do hábito que cobre os ombros, as costas e o peito. Para os leigos, são dois pedaços de tecido de lã unidos com fitas, que trazem a imagem do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Carmo.

Segundo a tradição, o escapulário foi dado por Maria ao carmelita Simão Stock como sinal de amor e cuidado especiais. Qual é a história do escapulário, quais são as condições para seu recebimento e como se preparar para ele?

O manto de Maria

O escapulário é chamado de vestimenta ou sinal de Maria, uma expressão da aliança feita com ela. Originalmente, fazia parte da vestimenta monástica usada em quase todas as ordens religiosas, uma espécie de avental protetor contra sujeira. No sentido místico, é um pedaço do manto de Nossa Senhora sob o qual se refugiar em todas as dificuldades.

A tradição de usar o escapulário

O escapulário foi usado por muitos santos, incluindo São João Bosco, São Maximiliano Maria Kolbe, São João Maria Vianney, São Vicente de Paulo, Santo Afonso Maria Ligório e Santa Bernadete Soubirous. A história do escapulário é longa e remonta a meados do século XIII e está associada aos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Segundo a tradição, a Sagrada Família passou pelo Monte Carmelo quando fugiu de Herodes com Jesus para o Egito. Por muitos séculos, a vida contemplativa foi conduzida ali por eremitas que se consideravam herdeiros espirituais do profeta Elias. A perseguição os forçou a deixar o Monte Carmelo. Então, eles se mudaram para a Europa. Durante esse período difícil, São Simão Stock, Superior Geral, pediu a Maria pela sobrevivência da Ordem.

Na noite de 15 para 16 de julho de 1251, a Santíssima Virgem Maria apareceu a ele. Ela lhe prometeu evitar o fogo do inferno para aqueles que usassem, como ele, essa peça carmelita. Ela entregou ao monge um escapulário e disse: “Receba, filho, o escapulário de sua ordem. Quem morrer com ele não experimentará o fogo do inferno”.

Święty Szymon Stock odbiera szkaplerz z rąk Maryi
São Simão Stock recebe o escapulário das mãos de Maria

Um sinal de aliança com Nossa Senhora

Com o recebimento do escapulário, surge um desejo consciente de confiar-se a Nossa Senhora, bem como uma ação concreta. Trata-se de tomar a decisão de compartilhar a vida cotidiana com Maria, de imitar seu estilo de vida e seu relacionamento com Deus.

A imposição cerimonial do escapulário é feita somente por um clérigo. No dia de seu recebimento, é escolhida uma das orações que, a partir de então, será recitada diariamente. Geralmente é “Sob a vossa proteção“. É bom estar em um estado de graça santificante nesse momento. O escapulário é usado dia e noite. Seu uso foi incentivado por muitos papas, entre eles o já mencionado João Paulo II, que era devoto de Nossa Senhora do Escapulário.

Em 1322, Maria apareceu a João XXII. Ela garantiu que todos os que usassem dignamente o escapulário seriam salvos do purgatório, no primeiro sábado após a morte. Ela prometeu que quem morresse vestido com o santo escapulário não experimentaria o fogo do inferno.

brown SCAPULAR

O Papa Pio X permitiu que o escapulário de pano fosse substituído pelo medalhão escapulário, por ser mais prático.

Ele é usado por religiosos, mas também por leigos. O escapulário pode ser recebido validamente por qualquer religioso ou padre ou diácono diocesano, usando um rito aprovado pela Santa Sé.

O escapulário pode ser adquirido em qualquer mosteiro carmelita ou em lojas e livrarias católicas.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Cardeal You Heung-Sik confirma na fé os católicos coreanos que a herdaram dos mártires de seu país

Cardeal You Heung-Sik saúda fiéis católicos coreanos em São Paulo (Foto: Luciney Martins/O SÃO PAULO)

Cardeal You Heung-Sik confirma na fé os católicos coreanos que a herdaram dos mártires de seu país

27 de junho de 2023 Por Fernando Geronazzo

Prefeito do Dicastério para o Clero visita São Paulo e celebra com fiéis de paróquia pessoal coreana.

Os fiéis da Paróquia Pessoal Coreana Santo André Kim Degun, no Bom Retiro, região central de São Paulo, receberam a visita do Cardeal Lazzarus You Heung-Sik, Prefeito do Dicastério para o Clero, da Santa Sé. O purpurado coreano chegou à capital paulista no sábado, 24, e, no domingo, 25, presidiu uma missa com a comunidade católica coreana.

Esta é a quarta vez que Dom Lazzarus visita a Paróquia destinada aos fiéis coreanos e seus descendentes em São Paulo. Nas ocasiões anteriores, ele veio como Bispo de Daejeon, diocese coreana da qual esteve à frente até ser nomeado Prefeito do Dicastério para o Clero pelo Papa Francisco, em 2021, e criado cardeal da Igreja no Consistório de 27 de agosto de 2022.

Antes da missa, houve um breve encontro do Cardeal You Heung-Sik com o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Na conversa fraterna, Dom Odilo recordou a visita que fez à Coreia do Sul, em 2017, para o Fórum Internacional para a Partilha sobre a Paz, promovido pela Arquidiocese de Seul. O Arcebispo também expressou seu apreço pela comunidade católica coreana em São Paulo por seu testemunho de fé viva na cidade.

O Cardeal Scherer lembrou, ainda, que, em 2021, a igreja matriz da Paróquia Pessoal Coreana foi local de peregrinação no ano jubilar do bicentenário de nascimento do mártir São Kim Degun, primeiro sacerdote coreano.

COMUNHÃO

Na homilia da missa, Dom Lazzarus manifestou sua alegria por reencontrar a comunidade coreana de São Paulo. Ele recordou que sua última visita à cidade foi antes da pandemia de COVID-19, sublinhando que, mesmo distante, esteve unido espiritualmente a todos os fiéis que sofreram com a emergência sanitária.

“Estou muito feliz em revê-los após esse período e os cumprimento por enfrentarem esses tempos difíceis com força e testemunho de caridade fraterna”, afirmou.

O Cardeal You Heung-Sik também transmitiu à comunidade a saudação do Papa Francisco, com quem se comunicou antes de viajar ao Brasil. “O Santo Padre me pediu que enviasse a vocês a sua bênção e que lhes pedisse que não deixassem de rezar por ele”, afirmou.

CATOLICISMO NA COREIA

Ao contrário de outros países asiáticos, o catolicismo não chegou à Península da Coreia por meio dos missionários europeus. No século XVI, alguns eruditos tiveram acesso a livros de missionários cristãos da China. A princípio, os coreanos desejavam conhecer o catolicismo como uma filosofia de vida; contudo, logo descobriram a fé e aderiram a ela como uma nova religião.

Entre esses primeiros estudiosos destaca-se Lee Seung-Hoon, que foi para Pequim, na China, com o desejo de praticar efetivamente o catolicismo. Lá, adotando o nome cristão de Pedro, foi batizado pelo missionário francês Padre Grammont, em 1784. Quando retornou à Coreia, fundou a primeira comunidade cristã em seu país.

No entanto, a fé e o estilo de vida católicos entraram em conflito com as ideologias políticas, culturais e religiosas da Coreia em uma época em que predominava o Confucionismo. Por esse motivo, a Igreja Católica coreana foi perseguida por mais de um século, tendo mais de 10 mil fiéis martirizados por não renegarem a fé recebida no Batismo.

Atualmente, a Coreia do Sul tem cerca de 50 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 5 milhões são católicos (10,7% da população).

Cardeal Odilo Scherer cumprimenta o Cardeal You Heung-Sik (Foto: Luciney Martins/O SÃO PAULO)

MÁRTIRES

São Kim Degun, também conhecido como Santo André Kim Taegon, nasceu em 21 de agosto de 1821. Filho de uma família nobre coreana, converteu-se ao catolicismo, dedicando-se à evangelização de sua pátria, onde o Cristianismo era duramente perseguido.

Em 16 de setembro de 1846, Santo André e mais 102 católicos foram martirizados. O jovem padre tinha 25 anos de idade e um ano de sacerdócio. Ele foi canonizado com seus companheiros em 6 de maio de 1984, por São João Paulo II, durante sua visita à Coreia do Sul na comemoração dos 200 anos do catolicismo nesse País.

O Cardeal You Heung-Sik atribui aos mártires coreanos a força e inspiração dos fiéis católicos no país asiático. “O sangue dos mártires nos encoraja para testemunhar que não é possível ser cristão sem unir a fé e a vida. Ser um bom católico significa viver a Palavra de Deus, testemunhar a fé com o amor de Jesus, sendo necessário, na maioria das vezes, navegar contra a corrente de tantas coisas que fazem mal à humanidade”, afirmou.

COREIA DO NORTE

Antes do atual cargo na Cúria Romana, Dom Lazzarus também foi o chefe do Comitê para a Paz da Conferência Episcopal Coreana e visitou a Coreia do Norte quatro vezes.

As duas Coreias são totalmente separadas desde a guerra ocorrida entre 1950 e 1953, quando as tropas norte-coreanas ultrapassaram a fronteira que separa os dois países, dando início à invasão da Coreia do Sul.

Na Coreia do Norte, sob regime comunista, a Igreja Católica é proibida de atuar livremente. Só podem exercer culto público os que fazem parte da Associação Católica da Coreia do Norte, instituição controlada pelo governo do ditador Kim Jong-un. Os demais católicos vivem a fé clandestinamente. Segundo essa associação nacional, existem 3 mil católicos inscritos no País, mas estima-se que o número real não passe de 800, sendo a maioria idosos batizados antes da Guerra da Coreia.

Dom Lazzarus preside missa na Paróquia Pessoa Coreana em Santo André Kim Degun
(Foto: Luciney Martins/O SÃO PAULO)

SEM PASTORES

Embora vacantes, as três dioceses católicas da Coreia do Norte continuam instituídas à espera de um dia poderem ser retomadas. Até 2012, o Anuário Pontifício indicava como Bispo de Pyongyang Dom Francis Hoong-ho, desaparecido desde 1949 após ser capturado pelo governo norte-coreano. Em 2013, a Santa Sé recebeu a confirmação de sua morte e seu nome foi incluído na lista de 81 mártires coreanos, cuja causa de beatificação está em andamento.

“Há mais de 70 anos, não temos notícias dos nossos irmãos na Coreia do Norte. É uma situação muito difícil. Lá não há bispos, nem sacerdotes. Para nós, é muito doloroso”, manifestou o Cardeal You Heung-Sik, reforçando o empenho da Igreja na Coreia do Sul, da Santa Sé e do próprio Papa na busca do diálogo e da reconciliação entre os dois países.

“Enviamos continuamente mensagens para a Coreia do Norte, na tentativa de abrir um diálogo multilateral e diplomático para resolver essa situação. Eu também já me coloquei à disposição do Santo Padre para, em seu nome, intermediar o diálogo entre as Coreias. Se ele considerar necessário, estarei pronto para ir nessa missão em favor do nosso povo coreano”, salientou Dom Lazzarus.

A programação da visita do cardeal coreano ao Brasil contou, ainda, com uma peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. No domingo, 2 de julho, às 10h30, ele celebrará novamente a Eucaristia na Paróquia Pessoal Coreana, e, na noite da mesma data, embarcará rumo à Guatemala, na América Central.

Fonte: https://osaopaulo.org.br/

Santo Aarão

Santo Aarão (arquisp)

01 de julho

Santo Aarão

Primeiro sumo sacerdote (século XIII a.C.) Irmão mais velho de Moisés, Aarão foi o principal colaborador deste na recondução do povo eleito à Terra Prometida, uma vez libertado da escravidão do Egito. No Pentateuco vem descrita, de modo particular, sua função sacerdotal: “Exaltou Deus seu irmão Aarão, santo como seu irmão Moisés, da tribo de Levi. Fez com ele uma aliança eterna. Deu-lhe o sacerdócio do seu povo”.

Tinha a bela idade de 83 anos quando se apresentou diante do faraó, junto com o irmão, e foi o autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante a caminhada no deserto, compartilhou com Moisés as dificuldades e responsabilidades. Conduziu o povo durante todo o tempo em que o irmão permaneceu no Sinai, mas teve a fraqueza de ceder ao desejo do povo de construir uma imagem de Deus (um bezerro de ouro, segundo a simbologia semítica). Foi duramente exprobrado, mas poupado da terrível cólera divina graças à intercessão de Moisés.

Após a solene consagração sacerdotal, o próprio Deus tomou a defesa da legitimidade contra a insubordinação de alguns opositores em relação ao milagre da vara. Mas quando Aarão, como Moisés, duvidou da possibilidade de uma intervenção divina para fazer brotar água da rocha, Deus o puniu da mesma forma que ao irmão: nenhum dos dois poria os pés na terra de Canaã!

De fato, Aarão morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor, após ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de Eleazar. Foi pranteado pelo povo, que guardou luto por 30 dias, considerando-o — como se lê no livro de Sirácida*  — grande e semelhante a Moisés, a despeito das fraquezas humanas de que deu mostras em mais de uma ocasião. Entretanto, redimiu-se porque aceitou humildemente as repreensões e os castigos.

Sua hierática figura também se encontra no Novo Testamento: a Epístola aos Hebreus menciona Aarão quando submete a nossa reflexão o significado bem mais alto do sacerdócio de Cristo: “Porquanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus. A sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Jerusalém – A Cidade Santa

Jerusalém - A Cidade Santa (Cafetorah)

Jerusalém – A Cidade Santa

julho 28, 2007 Por Diretor do Cafetorah

“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.” (Salmos 137, 5-6)

Jerusalém - Miguel Nicolaevsky (Direiros Reservados)

Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta tecnologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.

A santidade de Jerusalém é reconhecida pela três grandes religiões monoteístas – o judaísmo, o cristianismo e o islã – mas a natureza desta santidade difere nas três crenças.

Para o povo judeu, a própria cidade é santa. Escolhida por Deus em sua aliança com David, Jerusalém é a essência e o centro da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000 anos, desde o tempo do Rei David e da construção do Primeiro Templo por seu filho, o Rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco da prece e da devoção judaicas. Há quase 2.000 anos os judeus se viram na direção de Jerusalém e do Monte do Templo quando rezam, onde quer que estejam.

Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de Lugares Santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.

Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é identificado como “o mais remoto santuário” (em árabe: masjid al-aksa), de onde o profeta Maomé, acompanhado pelo Anjo Gabriel, fez a Jornada Noturna ao Trono de Deus (Alcorão, Surata 17:1, Al-Isra).

A Lei de Proteção dos Lugares Santos (5727-1967) garante a liberdade de acesso aos locais sagrados para os membros das diferentes religiões.

Fonte: https://cafetorah.com/

Bispo que sofreu bullying na infância faz alerta em carta pastoral

Facebook Fernando Chomali / #image_title

Por Pablo Cesio

"Acabar com o bullying é uma tarefa de todos", exorta o bispo Fernando Chomali no documento, que contém seu testemunho pessoal.

“Sofri muito na minha infância por ser gago. Lembro-me com tristeza, dor e frustração. Graças a Deus superei, reconciliando-me com aqueles colegas e vizinhos que zombavam de mim por uma condição que não dependia de mim“.

Assim começa a carta pastoral do Arcebispo de Concepción, Fernando Chomali, que lançou um convite às comunidades educativas para enfrentar o problema do bullying de diferentes perspectivas, promovendo “respeito, empatia e amor ao próximo”, como reproduz a Igreja do Chile.

É que, além de seu testemunho pessoal, o próprio bispo entende que o bullying parece ser uma prática mais comum do que se acredita – e, por isso, intitulou sua carta pastoral assim: “Acabar com o bullying é uma tarefa de todos”.

“Infelizmente, apesar de haver mais consciência da dignidade da pessoa humana e dos seus direitos, [o bullying] ocorre na escola, ocorre no trabalho, ocorre na própria família. Podemos dizer que vivemos em uma sociedade abusiva”, disse Chomali.

“A isso se soma o cyberbullying que está causando estragos na vida de muitas pessoas. Alguns estudantes, impressionados com o tratamento que recebiam na escola, chegaram a cometer suicídio. Que maldade, que dor, que impotência”, continuou.

Covardia

“O bullying, em todas as suas formas e expressões, é um ato de covardia, pois é uma agressão de uma ou mais pessoas contra os mais fracos. Eles são espancados e também humilhados. Muitos jovens têm vergonha de serem alvos dessa má prática e não a revelam, o que dificulta a avaliação do problema. Pessoalmente, demorei anos a contar o que vivi”, afirma o arcebispo no documento.

“Quem a pratica tende a ter uma imagem ruim de si mesmo, muitas vezes até ódio, que projeta nos mais fracos, nos que não podem se defender”, diz o documento. O arcebispo ainda acrescenta:

“Em geral, quem maltrata os outros são pessoas, crianças, jovens e adultos carentes de amor, compreensão e sentimento de fazer parte de um projeto social. Por trás de cada ato de violência há uma grande desesperança quanto à possibilidade de sair das frustrações presentes. Reconhecer novamente Deus como fonte insubstituível de esperança abre um caminho promissor para um novo tratamento em casa, na escola e na sociedade “.

O perseguidor e uma história por trás

No segundo e terceiro pontos da sua carta, D. Chomail centra-se naqueles que praticam o bullying. E é aí que também aparece a palavra “revolta”. “Ao atingir o outro, o mais fraco, com palavras e ações, em última análise, atinjo a sociedade que rejeito”, descreve o arcebispo.

“Cada vez mais, as pessoas sentem um grande desprezo pela autoridade, venha ela de onde vier, o que torna desacreditados ​​aqueles que a detêm, seja no âmbito familiar, educacional, público, social e religioso. Este fenômeno empobrece a democracia. Muitos pais temem seus filhos e muitos professores temem seus alunos. Hoje, além disso, está ocorrendo que o pessoal da saúde tem medo dos pacientes e dos familiares”, diz outro trecho da carta.

Por outro lado, o arcebispo lembra também que “por trás de cada ato de violência existe uma história que, muitas vezes, vem de uma família ou de um ambiente onde falta carinho, amor, compreensão e ternura”.

“Também é preciso reconhecer que as grandes diferenças sociais que ainda persistem em nosso país geram muita violência interna. Muitos jovens estão desencantados com uma sociedade que não consegue gerar as instâncias que lhes permitam olhar o futuro com otimismo”, continua o documento.

“O que fazer?” o arcebispo se pergunta. E responde rapidamente: “Sem dúvida, a Igreja tem uma grande responsabilidade na hora de responder a esta pergunta. E a resposta é anunciar a verdade sobre o homem revelada por quem é a Verdade, Jesus Cristo. Cuidar de quem pratica bullying com os colegas é uma medida muito positiva e urgente”, acrescenta.

Deus, fundamento da sã convivência

“Deus é o fundamento de uma consciência reta que percebe claramente que os conflitos típicos da vida são resolvidos com diálogo fecundo, com doação generosa e acolhendo o melhor do outro”, afirma Chomali, que também faz referência à importância da família na formação das pessoas.

“Não ganhamos nada com mais fiscais, mais tribunais, mais punições se não houver um projeto de país que ajude o homem a encontrar o verdadeiro sentido da vida e tenha em mente a dimensão transcendente da existência humana. E desde a mais tenra infância”, enfatiza.

“Para isso, promover a presença de Deus na educação e na família é fundamental”, ressalta.

O bispo chileno encerra a carta pastoral convidando à reflexão e a um profundo exame de consciência a respeito do tratamento alheio.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Encontro Vocacional Indígena na Diocese de Alto Solimões

Encontro Vocacional Indígena na Diocese de Alto Solimões (Vatican Media)

“Um olhar de Deus para se formar um desejo de vida em Jesus Cristo”: 44 jovens indígenas, do Povo Ticuna, Kokama e Kanamari participaram de 25 a 29 de junho do 1º Encontro Vocacional Indígena 2023.

Padre Modino - CELAM

44 jovens indígenas, do Povo Ticuna, Kokama e Kanamari participaram de 25 a 29 de junho do 1º Encontro Vocacional Indígena 2023, realizado na paróquia São Francisco de Assis de Belém do Solimões, na diocese de Alto Solimões. São jovens das comunidades das paróquias de Benjamin Constant, Tabatinga e Belém do Solimões.

O encontro, que teve como tema: "Tupana cuca naca"! (Deus te chama!), foi uma oportunidade para participar de momentos de formação e testemunhos sobre cada vocação: Matrimonio, Vida Laical, Religiosa e Sacerdotal, mas também um encontro com momentos de oração: Leitura Orante, Eucaristia, Terço, Adoração, um tempo de trabalho, mas também de fraternidade e lazer.

Os organizadores do encontro destacam a grande participação, mas também a seriedade, alegria e generosidade dos jovens e o fato de que, no final do encontro, cada vocacionado e vocacionada indígena renovou seus compromissos.

Dentre os compromissos adquiridos, foram destacados rezar pessoalmente todos os dias e na comunidade toda semana, sobretudo o terço e a celebração da Palavra, pedindo pela própria vocação e pela vocação dos outros e das outras. Junto com isso, prestar um serviço em sua comunidade toda semana, na catequese, visita do Dízimo, grupos de jovens, animação do terço, visitas missionarias, dentre outros. Finalmente, falar de sua vocação com pessoas com mais experiência: ministro da Palavra, diácono, catequista, padre, frei, irmã.

Uma das vocações indígenas nascidas na paróquia de Belém do Solimões é Hércules Vitorino, seminarista da diocese de Alto Solimões, que estuda 3º ano de Filosofia no Seminário São José de Manaus. O indígena do Povo Ticuna define a vocação como “um olhar de Deus para se formar um desejo de vida em Jesus Cristo”. Ele insiste em que “sempre Deus nos chama para ser a verdadeira Igreja de Cristo. Cada dia nosso coração sente o chamado a ser feliz”.

Encontro Vocacional Indígena na Diocese de Alto Solimões (Vatican Media)

Vocação que é um desejo de “fazer missão para o povo”, mas também “provar a vida de Jesus Cristo”, algo que ele disse estar fazendo, “provar sua vocação para se formar no bem”. Ele afirma se sentir chamado por Deus para seu povo, “um pequeno caminho para eles, eu sou porta para eles”, algo que ele vê nas palavras de Jesus. Uma vocação que para o seminarista indígena é “uma grande missão na Amazônia, não ter medo de falar de Deus”, algo que vai se compreendendo aos poucos.

Como seminarista indígena se sente desafiado e chamado a se formar um bom pastor para seu povo, olhando para Jesus como Caminho, Verdade e Vida, o que lhe leva a não ter medo de falar de Deus e da fé nele, algo que aos poucos tem ido aprendendo na vivência de sua vocação.

Os participantes do encontro agradeceram a toda a Equipe Vocacional Indígena, aos Frades Menores Capuchinhos, as Irmãs Missionárias da Imaculada e as Irmãs Cônegas, à equipe que cuidou da acolhida e alimentação.

Finalmente, os organizadores do 1º Encontro Vocacional Indígena 2023, pedem rezar a fim de que, pela intercessão de Maria Mãe das Vocações, o Espírito do Senhor ilumine e conduza os vocacionados e vocacionadas do mundo inteiro.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pró-vidas dos EUA pressionam pela proteção nacional dos nascituros

Ativista pró-vida nos EUA / José Portolano (CNA)

Por Lauretta Brawn

WASHINGTON DC, 28 Jun. 23 / 06:41 pm (ACI).- Um grupo de líderes pró-vida reuniu centenas de pessoas no sábado (24) nas escadas do Monumento a Lincoln em Washington, DC, para comemorar o primeiro aniversário da decisão da Suprema Corte dos EUA que derrubou a sentença do caso Roe x Wade e incentivar a luta para conseguir a proteção legal total para todos os nascituros desde a concepção em todos os 50 Estados americanos.

A sentença Roe x Wade de1973, liberou o aborto em todo o país. Em 24 de junho de 2022, a decisão do caso Dobbs x Jackson Women's Health Organization pela Suprema Corte derrubou Roe x Wade. Depois de Dobbs, cada Estado dos EUA pode legislar sobre o aborto como quiser.

Kristan Hawkins, presidente de Students for Life of America, disse que, embora estivesse satisfeita com o fato de 25 estados terem aprovado fortes leis pró-vida, ainda estamos "vivendo num estado de divisão" no país, onde "a localização de uma pessoa determina se ela sobreviverá ao desafio do aborto como nós sobrevivemos".

Hawkins disse que o país deve se tornar "um Estados Unidos onde cada ser humano seja reconhecido como a pessoa única que é, com os mesmos direitos e a mesma proteção garantida pela 14ª Emenda, não pelo Estado em que sua mãe mora, ou se é considerado conveniente, ou pelas circunstâncias de sua concepção”.

Hawkins disse à CNA, a agência em inglês da EWTN, que os líderes pró-vida estão se unindo em torno da convicção de que "todo ser humano é uma pessoa humana no momento da concepção" e que as cláusulas de justiça igualitária da 14ª Emenda devem ser aplicadas igualmente para as pessoas no útero.

Os líderes pró-vida querem “ver todos os candidatos presidenciais se unir a nós para reconhecer o que está claramente escrito na 14ª Emenda: que todos os seres humanos são pessoas humanas e merecem a mesma proteção de nossas leis”, disse Hawkins.

Lila Rose, presidente do grupo pró-vida Live Action, chamou essa emenda de "uma das notas mais bonitas de nosso hino nacional", mas lamentou que essas proteções não envolvam os nascituros.

Rose disse que é uma “contradição trágica” que, ao mesmo tempo em que celebram “os avanços na assistência pré-natal e na tecnologia, negamos simultaneamente a personalidade e os direitos dessas mesmas crianças. É inconcebível negar seletivamente esses direitos a um grupo de seres humanos só com base em sua localização: o útero”.

Mike Pence, pré-candidato presidencial republicano, também participou da manifestação. Pence recentemente convidou outros pré-candidatos do partido a apoiar, a nível nacional, que o aborto seja permitido só até as 15 semanas de gravidez.

Pence incentivou a defesa dos bebês "e do seu direito inalienável à vida", e prometeu que com a sua família "nunca descansarão nem desistirão enquanto não restaurarmos a santidade da vida no centro da lei americana em todos os Estados do país”.

Marjorie Dannenfelser, presidente da SBA Pro-life America, convocou os candidatos presidenciais de 2024 a agirem juntos.

As pesquisas de Gallup mostram que a maioria dos americanos preferiria limitar o aborto aos três primeiros meses de gravidez. "Temos um consenso neste país", disse Dannenfelser. Para ela, isso pode ser o começo. Ela espera que o presidente que seja eleito trabalhe "na justiça e no amor", pelas mães e seus bebês.

Melissa Ohden, que sobreviveu a um aborto com infusão salina com 31 semanas de gestação, participou da manifestação junto com sua filha mais velha, Olivia, de 15 anos, e uma faixa que dizia: “Bebês sobrevivem a abortos. Eu sou uma delas".

"Foi algo muito pessoal que Roe tenha sido anulado", disse à CNA. O dia 24 de junho de 2022 “é um dia que podemos celebrar, mas não é uma oportunidade para fazer uma pausa, respirar; é um tempo para continuar trabalhando duro.”

Em seu trabalho à frente da Rede de Sobreviventes do Aborto, Ohden disse que, desde que a Suprema Corte anulou o caso Dobbs, "mais mulheres do que nunca tentaram entrar em contato conosco depois que seus abortos químicos falharam".

Portanto, é importante entrar em contato com as mães que são vulneráveis a abortos químicos, que constituem a maioria dos abortos no país, disse ela.

Ohden disse que, desde Dobbs, o movimento pró-vida "continuou sendo o lado que fornece recursos e apoio, seja em nível comunitário ou estadual, pressionando por políticas federais que apoiem melhor as mães, as crianças e as famílias".

Fonte: https://www.acidigital.com/

Cardeal recebe escultura “Memorial a Criança Não Nascida”

Dom Paulo Cezar Costa e a Doutora Lenise Garcia (arqbrasilia)

Cardeal recebe escultura “Memorial a Criança Não Nascida”

O Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, recebeu hoje, (28/06), a Doutora Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, a fim de demonstrar apoio a essa pauta tão importante à fé católica e à vida humana de forma geral, que deve ser respeitada desde o momento da concepção até a morte natural.

Na visita, a Doutora Lenise entregou uma escultura enviada pela ativista pró-vida do Rio de Janeiro Zezé Luz. A obra é chamada “Memorial a Criança Não Nascida” do artista eslovaco Martin Hudacec, representando tanto a dor que o aborto traz, como também manifestando um sinal de esperança no perdão a esse ato contrário à vida.

O aborto é um assunto de grande impacto mundial. Ainda que alguns países tenham adotado decisões políticas que atentam contra a vida no ventre materno, o Brasil continua sendo uma das nações menos favoráveis à legalização do aborto. Segundo o levantamento realizado pelo IPEC, 70% da população brasileira é contra a legalização do aborto no país, ou seja, 7 em cada 10 brasileiros são contra essa prática, enquanto 20% são a favor.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Francisco: Santo Tomás de Aquino, um bem precioso para a Igreja

Em 18 de julho, as comemorações pelos 700 anos de canonização do frade dominicano (Vatican Media)

Assim descreveu Francisco em carta pelo tricentenário dos aniversários relativos a Santo Tomás de Aquino: os 700 anos da canonização (2023), os 750 anos da morte (2024) e os 800 anos do nascimento (2025). A missiva foi dirigida aos bispos das dioceses italianas de Latina, Sora e Frosinone.

Andressa Collet - Vatican News

O Papa Francisco enviou uma carta aos  bispos das dioceses italianas de Latina, Sora e Frosinone por ocasião das celebrações do aniversário de 700 anos da canonização de Santo Tomás de Aquino. A missiva foi enviada nesta quarta-feira (28) a dom Mariano Crociata, de Latina-Terracina-Sezze-Priverno; a dom Gerardo Antonazzo, de Sora-Cassino-Aquino-Pontecorvo, e a dom Ambrogio Spreafico, bispo de Frosinone-Veroli-Ferentino e Anagni-Alatri.

A carta chegará até os fiéis

A carta do Papa, segundo os prelados, faz referência ao tricentenário dos aniversários relativos a Santo Tomás de Aquino: os 700 anos da canonização (2023), os 750 anos da morte (2024) e os 800 anos do nascimento (2025). O seu conteúdo está sendo enviado ao clero, aos religiosos e aos fiéis leigos num convite para torná-lo "objeto de cuidadosa reflexão e inspiração para uma iniciativa pastoral que valorize o ensinamento e o exemplo do Doutor Angélico, a quem veneramos como nosso patrono", afirmou dom Crociata.

Celebrar a canonização, nos lugares de origem do Santo, escreveu o Papa, é reconhecer a ação do Espírito e uma resposta generosa do homem a quem "se dedicou generosamente à evangelização" através da oração, do estudo sério e apaixonado e da imponente produção teológica e cultural, por exemplo: "é um bem precioso para a Igreja de hoje e do futuro", confirmou o Pontífice.

Terra de patrimônio histórico

O Papa, assim, encorajou a continuar honrando esta "fonte sempre viva", recordando ainda aos três bispos que, "como dioceses de 'Aquino', conservem a memória viva dele nesta abençoada faixa de terra caracterizada por um patrimônio histórico único, eclesial e civil". E finalizou a carta, acrescentando: "confio principalmente duas tarefas: a construção paciente e sinodal da comunidade, e a abertura a 'toda a verdade' (Jo 16,13)". Dessa forma, consiste "a missão de saber encontrar a linguagem e os instrumentos adequados para que o pensamento de São Tomás possa alcançar todos".

A celebração dos 700 anos de canonização

Entre os momentos eclesiais previstos para as comemorações, destaque para a celebração eucarística no aniversário dos 700 anos da canonização do Santo, presidida pelo enviado especial do Papa, o cardeal Marcello Semeraro, atual prefeito do Dicastério para os Santos, prevista para 18 de julho, na Abadia de Fossanova - onde São Tomás morreu em 1274, durante a viagem do frade dominicano à França.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santos primeiros mártires da Igreja Romana

QUO VADIS | Henryk Sienkiewicz

30 de junho

Santos primeiros mártires da Igreja Romana

Os primeiros mártires romanos, martirizados em Roma em 64 durante o reinado de Nero, ao lado da comunidade hebraica florescente e respeitada (Popéia, a mulher de Nero, era judia), vivia a exígua e pacífica comunidade cristã guiada pelo príncipe dos apóstolos.

Por que Nero perseguiu os cristãos com tanta ferocidade? O historiador Cornélio Tácito nos oferece a explicação: “Visto que circulavam boatos de que o incêndio de Roma havia sido doloso, Nero apresentou-os como culpados, punindo com penas requintadíssimas aqueles que, obstinados por suas abominações, eram chamados pelo vulgo de cristãos”.
Quais fossem suas culpas nós o sabemos muito bem: reuniam-se nas noites de sábado para celebrar a eucaristia, na qual se fala de corpo e sangue de Cristo dado como alimento aos fiéis.
O Martirológio romano diz:

“Em Roma, celebra-se o natal de muitíssimos santos mártires que, sob o império de Nero, foram falsamente acusados do incêndio da cidade e por sua ordem foram mortos de vários modos atrozes: alguns foram cobertos com pêlos de animais selvagens e lançados aos cães para que os fizessem em pedaços; outros, crucificados e, ao declinar do dia, usados como tocha para iluminar a noite. Todos eram discípulos dos apóstolos e foram os primeiros mártires que a santa Igreja romana enviou a seu Senhor antes da morte dos apóstolos”.

A ferocidade com a qual Nero golpeou os inocentes cristãos (o incêndio tinha sido provocado por sua ordem com o fim de reconstruir Roma com base num grandioso projeto) não encontra obviamente a justificação do supremo interesse do império. Aqueles pacíficos crentes em Cristo não constituíam ameaça. A selvageria usada contra eles foi tal que provocou horror e piedade nos próprios espectadores do circo.

“Agora se manifestou piedade”, escreve ainda Tácito, “mesmo se tratando de gente merecedora dos mais exemplares castigos, porque se via que eram eliminados não para o bem público, mas para satisfazer a crueldade de um indivíduo.”

A perseguição durou três anos, e seu exórdio teve o mais ilustre dos mártires: Pedro. A conclusão foi assinalada pela decapitação de são Paulo.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF