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quarta-feira, 30 de julho de 2025

A peregrinação de um Cardeal à terra ferida pela guerra (Parte 2/2)

Cardeal Paulo Cezar Costa, Arcebispo Metropolitano de Brasília, na Ucrânia (Vatican News)

Com o coração de peregrino, o Cardeal Paulo Cezar respondeu ao chamado da Conferência Episcopal Ucraniana, sob a presidência de Dom Vitalii Skomarovskyi, para presidir a Santa Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Carmo, em Berdychiv. Entrevista com dom Paulo.

Padre Luiz Octávio – Brasília

Entrevista com o Cardeal Paulo Cezar Costa sobre a viagem à Ucrânia e à Polônia.

De forma pessoal, o que mais marcou o senhor durante essa visita em meio a uma guerra ainda em curso?

Primeiro, agradeço a possibilidade de falar um pouco da viagem à Ucrânia e à Polônia. O que mais me marcou foi o encontro com o sofrimento do povo ucraniano, especialmente dois momentos que trago muito na memória. O primeiro foi a visita a um cemitério em Lviv, onde se vê, concretamente, quantas vidas foram ceifadas nesta guerra, quantos jovens, quantas pessoas perderam a vida. O segundo foi a visita a um hospital, onde uma cena ficou gravada em minha memória: uma mãe, delicadamente, chorava enquanto seu filho, que havia sido operado, permanecia em estado crítico. Essas duas cenas me marcaram profundamente. É ali que se toca, de forma concreta, o horror da guerra. Claro que não vimos o fronte, que está em outra parte da Ucrânia, mas, mesmo assim, sente-se o perigo: as sirenes à noite, as pessoas se protegendo de drones e mísseis, onde o perigo é constante. Um povo que vive essa realidade toca e choca o coração de um pastor, de qualquer homem, de qualquer mulher, de qualquer pessoa de boa vontade. Tenho certeza de que isso impactou meu coração, minha vida e minha caminhada.

O senhor se sentiu inseguro em algum momento? Qual foi a percepção de estar em um país em guerra?

Não, em momento algum me senti inseguro, ainda mesmo, um dia, na cidade de Kiev, onde as sirenes soaram. Não me senti inseguro. O que mais me tocou foi ver a dor das pessoas, a dor do povo ucraniano. Eles vivem aquilo no dia a dia, vivem a insegurança mediante os drones, os mísseis, onde a população vai tendo a sua esperança minada na vida cotidiana. É uma guerra que nós estamos falando aqui, tem três anos, mais ou menos, onde a esperança das pessoas vai sendo minada, onde não se vai vendo uma luz para o fim dela. Isso mina a esperança das pessoas, isso mina a possibilidade das pessoas de andarem adiante. Eu me lembro bem de um prédio, onde era a residência de estudantes, destruído pelos mísseis.

Mas, ao mesmo tempo, encontrei um povo cheio de resiliência. Que já viveu um sofrimento sem igual. Muita gente ali viveu o tempo do comunismo, um país que, depois, se libertou da ex-União Soviética, onde reconstruiu todo um caminho de liberdade. Me vem à mente as palavras que São João Paulo II dirigiu à Ucrânia, quando a visitou. Ele diz: ‘A vossa luta é a luta pela liberdade’. E, hoje, continua essa mesma realidade: um povo que está lutando pela sua liberdade, um povo que não quer ser, de novo, escravo, que não quer, de novo, pertencer a um país autoritário, um povo que está lutando por aquilo que é mais humano, na vida de qualquer pessoa humana e na vida de um país, a sua liberdade, o direito de ser livre.

Na visão do senhor, qual é a percepção que a Igreja Católica tem dessa guerra?

A Igreja Católica sofre, junto com a sociedade ucraniana, essa guerra injusta, essa invasão da Rússia. A Igreja Católica sofre, também, essa realidade, solidária e próxima do povo. Percebe-se, por parte de todos, um cansaço e, ao mesmo tempo, uma indignação com a guerra, o que é normal.

Ela vai destruindo o tecido da vida de uma sociedade, destrói construções, transforma prédios, casas e moradias em escombros. Mas faz mais do que isso: vai destruindo a vida das pessoas, vai destruindo a resiliência, vai destruindo as famílias, a esperança e a vida, literalmente a vida de uma sociedade.

E como o senhor percebe o papel não só da igreja católica, mas talvez mais amplamente também das outras religiões em contextos assim de guerra e de dor, como que a Ucrânia está vivendo?

As religiões têm sempre o papel de apontar para o bem, de trazer esperança para a vida de uma sociedade. E, na Ucrânia, me parece que estão cumprindo essa missão. Quando nos encontramos com o conselho das igrejas, via-se o sofrimento de todos e a indignação de todos com essa guerra. Ela é injusta, resultado de uma invasão que a Rússia fez à Ucrânia.

Se trata de um país livre, e a Rússia, arbitrariamente, invadiu-o por ambições territoriais e outras motivações. Todo mundo percebe a injustiça, que não tem justificativa. Se nota a indignação dos líderes religiosos, dos católicos, dos bispos; é uma indignação total diante dessa realidade. Ao mesmo tempo, eles buscam sustentar a esperança das pessoas, pois a religião deve fazer isso. Onde não se vê muita esperança, é preciso buscar caminhos para que as pessoas continuem a esperar. Quem tem esperança olha para frente, busca construir o futuro, enfrenta a vida e a existência com coragem. Esse é um papel fundamental das religiões. E me parece que o mundo religioso ucraniano, mesmo diante da indignação causada pela guerra, procura assistir as pessoas e alimentar a esperança do povo ucraniano neste momento.

O senhor comentou sobre o encontro que teve com líderes religiosos ao longo dessa viagem. Como o senhor avalia o modelo de diálogo interreligioso e ecumênico que existe hoje na Ucrânia? Como é a convivência entre as diversas religiões e até entre os diversos tipos de cristianismo no país hoje?

Eu avalio de uma forma muito positiva. Me parece que ali se busca construir aquilo que o Papa Francisco propunha na Fratelli Tutti: uma sociedade de irmãos. Claro que uma sociedade de irmãos não é onde não se leva em conta a diferença, não. É exatamente onde se leva em conta a diferença, onde se respeita as distinções, mas onde se percebe que há objetivos comuns que todos devem perseguir. Pelo pouco que conheci do conselho de Igrejas e religiões, me parece que há respeito pelas diferenças, onde não se entra na questão das distinções daquilo que é específico de cada religião, a sua doutrina, mas se busca afrontar as principais questões juntos, seja de justiça, de paz, de liberdade religiosa, tantos temas que são comuns a todas as religiões. Parece que buscam enfrentar e afrontar esses temas juntos, olhando para a frente e, nesse momento, buscam levar adiante a causa da Ucrânia, buscam a paz, também, contar ao mundo os horrores da guerra, os horrores que ela está causando na sociedade ucraniana. Então, vejo de forma muito positiva, acho que é um caminho interessante, que outras sociedades também podem trilhar.

A respeito da convivência mais fraterna, nas palavras do senhor, entre os cristãos ali dentro da Ucrânia, nós sabemos que os católicos romanos são minoria entre os cristãos do país: quer dizer, ortodoxos, tanto de proveniência russa quanto da ortodoxia ucraniana, fiéis greco-católicos e, por fim, os católicos romanos de rito latino. O senhor acredita que essa interação fraterna e a convivência entre os cristãos ali da Ucrânia teria algo a aportar no sentido de inspiração para outros contextos eclesiais?

Acho que sim, é um caminho, seja de diálogo, seja de comunhão, seja mesmo entre aqueles que participam e que estão unidos com Roma, sejam os católicos e os gregos ortodoxos que estão unidos com Roma, mas também os ortodoxos ligados a Constantinopla. Se vê que há um caminho de diálogo e há proximidade, e isso é bonito. Jesus rezou pela nossa unidade, pediu ao Pai que todos nós sejamos um, como Ele e o Pai são um. É claro, acho que, nesse momento, o diálogo com os ortodoxos ligados a Moscou é mais difícil. Acredito que há a se fazer ainda nessa comunhão das igrejas, ali mesmo na Ucrânia, mas acho que é um caminho interessante. Se percebe que há lugares onde a proximidade é maior e há lugares onde, talvez, a proximidade não seja tanta. Nós encontramos, em Lutsk, onde fomos visitados pelo bispo ortodoxo e depois visitamos a Igreja ortodoxa; eles são ligados a Constantinopla, e ali há um diálogo bonito. Mas percebe-se que nem em todos os lugares é a mesma realidade. Então, quer dizer, é um caminho em que, acredito, eles ainda têm algo a crescer, algo a se solidificar cada vez mais. Claro o ecumenismo é para todos nós. Se Jesus rezou pela unidade, todos nós devemos buscar essa unidade com seriedade.

Objetivo da viagem foi a programação prevista no santuário de Berdychiv por conta da peregrinação anual, os festejos de Nossa Senhora do Carmo. E ali, certamente, encontrou um povo devoto, um povo de fé, que, mesmo diante da dificuldade, tem buscado acorrer a Deus e a sua Mãe Santíssima, a devoção a ela, como meio também de nutrir esperança e a própria fé durante esse tempo de guerra. Mas diante disso, como o senhor pensa que a religiosidade do povo católico ucraniano se assemelha ou se diferencia da religiosidade dos brasileiros e, de repente, diante do que o senhor viu e tocou, o que poderia servir de inspiração para os católicos do Brasil a respeito do que esses irmãos na Ucrânia têm vivido e têm experimentado também na vivência da sua fé?

Claro que, ali em Berdychiv, foi o centro da minha visita à Ucrânia. A peregrinação foi para responder a um convite da Conferência Episcopal Ucraniana, feita pelo Mons. Vitalii, que é o presidente da conferência, para presidir essa missa da peregrinação. Ela mostra bem o amor do povo ucraniano pela Virgem Maria. Ela é mãe. Nós olhamos, em quase todas as nações do mundo, encontramos um santuário, e sempre um centro de peregrinação, onde os católicos sentem a presença materna de Maria, onde peregrinam, onde vão pedir aquilo de que tanto necessitam. Ali se vê bem a fé do povo ucraniano na Mãe de Deus. Ali se vê o sentimento de filiação que os cristãos sentem para com Ela. O amor por Maria, eu diria, é bem universal, onde cada povo manifesta esse amor de uma forma. Mas se via a fé do povo ucraniano nessa presença materna de Maria, no sustento materno. É uma peregrinação que se cumpre anualmente; a guerra parece que prejudicou um pouco. Mas, mesmo com o tempo de guerra, via-se o santuário cheio, o pátio do santuário cheio, e as pessoas lá, com esperança, implorando à Mãe, nesse tempo, o dom da paz. O que eles mais precisam, nesse momento, e que eu também enfatizei na minha homilia, é o dom da paz. Acho que, nesse sentido, cada povo tem um pouco a aprender com os outros: como venerar a Mãe de Deus, como manifestar o seu amor por Maria, por ela que é a Mãe de Deus. Claro que, ali na Ucrânia, se experimenta um pouco aquilo que São João Paulo II falava, a necessidade de a Igreja respirar com os dois pulmões. Ali se tem bem a tradição oriental, ali se tem bem a tradição latina. Se percebe bem: a tradição oriental é mais mística, é mais orante. A nossa tradição latina segue um caminho todo próprio, uma outra forma de celebração, mais participativa, onde as pessoas cantam, rezam, participam mais. Acho que, ali, se toca e se tem essa possibilidade de perceber bem aquilo que João Paulo II fala: uma Igreja que respira com os dois pulmões, onde os ares vão se trocando, onde também nós, latinos, temos a possibilidade de experimentar e tocar um pouco essa dimensão mais mística dos orientais.

O senhor chegou a celebrar seu aniversário, inclusive, no meio da viagem, justamente no dia principal da peregrinação, que era o dia 20 de julho. Como foi essa experiência de estar unido a um outro povo e nesse sentido com o coração de pastor, mas também de irmão próximo deles? Tem alguma coisa que chamou a atenção do senhor em relação à comemoração, à sensibilidade, à afetividade deles nesse dia que também para o senhor era especial por esse motivo?

Vivi, também, lá o meu aniversário. Desde o café da manhã, já manifestaram carinho para comigo, lá na casa das irmãs: bolo, o ambiente de festa se via no refeitório.. Depois, quando cheguei ao santuário também, não é? E, assim, depois o presente que me deram, onde me fizeram sentir em casa, me fizeram sentir família, me fizeram sentir que, ali, também, eu estava em casa comemorando o meu aniversário. Eu quis ir à Ucrânia para ser solidário com o povo ucraniano. Quis ir para estar com eles, para que sentissem a presença de irmãos de outra parte do mundo, para mostrar para eles que não estão sozinhos, que há tanta gente rezando por eles, há tanta gente, em outras partes do mundo, sustentando-os com as suas orações, sustentando-os com a sua proximidade, falando desse horror da guerra na Ucrânia.

Eu fui pedir à Virgem Maria, como presente, o dom da paz para eles. É claro que meu pedido é um só; é o pedido de um pobre Cardeal, de um pobre pastor, mas que, como filho, também intercede com eles à Virgem Maria, pedindo o dom da paz. E pedir foi o grande presente que pedi para ela. Espero que ela me una ao povo ucraniano. Uni minha pobre prece à prece daquele povo, que, acho, é muito mais forte do que a minha, pois é a que vem das lágrimas, que vem da dor, que vem do sofrimento, que vem do desespero, que vem de ver seus filhos morrendo. A prece deles, acho, é muito mais intensa do que a minha. Mas uni, também, a minha à daquele povo, pedindo pela paz, pedindo que a Virgem Maria, como mãe, olhe para eles e interceda ao seu Filho Jesus, que venha em socorro da incapacidade dos homens de construírem a paz, que eles possam continuar a sua vida, a sua caminhada, com esperança, olhando para frente, construindo o seu futuro, construindo a sua história.

Diante de toda essa vivência, com tudo que o senhor trouxe no coração, refletido e ainda a refletir e rezar depois desses dias. O que o senhor gostaria que os fiéis da Igreja do Brasil, ou mais propriamente até da Arquidiocese de Brasília, soubessem ou fizessem em solidariedade ao povo ucraniano?

Gostaria que rezassem pelo povo ucraniano, que não esquecessem o seu sofrimento. A gente não vê, com clareza, o fim, mas que não esquecessem, que rezassem sempre pelo povo ucraniano, que lembrassem, também, às autoridades, o sofrimento deles. Acho que cada um tem um papel e ninguém pode se furtar dele diante do sofrimento, ninguém pode se calar. E gostaria, então, que os fiéis da Arquidiocese de Brasília unissem suas preces ao povo ucraniano e também fossem solidários a eles. Aqueles que puderem, sempre relembrem aos governantes o desejo e a missão de promover a paz, a missão de lutarem para que a paz chegue à Ucrânia e chegue a outras partes do mundo também. Gostaria que lembrassem sempre a Igreja Ucraniana, que é uma igreja latina, que é uma igreja pequena, mas que está buscando se reconstruir mediante todo o horror que viveu, também, no tempo do comunismo, onde teve seus bens ceifados e confiscados, onde teve suas igrejas transformadas em museus, onde os comunistas buscaram apagar a memória. E, depois, com a liberdade, está se reconstruindo, está se fortalecendo, não é? Está indo para frente, com esperança e com alegria. Que exemplo para nós! Nós vivemos em um país onde se tem liberdade religiosa, onde se vive, com liberdade a sua fé, e, às vezes, a gente esquece de tantos irmãos que sofreram por ela. Uma igreja que foi perseguida, uma igreja que foi martirizada, uma igreja onde tanta gente morreu pelo testemunho da fé. Que lembrassem, também, disso, lembrassem o valor da liberdade religiosa e ajudassem tantos irmãos que, no mundo, hoje, ainda vivem sem liberdade, que não podem professar livremente a sua fé.

Obrigado, Dom Paulo, pelas palavras, pelo esclarecimento e por essa oportunidade também de ouvir do senhor, assim, em primeira mão, o que viu, o que sentiu, a presença e a missão da igreja diante desse conflito e também uma palavra de inspiração e esperança também para os cristãos do nosso país quando pensam e se unem com os irmãos que estão nesse momento mesmo sofrendo.

Obrigado mais uma vez. Obrigado, eu que agradeço a possibilidade de, assim, ainda é um bem próximo retorno ainda, mas de poder falar um pouco dessa viagem, de poder compartilhar um pouco aquilo que vivi, aquilo que experimentei, as marcas que essa viagem deixaram no meu coração. 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Para defender a fé

A defesa da fè (cancaonova/formacao)

AD TUENDAM FIDEM

Arquivo 30Dias – nº 07/08 - 1998

Para defender a fé

Carta apostólica do Santo Padre João Paulo II, sob o motu proprio Ad tuendam fidem, com a qual se inserem certas normas no Código de Direito Canônico e no Código dos Cânones das Igrejas Orientais.

Carta Apostólica de João Paulo II Ad tuendam fidem

Para defender a fé da Igreja Católica contra os erros que surgem de alguns fiéis, especialmente aqueles que se dedicam deliberadamente às disciplinas da sagrada teologia, pareceu-nos absolutamente necessário, a Nós, cujo dever primário é confirmar os irmãos na fé (cf. Lc 22,32), que fossem acrescentadas normas aos textos atuais do Código de Direito Canônico e do Código dos Cânones das Igrejas Orientais que imponham expressamente o dever de observar as verdades definitivamente propostas pelo Magistério da Igreja, fazendo também menção às sanções canônicas sobre a mesma matéria. 

1. Desde os primeiros séculos até os dias atuais, a Igreja professa as verdades sobre a fé em Cristo e o mistério da sua redenção, que foram posteriormente reunidas nos Símbolos da fé; hoje, de fato, elas são comumente conhecidas e proclamadas pelos fiéis na celebração solene e festiva das Missas como o Credo dos Apóstolos ou Credo Niceno-Constantinopolitano. O próprio Credo Niceno-Constantinopolitano está contido na Profissão de Fé, recentemente elaborada pela Congregação para a Doutrina da Fé (1) , que é especialmente exigida de certos fiéis quando assumem um cargo relacionado direta ou indiretamente com a pesquisa mais profunda no campo das verdades sobre a fé e a moral ou ligado a um poder particular no governo da Igreja (2) . 

2. A Profissão de Fé, devidamente precedida pelo Credo Niceno-Constantinopolitano, também tem três proposições ou parágrafos que pretendem explicar as verdades da fé católica que a Igreja, sob a guia do Espírito Santo que "lhe ensinará toda a verdade" ( Jo 16,13), escrutinou ou terá que escrutinar mais profundamente ao longo dos séculos (3) . O primeiro parágrafo, que afirma: "Creio também com firme fé em tudo o que está contido na Palavra de Deus, escrita ou transmitida, e que a Igreja, por juízo solene ou pelo Magistério ordinário e universal, propõe à crença como divinamente revelado" (4) , afirma apropriadamente e tem suas disposições na legislação universal da Igreja nos cânones 750 do Código de Direito Canônico e 598 do Código dos Cânones das Igrejas Orientais.

O terceiro parágrafo, que afirma: "Além disso, aderi com religiosa submissão de vontade e intelecto às doutrinas que o Romano Pontífice ou o Colégio Episcopal propõem quando exercem seu magistério autêntico, mesmo que não pretendam proclamá-las por ato definitivo", encontra seu lugar nos cânones 752 do Código de Direito Canônico e 599 do Código dos Cânones das Igrejas Orientais. 

3. No entanto, o segundo parágrafo, que afirma: "Também aceito e mantenho firmemente toda e qualquer verdade relativa à doutrina de fé ou moral definitivamente proposta pela Igreja", não tem cânone correspondente nos Códigos da Igreja Católica. Este parágrafo da Profissão de Fé é de suma importância, pois indica verdades necessariamente conectadas com a revelação divina. Essas verdades, que na exploração da doutrina católica expressam uma inspiração particular do Espírito de Deus para a compreensão mais profunda da Igreja de alguma verdade relativa à fé ou à moral, estão conectadas tanto por razões históricas quanto como consequência lógica. 

4. Portanto, movidos por esta necessidade, decidimos apropriadamente preencher esta lacuna na lei universal da seguinte maneira: A) O cânon 750 do Código de Direito Canônico terá doravante dois parágrafos, o primeiro dos quais consistirá no texto do cânon atual e o segundo apresentará um novo texto, de modo que o cânon 750 geral lerá: Cân. 750 – § 1. Por fé divina e católica devem ser acreditadas todas aquelas coisas que estão contidas na Palavra de Deus, escrita ou transmitida, isto é, no único depósito da fé confiado à Igreja, e que são ao mesmo tempo propostas como divinamente reveladas, seja pelo Magistério solene da Igreja ou por seu Magistério ordinário e universal, isto é, aquele que é manifestado pela adesão comum dos fiéis sob a guia do sagrado Magistério; consequentemente, todos são obrigados a evitar qualquer doutrina contrária a eles. § 2. Deve também ser firmemente aceita e mantida toda e qualquer coisa definitivamente proposta pelo Magistério da Igreja a respeito da fé e dos costumes, isto é, aquelas coisas que são necessárias para a reverente preservação e fiel exposição do próprio depósito da fé. Quem rejeita essas mesmas proposições, que devem ser mantidas definitivamente, opõe-se, portanto, à doutrina da Igreja Católica. No cân. 1371, n. 1, do Código de Direito Canônico, a citação do cân. 750 § 2 deve ser acrescentada congruentemente, de modo que o cân. 1371 como um todo passe a ter a seguinte redação: Cân. 1371 – Seja punido com pena justa:

1) quem, além do caso mencionado no cân. 1364 § 1, ensina uma doutrina condenada pelo Romano Pontífice ou por um Concílio Ecumênico, ou rejeita obstinadamente a doutrina mencionada no cân. 750 § 2 ou no cân. 752, e depois de ser admoestado pela Sé Apostólica ou pelo Ordinário, não se retrata;
2) quem de qualquer outra forma não obedece à Sé Apostólica, ao Ordinário, ou ao Superior que legitimamente o ordena ou proíbe, e depois da admoestação persiste em sua desobediência.
[…]
Roma, em São Pedro, 18 de maio de 1998, vigésimo ano do Nosso Pontificado. João Paulo II 

______________________________

Notas:

1) Congregatio pro doctrina fidei, Professio fidei et Iusiurandum fidelitatis in suscipiendo officio nominate Ecclesiae exercendo , 9 de janeiro de 1989, em AAS 81 (1989) 105. 

2) Cf. Código de Direito Canônico, cân. 833. 

3) Cf. Código de Direito Canônico, cân. 747 § 1; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 595 § 1. 

4) Cf. Sacrosanctum Concilium ecumenicum Vaticano II, constitutio dogmatica Lumen gentium , De Ecclesia, n. 25, 21 de novembro de 1964, em AAS 57 (1965) 29-31; constitutio dogmatica Dei Verbum , De divina Revelatione, 18 de novembro de 1965, n. 5, em AAS 58 (1966) 819; Congregatio pro doctrina fidei, instructio Donum Veritatis , De ecclesiali theologi vocatione, 24 de maio de 1990, n. 15, in AAS 82 (1990) 1556. […] Texto retirado do L'Osservatore Romano de 30 de junho a 1 de julho de 1998

Fonte: https://www.30giorni.it/

Jubileu dos Jovens tem início com Santa Missa e presença surpresa do Papa Leão XIV

Santa Missa por S.E. dom Fisichella, 29/07/2025 (Vatican Media)

Aproximadamente 120 mil jovens participaram nesta terça-feira (29/07) da celebração eucarística presidida por dom Rino Fisichella. Em sua homilia, o responsável pela organização do Jubileu destacou que a fé é um encontro com Jesus e exortou os jovens a serem construtores de paz em um mundo marcado pela violência. Ao final da missa, o Papa saudou os presentes a bordo do papamóvel e, ao proferir algumas palavras de acolhida, fez um convite à oração pela paz no mundo.

Thulio Fonseca - Vatican News

“Queridos amigos, em nome do Papa Leão XIV, dou a vocês as boas-vindas. Sou o pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização, responsável pela organização do Jubileu. Há muito tempo esperávamos por vocês, e agora vocês estão aqui. Obrigado por terem aceitado o convite do Papa para participar deste Jubileu, que é dedicado a vocês e à esperança que cada um traz dentro de si.”

Essas foram as palavras de acolhida proferidas por dom Rino Fisichella no início da missa de abertura do Jubileu dos Jovens, na Praça São Pedro. Aos 120 mil jovens reunidos, o responsável pelos eventos jubilares saudou os presentes em seis idiomas diferentes:

"Vocês vieram de todas as partes do mundo. Há amigos que vêm também de zonas de guerra — da Ucrânia à Palestina —; que a todos chegue o abraço da fraternidade que nos une e faz de nós um só corpo; que não lhes falte o sinal da amizade de vocês."

Praça São Pedro durante a celebração   (@Vatican Media)

Viver o Jubileu com alegria e espiritualidade

Ao lembrar que muitos jovens fizeram grandes sacrifícios para estar em Roma, dom Fisichella ressaltou que "o Senhor não os desiludirá", e completou:

"Ele virá ao encontro de vocês, e que vocês estejam atentos para perceber a sua presença. Vivam estes dias com alegria e espiritualidade, descobrindo novas amizades, mas, sobretudo, contemplando Roma e as muitas obras de arte que são expressão da fé que gerou tanta beleza. Estamos aqui para transmitir a fé e compreender o grande valor que Jesus Cristo tem em nossa vida. Respondamos com entusiasmo: nestes dias, Roma — com tudo aquilo que ela representa — está em suas mãos."

O Senhor vem ao nosso encontro

A celebração, com a participação ativa dos jovens, suas bandeiras e sorrisos nos lábios, prosseguiu com o sentimento jubilar presente no coração de todos. Na homilia, o pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização, de forma espontânea, refletiu sobre o Evangelho do dia e também sobre a importância do Jubileu:

“A fé é um encontro, mas o primeiro que vem ao nosso encontro é Jesus. Ele vem até nós quando quer, como quer, no tempo estabelecido por Ele, não por nós. Nós somos chamados apenas a responder. Uma vez que percebemos que Ele vem ao nosso encontro, somos também chamados a caminhar em direção a Ele.”

Dom Rino Fisichella também recordou "que vivemos um período de grande violência, que não está apenas nos territórios de guerra. A violência está nas nossas ruas, nas nossas cidades, está ao nosso lado, nas escolas", e exortou:

"Devemos transmitir a certeza da esperança de que o amor sempre vence, que a bondade supera a violência, e que precisamos ser construtores de paz todos os dias, na simplicidade da nossa vida. Se construirmos a paz, o mundo terá paz."

Papa Leão XIV durante o encontro com os jovens   (@Vatican Media)

Papa Leão faz surpresa aos jovens

Ao final da missa, o Papa Leão XIV fez questão de comparecer à Praça São Pedro para saudar a juventude. A bordo do papamóvel, o Santo Padre percorreu os corredores da praça vaticana e toda a Via da Conciliação, acenando e recebendo o afeto dos presentes, que acolheram com grande alegria a surpresa do Pontífice. Ele dirigiu aos fiéis palavras de acolhimento e fez um convite à oração pela paz no mundo em inglês, italiano e espanhol:

"Esperamos que todos vocês sejam sempre sinais de esperança! Hoje estamos começando. Nos próximos dias, vocês terão a oportunidade de ser uma força que pode levar a graça de Deus, uma mensagem de esperança, uma luz para a cidade de Roma, para a Itália e para todo o mundo. Caminhemos juntos com a nossa fé em Jesus Cristo. E o nosso grito deve ser também pela paz no mundo", e fez um pedido aos jovens:

“Digamos todos: Queremos a paz no mundo!”

"Rezemos pela paz e sejamos testemunhas da paz de Jesus Cristo, da reconciliação, essa luz do mundo que todos estamos buscando. Nos vemos. Nos encontraremos em Tor Vergata. Boa semana!", concluiu o Papa. 

Papa Leão XIV   (@Vatican Media)

Nos próximos dias 30 e 31 de julho, os participantes são convidados a vivenciar os momentos chamados "Diálogos com a cidade". Na sexta-feira, a proposta é celebrar um "Dia Penitencial", que irá preparar os participantes para o ápice do maior evento jubilar: no sábado, 2 de agosto, se realiza a Festa e Vigília de Oração com o Santo Padre, seguida, no domingo, 3 de agosto, da Santa Missa presidida por Leão XIV.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

terça-feira, 29 de julho de 2025

A peregrinação de um Cardeal à terra ferida pela guerra (Parte 1/2)

Cardeal Paulo Cezar Costa, Arcebispo Metropolitano de Brasília, na Ucrânia (Vatican News)

Com o coração de peregrino, o Cardeal Paulo Cezar respondeu ao chamado da Conferência Episcopal Ucraniana, sob a presidência de Dom Vitalii Skomarovskyi, para presidir a Santa Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Carmo, em Berdychiv.

Padre Luiz Octávio – Brasília

A estrada entre Lviv e Kiev é longa, mas não mais que a distância entre o céu e o inferno que se tem vivido na Ucrânia. São quase 600 quilômetros de paisagens verdes e aldeias resilientes, cortadas por marcas visíveis e invisíveis do conflito que ali perdura. E foi por essas estradas que, entre os dias 14 e 24 de julho de 2025, caminhou, em sentido literal e espiritual, um pastor vindo de longe: o Cardeal Paulo Cezar Costa, Arcebispo Metropolitano de Brasília, acompanhado do chefe do gabinete episcopal, Padre Luiz Octávio de Aguiar Faria. O Cardeal enfrentou os desafios logísticos de um país em guerra, entrou na Ucrânia pela fronteira terrestre, por meio da Polônia, e percorreu centenas de quilômetros entre as cidades ucranianas de Lviv, Kiev, Berdychiv e Lutsk.

Com o coração de peregrino, o Cardeal Paulo Cezar respondeu ao chamado da Conferência Episcopal Ucraniana, sob a presidência de Dom Vitalii Skomarovskyi, para presidir a Santa Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Carmo, em Berdychiv, por ocasião da grande peregrinação anual. Não foi, no entanto, uma visita protocolar. “Eu quis ir à Ucrânia para ser solidário com o povo ucraniano, quis  estar com eles, para que sentissem a presença de irmãos de outra parte do mundo, para mostrar para eles que não estão sozinhos e que há tanta gente rezando por eles”, define Dom Paulo.

A peregrinação de um Cardeal à terra ferida pela guerra (Vatican News)

Pés em solo ferido

A chegada à Ucrânia exigiu atravessar fronteiras físicas e simbólicas. Com o espaço aéreo fechado por conta da guerra, foi pela Polônia que o Cardeal adentrou o território ucraniano. Lviv o acolheu com sua beleza barroca e sua dor contida. Ali, no coração católico de rito latino do oeste ucraniano, celebrou sua primeira Missa em solo de guerra. Ainda cansado da longa viagem, ofereceu orações aos fiéis de Brasília e ao povo que o recebia.
          Ao lado do Bispo Edward Kawa e de outros sacerdotes, caminhou entre igrejas católicas, ortodoxas e greco-católicas, num roteiro silencioso de comunhão com a fé múltipla daquele povo. Em Lviv, a vida pulsa ao redor de cemitérios, sinos e sirenes, e, a Igreja, continua a ser farol.

O Cardeal visitou o cemitério da cidade de Lviv, onde rezou pelos soldados mortos na guerra (Vatican News)

Dom Paulo também visitou o hospital militar de Kiev, onde levou bênçãos e palavras de consolo a soldados feridos, e esteve na Nunciatura Apostólica e na Embaixada do Brasil, tratou da atuação humanitária e espiritual da Igreja em contexto de guerra (Vatican News)

Escutar em nome da Igreja

No dia 18, em Kiev, Dom Paulo reuniu-se com o Conselho Ucraniano de Igrejas e Organizações Religiosas, órgão ecumênico e inter-religioso, e encontrou-se com representantes diplomáticos da Nunciatura Apostólica e da Embaixada do Brasil.

“Parece-me que ali se busca construir aquilo que o Papa Francisco propunha na Fratelli Tutti: uma sociedade de irmãos. Pelo pouco que conheci do conselho de Igrejas e religiões, percebi que há respeito pelas diferenças. Não se entra na questão das distinções, daquilo que é específico de cada religião, a sua doutrina, mas se busca enfrentar as principais questões juntos”, relatou o cardeal.

Em continuação à visita à capital, Dom Paulo atravessou os corredores de um hospital militar, abençoou soldados feridos e seus familiares. Um gesto pequeno na geopolítica do mundo, mas reconfortante para aqueles que o receberam.

No dia 20 de julho, data do próprio aniversário do Cardeal, Dom Paulo presidiu a Missa da Peregrinação Nacional ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Berdychiv. A celebração reuniu milhares de fiéis e praticamente todos os bispos da Igreja Latina na Ucrânia. O gesto foi reconhecido pelos católicos locais como sinal de esperança e solidariedade internacional (Vatican News)

Maria, esperança da Ucrânia

Em pleno aniversário, em 20 de julho, Dom Paulo celebrou a Missa da grande peregrinação carmelitana na cidade de Berdychiv, que se tornou o ápice litúrgico e afetivo da viagem. Milhares de devotos reuniram-se aos pés da Virgem do Escapulário, em que buscam consolo e proteção.

“Ali se vê bem a fé do povo ucraniano, a fé do povo na Mãe de Deus, se vê o sentimento de filiação que os cristãos sentem com Ela. Mesmo com o tempo de guerra, se via o Santuário cheio, o pátio do santuário cheio, e as pessoas lá, com esperança, implorando à Mãe o dom da paz.”, contou Dom Paulo.

Na cidade de Lutsk, o Cardeal teve importantes encontros com líderes da Igreja Greco-Católica Ucraniana e da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, refletindo sobre a necessidade de unidade, fraternidade e oração comum entre os cristãos. No dia 22, participou da celebração da Festa de Santa Maria Madalena com a comunidade ortodoxa local e foi homenageado com palavras de apreço e reconhecimento (Vatican News)

Lutsk e a lição da unidade

Em 21 de julho, Dom Paulo dirigiu-se a Lutsk, onde experimentou uma das expressões mais concretas da fraternidade ecumênica vivida na Ucrânia. Com Dom Vitalii Skomarovskyi, encontrou o Exarca Apostólico da Igreja Greco-Católica e o Metropolita Ortodoxo local, num gesto de proximidade da fé cristã. Divididas por séculos de história e política, as dioceses se unem pela cruz da guerra e pela esperança da ressurreição.

Ainda em Lutsk, no dia 22, Dom Paulo participou da festa da padroeira Santa Maria Madalena com a comunidade ortodoxa ucraniana. “Se vê que há um caminho de diálogo e há proximidade, isso é bonito. Jesus rezou pela nossa unidade, pediu ao Pai que todos nós sejamos um, como ele e o Pai são um.”, afirmou. Na ocasião, recebeu homenagens e distribuiu bênçãos, plantou sementes onde, talvez, um dia, floresça a plena comunhão.

Conclusão da viagem (Vatican News)

Memória e Misericórdia

A viagem se concluiu em Cracóvia, cidade da vizinha Polônia. Foi o momento da memória. O Cardeal percorreu os campos de Auschwitz-Birkenau, testemunhou o horror que o ser humano pode produzir.

Em 24 de julho, celebrou a Eucaristia no Santuário da Divina Misericórdia, e visitou os lugares marcados pela vida de Santa Faustina Kowalska e São João Paulo II, santos de uma Polônia ferida que se tornou, também, testemunha de reconciliação.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

NÚNCIO APOSTÓLICO PRESIDE EUCARISTIA COM FAMÍLIAS EM MISSÃO

Foto:Assessoria de Comunicação - Centro Neocatecumenal Brasília

NÚNCIO APOSTÓLICO PRESIDE EUCARISTIA COM FAMÍLIAS EM MISSÃO

Post 20 de julho de 2025 C. N. Brasil

Neste domingo, 20 de julho, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, presidiu a celebração da Eucaristia que marcou o encerramento da Convivência das Famílias em Missão, realizada de 15 a 20 de julho na Casa de Convivências Sagrada Família, em Brasília (DF).

Durante o encontro, os catequistas responsáveis pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil, Padre José Folqué, Raúl Viana e Tonha Santiago, apresentaram ao núncio a missão das famílias e a realidade de evangelização do Caminho Neocatecumenal no país.

Atualmente, 54 famílias em missão estão presentes em diversas paróquias e frentes de evangelização por todo o Brasil. Participaram da convivência todas essas famílias, incluindo os filhos mais velhos, que, juntamente com os pais, compartilham da missão evangelizadora.

Na homilia, Dom Giambattista destacou que:

“As dificuldades de adaptação cultural, a distância dos parentes, os desafios educativos em contextos novos tornam-se participação na obra redentora”. E recordou ainda que “as vossas famílias encarnam visivelmente este mistério [de Cristo presente no meio de nós], através do amor conjugal fiel, da educação cristã dos filhos, da solidariedade para com os necessitados”.

Sintetizando de forma profunda o sentido da missão das famílias à luz a Liturgia do Domingo, o Núncio destacou:

“A síntese destas três figuras bíblicas revela que a vossa missão familiar integra naturalmente hospitalidade, contemplação e anúncio. Como Abraão, acolheis e já evangelizais; como Maria, contemplais e já testemunhais; como Paulo, anunciais nutridos pela hospitalidade e pela oração vividas no lar”.

Durante a celebração, o núncio enviou cinco novas famílias para a missão, reforçando a continuidade do anúncio do Evangelho a partir da família inserida em uma comunidade neocatecumenal.

Fotos:Assessoria de Comunicação - Centro Neocatecumenal Brasília

Mais informações sobre o início e a missão das famílias em missão podem ser acessadas no site oficial internacional do Caminho Neocatecumenal: neocatechumenaleiter.org

Fonte: https://cn.org.br/portal/nuncio-apostolico-preside-eucaristia-com-familias-em-missao/

DENTRO DO VATICANO: Dicastério para o Serviço de Caridade

Esmoler pontifício faz entrega de ambulâncias na Ucrânia (Vatican News)

A sua missão é percorrer os caminhos da caridade em nome do Papa.

Amedeo Lomonaco - Cidade do Vaticano

O Dicastério para o Serviço da Caridade, também chamado de Esmolaria Apostólica, é uma expressão especial de misericórdia: partindo da opção pelos pobres, vulneráveis ​​e excluídos, realiza a obra de assistência e auxílio a eles em nome do Pontífice, em qualquer parte do mundo.

O Papa, nos casos de particular indigência ou outra necessidade, organiza pessoalmente as ajudas a serem destinadas aos necessitados. O Dicastério, sob a guia do prefeito, o Esmoler de Sua Santidade, está em contato com outros Dicastérios competentes neste peculiar âmbito e torna concreta, com a sua atividade, a solicitude e a proximidade do Papa, como Pastor da Igreja universal, para com aqueles que vivem não apenas em situações de indigência, marginalização ou pobreza, mas também para com aqueles que são atingidos por graves calamidades. O prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade é o cardeal Konrad Krajewski.

Competências

O Dicastério para o Serviço da Caridade é responsável por receber, buscar e solicitar doações para as obras de caridade que o Papa realiza em prol dos mais necessitados. O Esmoler de Sua Santidade também tem a faculdade de conceder a Bênção Apostólica com diplomas devidamente autenticados em papel pergaminho. Todos os rendimentos são destinados à caridade. Entre suas funções, o Esmoler também tem aquela de esvaziar a conta de caridade do Santo Padre e, segundo a lógica do Evangelho, ajudar o próximo a enfrentar as dificuldades.

Notas Históricas

Exercer a caridade para com os pobres é uma preocupação da Igreja que remonta aos primeiros séculos. É um serviço que se enquadrava na competência direta dos diáconos. Em uma Bula Papal de Inocêncio III (1198-1216), o Esmoler é mencionado como um cargo já existente.

O primeiro Papa a organizar a Esmolaria Apostólica foi Gregório X (1271-1276), que instituiu as atribuições do Esmoler. Alexandre V, com uma Bula de 1409, regulamentou as regras da Esmolaria que sempre levou em frente suas atividades graças à constante solicitude dos Pontífices.

O Esmoler de Sua Santidade tem a dignidade de arcebispo, faz parte da Família Pontifícia e, como tal, participa das celebrações litúrgicas e das audiências oficiais do Papa.

Leão XIII, a fim de promover a arrecadação de fundos para as obras de caridade confiadas à Esmolaria, delegou ao Esmoler a faculdade de conceder a Bênção Apostólica por meio de diplomas em papel pergaminho. Os custos indicados para a concessão da Bênção Papal referem-se apenas ao diploma, aos custos de preparação e envio e a uma contribuição para a caridade do Papa.

Instalações do Ambulatório Mãe de Misericórdia (Vatican News)

Um "pronto-socorro" para curar feridas

O Papa Francisco costumava dizer que a Igreja é como um "hospital de campanha". O Dicastério para o Serviço da Caridade é o seu Pronto-Socorro, um braço caridoso e misericordioso que deve correr para curar feridas e apoiar os menos afortunados.

Foram muitos, em particular, as cargas de ajuda destinadas à população da Ucrânia, abalada nestes tempos pelo drama da guerra. Foram distribuídos gêneros de primeira necessidade, roupas, produtos de higiene, medicamentos e alimentos.

Outro "pronto-socorro" apoiado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade é o ambulatório Mãe da Misericórdia e o serviço de chuveiros. O ambulatório é uma instituição que oferece assistência médica gratuita a pessoas que vivem em situações de pobreza, marginalização ou de dificuldade, e está localizada na Praça de São Pedro, sob a colunata direita. Todos os anos, oferece mais de 15.000 serviços de saúde a aproximadamente 8.000 pessoas; para estas, somam-se as inúmeras intervenções com ambulatórios móveis em áreas periféricas da cidade. A missão desta clínica especial é também a do Dicastério para o Serviço da Caridade: ser uma garantia de dignidade na esteira da fraternidade.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

JOVENS PARTICIPAM DE ENCONTRO VOCACIONAL EM CACONDE (SP)

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

JOVENS PARTICIPAM DE ENCONTRO VOCACIONAL EM CACONDE (SP)

Post 14 de julho de 2025 C. N. Brasil

Neste domingo, 13 de julho, a cidade de Caconde (SP) tornou-se ponto de chegada de uma grande peregrinação de fé. Jovens do Caminho Neocatecumenal, vindos de diversas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais e de Brasília, reuniram-se nas margens da represa da cidade, na chamada Prainha, para participar de um Encontro Vocacional que reuniu aproximadamente 6.500 pessoas.

O encontro teve início às 14h e foi presidido por Dom Luiz Carlos Dias, Bispo da Diocese de São Carlos. Também estavam presentes Dom Paulo Roberto Beloto, Bispo de Franca, e Dom Ângelo Pignoli, Bispo emérito de Quixadá (CE), além de diversos presbíteros convidados e outros que acompanhavam os grupos de jovens.

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

Raúl Viana, da Equipe Responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil – ao lado do Padre José Folqué e de Antonia María (Tonha) Santiago – recordou que, nos dias anteriores, os jovens haviam saído em missão, peregrinando pelas cidades, anunciando o Evangelho em praças e ruas, e testemunhando como o encontro com Cristo transformou suas vidas. Essa experiência se insere no espírito do Ano Jubilar 2025, proclamado pelo Papa Francisco, cujo lema é “Peregrinos de Esperança”.

Fotos: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

“Vocês foram dignos de anunciar a Palavra de Cristo, algo que está acima de nós. Não pensem que é em vão: se vocês falaram e não os escutaram, porque não é o mesmo ter escutado ou não o anúncio da salvação. Ao anunciar, vocês abriram as portas do Céu! Para a vida eterna!”

Raúl Viana.

O encontro se realizou no contexto da Celebração da Palavra, tendo como centro o anúncio do querigma, feito pelo Padre José Folqué. O querigma é o anúncio essencial da fé cristã: Jesus Cristo está vivo, nos ama e deu a vida por nós, e essa é a boa notícia que confere sentido à vida e convida à conversão. Logo no início, padre José afirmou: “Amar é o que falta na sociedade. Mas amar é o que nos ensina na universidade? Não. O amor não se aprende no celular, no TikTok, nem no WhatsApp. O amor se aprende na Igreja Católica.” Ele conduziu os jovens a uma profunda reflexão sobre sua origem divina, recordando que Deus nos amou antes da criação do mundo, que nos gerou no amor e nos chamou à liberdade; uma liberdade que encontra sua plenitude não em fazer o que se quer, mas em escolher amar e viver em comunhão com Ele. O chamado à conversão e à missão se concretizou num convite pessoal:

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

“O Senhor nos trouxe para que possamos nos enamorar em Cristo e caminhar com Cristo. Para viver com Ele, pouco a pouco, em uma comunidade.” E concluiu: “Se alguém está aqui desidratado na fé, Cristo diz: ‘eu estou aqui hoje para dar sentido em suas vidas’.”

Padre José Folqué.

Após a proclamação do Evangelho, Dom Luiz dirigiu uma Palavra aos jovens, preparando-os para o momento culminante do encontro: o chamado vocacional. Ele convidou todos a olharem para a imagem de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso, padroeira de Caconde:

“Olhemos para nossa mãe. Quem se aproxima dessa imagem percebe que ela está com a cabeça um pouco inclinada, esperando que olhemos para ela. Ela nos atrai para nos conduzir a Cristo.”

Inspirado na juventude de Maria, que respondeu com liberdade e fé ao chamado de Deus, o Bispo lembrou:

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

“É pelo sim que nós podemos contribuir para que a graça de Deus se realize. Por meio do nosso sim, Deus faz maravilhas e transforma este mundo.”

Dom Luiz Dias.

Fotos: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil


Chamado Vocacional

 Os catequistas responsáveis pelo Caminho na Diocese de São João da Boa Vista, à qual a cidade de Caconde pertence, Padre Joaquín Antón Carrazoni, Marcos Antonio Pereira Gomes e Silvana Maria dos Santos Oliveira, estavam presentes no Encontro. Padre Joaquín exortou os jovens:

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

“Deus nos convida a ver a beleza que é Cristo, morto e ressuscitado por nós. Essa é a verdadeira beleza. O que nos faz felizes? Poder amar como Cristo. A cada um, Deus dá uma vocação: alguém para amar, por quem gastar a vida. Não tenham medo de se arriscar! De dizer sim a Cristo.”

Padre Joaquín Carrazoni.

Em seguida, Padre José chamou os moços que sentem o chamado ao sacerdócio ou à vida missionária como celibatários leigos. Sessenta jovens responderam colocando-se em pé e recebendo a bênção do presidente da celebração. 

Fotos: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

Por fim, Tonha, leiga celibatária há mais de 25 anos em missão, partilhou sua experiência e dirigiu-se às moças, recordando o testemunho da Serva de Deus Carmen Hernández, coiniciadora do Caminho Neocatecumenal junto com Kiko Argüello, e a beleza da vocação feminina:

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

“A sociedade persegue a mulher por um só motivo: porque ela leva a vida dentro. Tem o útero onde cresce a vida. Nós temos uma comunidade que é um útero da igreja pra nós.” Ela completou: “Ser cristão é ter alguém, Cristo, que sempre diz: ‘eu te amo. Ânimo. Eu estou com você’. Como não dar a vida por Ele? É muito, o que recebemos! A Igreja precisa das mulheres. A primeira que anunciou Cristo ressuscitado foi uma mulher.”

Tonha Santiago.

Diante do chamado para as moças, setenta moças levantaram-se, dispostas a entregar suas vidas a Cristo como religiosas ou missionárias.

Foto: Assessoria de Comunicação -Caminho Neocatecumenal no Brasil

Assessoria de Comunicação
Caminho Neocatecumenal no Brasil

Fonte: https://cn.org.br/portal/jovens-participam-de-encontro-vocacional-em-caconde-sp/

Em Roma, a alegria dos jovens que celebram seu Jubileu

Um grupo de peregrinos do México perto do Coliseu para o Jubileu da Juventude em Roma, Itália. ANSA/MASSIMO PERCOSSI.

De 28 de julho, dia dedicado à chegada e acomodação dos peregrinos, até a vigília de 2 de agosto com o Papa e a Missa na manhã de domingo. Neste meio tempo, os Diálogos com a Cidade, realizados nas praças da cidade, e a Jornada Penitencial no Circo Máximo. Vários eventos paralelos planejados, incluindo aqueles organizados pelas Conferências Episcopais Italiana e Espanhola.

Vatican News

O ritmo forte de uma chuva de verão excepcionalmente forte se mistura aos gritos nas ruas em várias línguas, aos cânticos entoados em coro e ao som de violões e outros instrumentos. Roma está literalmente tomada por jovens de todo o mundo que viajaram de seus países para participar do Jubileu dos Jovens. "O momento mais esperado do Ano Santo" — como disse o arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e responsável pela organização do Ano Santo — que teve início na segunda-feira, 28 de julho, e se estenderá até domingo, 3 de agosto.

Chegada e acomodação

Milhares de peregrinos de várias partes do mundo continuam a chegar a Roma para vivenciar a rica programação apresentada na última quarta-feira, 23 de julho. O próprio Fisichella apresentou a programação, destacando a estimativa de meio milhão de chegadas esperadas. Aproximadamente 370 paróquias, 400 escolas e 40 locais extraescolares, incluindo Centros de Proteção Civil, ginásios esportivos municipais e ginásios, foram disponibilizados para acolher os jovens peregrinos. A Fiera di Roma acolherá 25.000 jovens, oferecendo suas instalações para garantir uma estadia segura e confortável. Graças ao apoio operacional do Departamento Nacional de Proteção Civil, a estrutura se tornará uma verdadeira "cidade dentro da cidade", com instalações e serviços médicos 24 horas.

Apresentados na Sala de Imprensa do Vaticano os eventos dedicados às novas gerações, que serão realizados de 28 de julho a 3 de agosto com participantes de 146 países. Dom ...

Missa de Boas-Vindas

Uma Missa de Boas-Vindas está marcada para esta terça-feira, 29 de julho, na Praça São Pedro, às 19h, presidida pelo próprio arcebispo Fisichella. Os Diálogos com a Cidade têm início às 9h: 70 eventos culturais, artísticos e espirituais animam as praças de Roma na terça, quarta e quinta-feira.

Jornada Penitencial

A sexta-feira será dedicada ao Sacramento da Reconciliação. Para a ocasião, as confissões estarão disponíveis no Circo Máximo das 10h30 às 18h, com mais de 1.000 padres se revezando a cada duas horas sob grandes tendas montadas para proporcionar um alívio das altas temperaturas esperadas. Peregrinos de língua italiana, espanhola, inglesa, francesa, portuguesa e polonesa encontrarão locais para confessar em seu próprio idioma, disponíveis durante todo o evento. Peregrinos de língua alemã, húngara, eslovaca, coreana e chinesa encontrarão locais em seu próprio idioma apenas em horários específicos, que serão publicados posteriormente no site oficial do Jubileu.

Tudo pronto online: do programa aos aplicativos, dos kits à "Julia", a assistente virtual que explica como se locomover na cidade. Todas as informações necessárias para o grande ...

Os eventos em Tor Vergata

No sábado, os portões da área próxima à Universidade Tor Vergata serão abertos às 9h. Para chegar lá, recomenda-se usar apenas transporte público, complementado por rotas de pedestres especialmente organizadas para este fim.

Das 14h às 20h, o palco receberá apresentações musicais e testemunhos, com Rudy Zerbi, Lorena Bianchetti e Paola Arriaza Avilés, Luigi Santarelli e Wallace Freitas, Victor Hernandez e Fabyola Inzunza. Entre os convidados, estarão o trio italiano Il Volo, Sergio Bernal, Matt Maher, as bandas cristãs The Sun e Reale, Thiago Brado, Missionário Shalom e o coral Hakuna Group Music, fundado durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013. O Coral Diocesano de Roma, regido por monsenhor Marco Frisina, com aproximadamente 450 membros, incluindo coral e orquestra, animará a chegada do Papa Leão XIV e a vigília.

Vigília e Missa com o Papa

A vigília de oração com o Papa começará às 20h30, durante a qual três jovens farão perguntas ao Papa Leão XIV sobre os temas amizade, coragem e espiritualidade. Ao final da vigília, os jovens presentes se prepararão para a pernoite, equipados com barracas e sacos de dormir.

Às 9h do domingo, o Papa celebrará a Missa, também em Tor Vergata. Serviços de tradução estarão disponíveis para download nos aplicativos Vatican Vox e Rádio Vaticano, e os eventos do Jubileu da Juventude também poderão ser acompanhados ao vivo pelo canal do Vaticano News no YouTube.

Um serviço de assistência sem precedentes foi predisposto para acompanhar cadeirantes ou pessoas com dificuldades cognitivas e sensoriais até à esplanada de Tor Vergata. Mais de 60 ...

Eventos para pessoas com deficiência

O Serviço Nacional de Pastoral da Pessoa com Deficiência da Conferência Episcopal Italiana (CEI) organizará diversos eventos nos dias 30 e 31 de julho na Basílica de São João Batista dos Fiorentini. Entre as iniciativas programadas estão depoimentos de atletas, moderados por Giampaolo Mattei, presidente da Athletica Vaticana, e encerrados com uma saudação do Padre Riccardo Pincerato, responsável pelo Serviço Nacional de Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal Italiana (CEI). A programação está disponível em: https://pastoraledisabili.chiesacattolica.it/wp content/uploads/sites/55/depliant_giub_giov_pastoraledisabilita_23luglio2025.pdf

Eventos da Conferência Episcopal Espanhola

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) também organizou uma série de eventos para os cerca de 23.000 jovens espanhóis oficialmente inscritos para as atividades do Jubileu. Entre eles, na sexta-feira, 1º de agosto, será realizado um encontro na Praça de São Pedro, organizado pela subcomissão Episcopal para a Juventude e a Infância da CEE. O encontro contará com a presença, entre outros, do presidente da Comissão, monsenhor Luis Argüello, e dos cardeais Juan José Omella e José Cobo. O evento terá início às 18h com três momentos celebrativos intitulados: O Dom da Vida, A Alegria do Perdão e Eu Sou a Porta que Te Abre para a Felicidade. O dia culminará com a Missa às 20h, presidida por Monsenhor Argüello.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF